Comunicado aos Ex-empregados da Empresa South – Produto Santander

Em conformidade com a decisão judicial, já foram feitas as devidas tratativas com o produto Santander.

Assim, dia 16/03, será homologada a lista de representados no processo bem como os respectivos valores de quitação para que os mesmos recebam ainda em março os pagamentos nas condições da legislação, obedecendo a orientação do Excelentíssimo Sr. Juiz da 1ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Vale salientar que foram tomadas todas as medidas sindicais e jurídicas, não havendo motivos para contestar as orientações do Excelentíssimo Sr. Juiz.

Por fim, informamos ainda que os alvarás para liberação de FGTS e Seguro desemprego também serão encaminhados pelo Excelentíssimo Sr. Juiz na audiência do dia 16.

Estamos confiantes na vitória dos empregados no dia 16 de Março de 2016.

Aos Ex-empregados da Empresa South – Produto SKY

Conforme orientação judicial foi protocolizado junto a Diretoria da empresa Sky, a lista dos trabalhadores representados na Ação Coletiva pelo SINTRATEL.

Assim, em obediência a determinação judicial, devemos aguardar a deliberação do Excelentíssimo Sr. Juiz da 1ª Vara do Trabalho de São Paulo dia 16/03/2016 que já se colocou favorável ao pleito dos trabalhadores.

Vale salientar que foram tomadas todas as medidas sindicais e jurídicas, não havendo motivos para contestar as orientações do Excelentíssimo Sr. Juiz.

Por fim, informamos ainda que os alvarás para liberação de FGTS e Seguro desemprego também serão encaminhados pelo Excelentíssimo Sr. Juiz na audiência do dia 16.

Estamos confiantes na vitória dos empregados no dia 16 de Março de 2016.

Mais uma vez retirou à força estudantes que pediam CPI da "máfia da merenda" na Alesp

Estudantes realizaram novo protesto na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), no dia 1º de março, pedindo a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas destinados à merenda escolar.

Novamente foram agredidos e retirados à força pela Polícia Militar.

A confusão teria começado quando o deputado Coronal Telhada (PSDB) exigiu a retirada dos estudantes, após alegar ter sido ofendido por eles. 

Dois jovens acabaram sendo levados para o 36º DP. A Deputada Estadual Leci Brandão acompanhou os jovens e ficou o tempo todo com eles (veja depoimento da Deputada abaixo).

"Máfia da merenda"

As denúncias de pagamento de propinas a gestores do governo de São Paulo para fechamento de contratos com creches e escolas públicas de 19 cidades estão sendo investigadas pela Operação Alba Branca, deflagrada no último dia 19. As irregularidades estariam ocorrendo há pelo menos dois anos.

O presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo estadual Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, estão entre os investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.

Impedimento à democracia

A política não se restringe ás ações dos políticos. A parte mais saudável dela está na manifestação da população em forma de protestos, atuação via entidades da sociedade civil e outras formas democráticas de participação política. E a assembleia legislativa é o palco perfeito para isso, já que lá estão os deputados responsáveis por fazer as leis. Eles foram eleitos pelo povo, que tem todo direito de fiscalizá-los e cobrá-los.

Mas o governo de São Paulo não pensa assim. Toda manifestação acaba em ação violenta da Polícia Militar. Principalmente quando o alvo do protesto é Alckmin e seu governo, como é o caso da máfia da merenda.

É claro que a PM tem culpa. Ela mantém os métodos e a truculência do período de ditadura militar, quando toda forma de manifestação era proibida pelos ditadores, havia prisões arbitrárias, tortura e morte de opositores do regime. Mas é claro também que há orientação do comando da corporação e do governo para descer o cacete.

Com isso fica evidente o caráter autoritário, elitista e antidemocrático do governo Alckmin e seu partido, o PSDB. Provas não faltam. Só não vê quem não quer!

NOTA DA DEPUTADA ESTADUAL LECI BRANDÃO (PCdoB) SOBRE MANIFESTAÇÃO DE ESTUDANTES NA ALESP

Na tarde de 01/03, tivemos a presença de estudantes secundaristas na Assembleia Legislativa de São Paulo se manifestando nas galerias do plenário. No meu mandato, acreditamos na garantia do livre direito de manifestação e que a "Casa do Povo" deve ser ocupada, justamente, pelo povo. Acreditamos, também, que o papel da Polícia Militar, dentro da ALESP,  é, acima de tudo, garantir esse direito e não reprimi-lo usando a violência.

Destaco que os manifestantes eram muito jovens e demonstravam o desejo de participar da vida política do nosso Estado. Nós, Legisladores eleitos pelo povo, deveríamos compreender isso e não punir a juventude por seus excessos e sim abraçá-la, abrindo os caminhos e incentivando-a a participar da vida pública. Afinal, é isso que esperamos da nossa juventude!

Os secundaristas têm o direito de manifestação, seja qual forem suas pautas. Neste caso, também acreditamos na legitimidade da pauta que tratava dos desvios na merenda escolar na rede pública estadual.

Todo Parlamentar deve cumprir o papel de defesa da livre manifestação, em especial, numa Casa legislativa. Por isso, fiz questão de acompanhar pessoalmente os dois jovens detidos pela Polícia até a delegacia, onde permanecemos por algumas horas acompanhando o caso, até a liberação dos dois jovens.

Esperamos que este tipo de conduta não seja mais utilizada na Assembleia Legislativa porque isso só desmoraliza e diminui o Parlamento paulista. Prezemos pela Lei e pela ordem sim. Mas prezemos, sobretudo, pela Democracia e pelos direitos da nossa juventude.

O documentário 'Rastro de Lama' busca apoio por meio de financiamento coletivo; veja como ajudar

Após mais de cem dias da maior tragédia ambiental do país, em Mariana, Minas Gerais, o rastro de destruição persiste no dia a dia das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco. Para retratar o desfecho da catástrofe, as diretoras Aline Lata e Helena Wolfenson lançaram um financiamento coletivo com o objetivo de produzir o documentário Rastro de Lama. 

• Samarco, Vale e BHP vão decidir quem e como indenizar por desastre

A ideia é documentar do início ao fim a tragédia a partir das transformações na vida de dois personagens afetados, Ricardo e Marlon, desde a destruição em Bento Rodrigues até a reconstrução da região. No filme, o futuro incerto será permeado pelo passado de cada um deles, as memórias do desastre, os processos judiciais e o acompanhamento do cronograma de indenização da Samarco.

Reprodução/Helena Wolfenson

O documentário busca ajuda em financiamento coletivo

O projeto será dividido em três etapas, sendo que a primeira parte, de pesquisa, já foi realizada; a segunda será viabilizada através do financiamento coletivo e o resultado final será um curta-metragem; a terceira parte, o longa-metragem, será feito por meio de editais de cinema. Quer contribuir com o documentário? Clique aqui e siga as instruções para fazer a sua doação.

Como surgiu o projeto

Doze dias após a tragédia, Aline e Helena saíram de São Paulo rumo a Mariana e lá foram aos subdistritos atingidos: Bento Rodrigues, Paracatu, Pedras, Camargos, Barra Longa, Gesteira e Barreto. A ideia do documentário nasceu a partir da experiência nesses locais.

Durante esse tempo, as diretoras conheceram algumas pessoas de Bento Rodrigues, dentre elas Marlon e Ricardo, que as levaram para ver o que sobrou do lugar onde cresceram. A partir daí, surgiu a vontade de ir mais a fundo e acompanhar o desenrolar dessa história.

Reprodução/Helena Wolfenson

A ideia é acompanhar o futuro incerto do maior desastre ambiental do Brasil

Personagens

O ponto de partida do documentário é a história de Ricardo e Marlon, que conseguiram fugir da onda de lama que levou tudo o que tinham.

De acordo com a página do projeto, a única coisa que Ricardo teve tempo de pegar foi a sua avó e a roupa do corpo. Já Marlon, cuja casa estava um pouco mais no alto, conseguiu salvar a maioria de seus pertences.

A partir do material já captado no primeiro contato das diretoras com os personagens, elas pretendem retornar para Mariana e aprofundar suas histórias, seguindo viagem pelo rastro que a lama deixou até Linhares, no Espírito Santo.

Reprodução/Aline Lata

O ponto de partida do documentário é a história de Ricardo e Marlon

Assista ao trailer do documentário:

O Sintratel, em defesa dos empregados da Work, convocou a empresa para prestar esclarecimentos aos funcionários para concluir a quitação das rescisões contratuais.

Os trabalhadores da Work debateram em assembleia e aprovaram um acordo discutido em Mesa Redonda entre o Sindicato e a empresa, a fim de garantir uma quitação rápida e preservar todos os direitos trabalhistas.

Pelo acordo, a empresa se comprometeu a pagar os direitos de todos os trabalhadores desligados com parcelamento de até 4 vezes.

Clique AQUI e veja a ata da Mesa Redonda de Negociação entre o Sindicato e a empresa com os detalhes sobre o pagamento da dívida.

Este procedimento diminui os danos à categoria e ainda preserva os empregados de futuros constrangimentos, visto  que o Sindicato  acompanhará todo o processo de quitação,para que os direitos dos trabalhadores sejam honrados pela empresa.

Negociações se estendem, mas patrões já acenam para a reposição da inflação no piso-salarial

Em nova rodada de negociações da Campanha Salarial 2016, realizada na quinta-feira (18/02), o Sindicato patronal (Sintelmark) acenou para um acordo, aceitando a reposição da inflação (11,26%) em nosso piso-salarial.
Todavia, insistem nos 2,82% para os demais trabalhadores.

Das reuniões realizadas até o momento, esta foi a mais significativa, pois ao acenar para um acordo na reposição da inflação para o piso-salarial, os patrões demonstram que estão dispostos ao acordo, já que até o momento insistiam no salário mínimo como base para discussões para a categoria.

O impasse está na correção para os demais trabalhadores, que ganham acima do piso da categoria, já que continuam com a amarga proposta de 2,82%. O que é inaceitável!!!

Nos argumentos, apresentam números pautados na retração da economia, que tem atingido o setor de serviços (inabalado, mesmo nos períodos de baixo crescimento econômico anteriormente), que, inclusive, vem sendo atingido pelo fantasma do desemprego e por aí segue o muro de lamentações patronal.

Diante desses apontamentos, o Sintratel destacou os números positivos do setor, que durante anos gozou de lucros altíssimos, crescimento próspero, mas que jamais serviram como catalisador na valorização dos trabalhadores da categoria. 

O recuo na discussão do piso mostra que a pressão já vai surtindo efeito, pois a reposição da inflação era questão fora do contexto nas discussões.

Outro ponto que merece destaque é que, se por um lado a economia restringe avanços, por outro lado as cláusulas sociais e de saúde devem ser pontos centrais de discussão para o momento.  O que o patronal tem objetado a todo momento.

Outro ponto que devemos nos atentar, é a garantia da data-base 1º de janeiro, ou seja, independente do encerramento das negociações, os trabalhadores terão direito ao período retroativo, o que acarreta outro ganho para categoria.

O momento é de mobilização e participação em todas as empresas!!!

Conquistar a reposição da inflação nos salários parece uma tarefa lógica neste momento, mas não tem sido a realidade na maioria das negociações país afora, pois com a desaceleração da economia e a inflação em alta, diversas categorias sequer tem conquistado a reposição da inflação, estão tendo que fazer acordos de redução de jornada, com redução de salários e direitos para manutenção de empregos.

Várias negociações fechadas nos últimos meses tiveram, na maioria dos casos, ganhos reais nulos ou inferiores aos conquistados no ano anterior.

Sendo assim, a reposição da inflação, principalmente para @s trabalhador@s que ganham o piso salarial no setor é fundamental, já que são a grande população na categoria e os que mais são afetados pela inflação, que impacta diretamente no poder de compra destes salários, que quanto menores sofrem maior desgaste ao longo do ano.

Agora, outro ponto que devemos centrar fogo, é a correção nos salários para os que ganham acima do piso, pois a proposta patronal de conceder apenas 2,82% para estes salários é descabível, precisamos de avanços concretos nesta proposta também. 

Sabemos de todas as dificuldades para negociar esta proposta no atual quadro econômico que se apresenta. Mas a melhoria desta proposta é fundamental, assim como a Regulamentação da Profissão, que impossibilitaria esse leilão salarial que tem se apresentado nas empresas de telemarketing e tem feito @s trabalhador@s serem sua maior vitima. 

Em períodos de dificuldades econômicas os patrões sempre se fazem de mártir, jamais esquecem dos famigerados lucros e se recusam terminantemente em ouvir falar de responsabilidade social. Como se os lucros e resultados das empresas fossem o que há de mais importante no mundo. Nos momentos adversos conclamam @s trabalhador@s a fazer parte dos negócios, já nos períodos de lucratividade abundante nos esquecem facilmente.

Para agravar a situação, no setor de Telemarketing, há acordos rebaixados com empresas de expressão, o que pressiona as demais negociações negativamente, dificultando ainda mais os avanços nos salários e benefícios.

Reforçar a luta

As negociações estão se aproximando do seu momento decisivo. Assim, é fundamental ampliar a mobilização nas empresas. Pois somente assim poderemos avançar nas propostas. 

Nestas próximas semanas a diretoria do Sintratel retornará em diversas empresas do setor consultando os trabalhadores, realizando reuniões e assembléias, a fim de tirarmos diretrizes para o encerramento da Campanha Salarial. Pois diante das inúmeras tentativas, se não houver uma melhoria significativa na correção para os que ganham acima do piso e a reposição da inflação para o piso, teremos que radicalizar o posicionamento.

A participação de todos(as) na mobilização é mais importante do que nunca. O desfecho da campanha ainda não está definido, mas poderá exigir luta e até paralisações para trazer resultados favoráveis aos trabalhadores(as).