O Sindicato está monitorando todos os locais de trabalho e alertando os trabalhadores e trabalhadoras em Telemarketing sobre seus direitos previstos na CLT, além dos contidos na Convenção Coletiva da Categoria.

 

PRESIDÊNCIA: Marco Aurélio Coelho de Oliveira, - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SECRETARIA GERAL/ COMUNICAÇÃO E IMPRENSA: Marcisio Moura - e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: Alex Boccia - (11) 98584-6958 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

DIRETORIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS E ACORDOS COLETIVOS: Alberto Paiva - (11) 98369-0283 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

DIRETORIA DE RELAÇÕES SOCIAIS: Paulo Martins - (11) 94898-1849

DIRETORIA DE SAÚDE: Roberto Pires - (11) 9.4986-4684

DIRETORIA DE CULTURA E FOMENTAÇÃO DO TRABALHO: Ronaldo Lopes - (19) 9.8306-6724 - e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Dados do desmatamento anual da Amazônia representam melhor resultado desde 2019 segundo o Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

 

 

O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2022 a julho de 2023, alcançou 9.001 quilômetros quadrados (km2), o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quinta-feira (9).

Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

Com o resultado, o desmatamento foi o menor em cinco anos, quando registrou 7,5 mil km2, entre 2018 e 2019.

O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável e preciso pelos cientistas.

“Por trás disso, tem a decisão política do presidente Lula, de desmatamento zero; por trás disso, tem a decisão política de que o plano é política transversal e, por trás disso, tem a ação integrada do governo para alcançar esses resultados”, destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista coletiva para detalhar os dados.

Segundo a ministra, entre agosto e dezembro do ano passado, os alertas de desmatamento informados pelo Deter, que é um sistema de alerta também mantido pelo Inpe, registraram aumento de 54%, ainda no governo anterior.

Essa tendência foi revertida este ano, quando a redução da perda vegetal na Amazônia foi de 42%.

Nos 70 municípios considerados mais desmatadores da floresta, o Inpe informou queda de 42,1% este ano em relação ao anterior.

Já entre os estados, houve queda expressiva no Amazonas, de 40%, após três anos de alta. O desmatamento também caiu no Pará (-21%) e em Rondônia (-42%), mas aumentou 9% no estado de Mato Grosso entre agosto de 2022 e julho de 2023.

Na comparação com o ano passado, a redução de desmatamento da Amazônia totalizou 2.593 quilômetros quadrados, o que, de acordo com o Inpe, representa uma emissão evitada de 133 milhões de toneladas de carbono equivalente.

Esse volume representa queda de 7,5% das emissões nacionais de CO2. A atual meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento no bioma até 2030.

 

Medidas

Entre as ações que levaram o governo a reverter a tendência de aumento na supressão florestal da Amazônia, está a elevação de multas e embargos emitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Houve um aumento expressivo de multas e embargos do Ibama, com a adoção de tecnologia remota para multas e embargos, apreensão de produção em áreas embargadas e destruição de bens apreendidos nessas áreas. Uma ação muito importante, desenvolvida pelo Serviço Florestal, foi o cancelamento e suspensão de pendências nos registros do Cadastro Ambiental Rural sobrepostos em territórios indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas”, disse o secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

No caso do Ibama, houve incremento de 104% na aplicação de multas (5.169) este ano.

Já o ICMBio, responsável pela gestão de unidades de conservação, como parques nacionais, registrou aumento de 320% de multas, totalizando 1,7 mil sanções.

Com isso, houve queda de 58% do desmatamento nessas áreas.

Entre outras ações, Lima citou a reinstalação da Câmara Técnica de Destinação de Terras Públicas, a retomada do Fundo Amazônia e a atualização do Plano Safra para induzir agricultura de baixo carbono como ações estruturantes do governo na contenção do desmatamento.

 

informações da Agência Brasil

MPF denunciou casal que submetia trabalhadora a jornadas exaustivas e até a agressões; empregadores alegaram que ela era “pessoa da família”

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou, nesta segunda-feira (28/8), que denunciou um casal por submeter uma mulher a trabalho escravo durante 33 anos em São Paulo. A vítima cumpria jornadas exaustivas, vivia em condições precárias e sofria agressões físicas e constrangimentos morais.

De acordo com o MPF, a trabalhadora prestava serviços domésticos à família no Brás, região central da cidade, e em uma loja do casal no mesmo bairro. Ela foi recrutada pelo casal em um albergue em 1989 – na época, ela vivia em situação de rua.

 

A mulher passou as três décadas seguintes trabalhando sem remuneração, descanso semanal, férias, registro em carteira nem recolhimento de parcelas previdenciárias. As jornadas frequentemente começavam às 7h e se estendiam até as 22h ou mais tarde – o que, para o MPF, configura situação análoga à escravidão.

Trabalho escravo: PF investiga aliciamento de paraguaios em SP

Além disso, a rotina da trabalhadora era vigiada por câmeras, inclusive no equipamento instalado na porta da edícula em que ela vivia.

 

Acordo não cumprido

O MPF informou que o casal havia firmado um acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego em 2014, ocasião em que se comprometeu a fazer o registro em carteira da mulher, pagar seus salários e saldar outras obrigações trabalhistas. Porém, o acordo não foi cumprido.

A trabalhadora só deixou a casa da família em julho do ano passado, após conseguir vaga de acolhimento em um centro de assistência social de São Paulo. Na ocasião, o casal tentou fugir de suas responsabilidades e alegou que a mulher era “uma pessoa da família”.

Fonte:  

 

Conforme aprovado em assembleia da categoria, os(as) trabalhadores(as) não filiados(as) ao SINTRA TEL, poderão exercer o direito de oposição aos descontos, mediante manifestação escrita e assinada através de Carta Registrada - A-R, ou na própria entidade sindical.

O atendimento para recepção das cartas de oposição, serão protocolados de segunda-feira a sexta-feira das 10h às 16h, em até 30 (trinta) dias corridos, a contar da assinatura deste instrumento, em atendimento ao cronograma em epígrafe, no prazo de 04/03 a 02/04 de 2024.

De acordo com Indicador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em um ano, comida ficou mais barata para famílias de baixa renda

 

O recuo no preço dos alimentos e bebidas ajudou a inflação a pesar menos no bolso das famílias de baixa renda nos últimos 12 meses, na comparação com os lares de renda média e alta.

A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira (17).

Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 5,19%, a inflação para as famílias com renda muito baixa foi de 3,9%. Já para as de renda baixa, 4,45%.

De acordo com o indicador do Ipea, é considerada renda muito baixa a família que recebe até de R$ 2.015 por mês. As de renda baixa estão na faixa de R$ 2.015 a R$ 3.022.

 

Inflação acumulada

Nos lares com rendas média-alta e alta, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 5,95% e 6,41%, respectivamente.

São classificadas como renda média-alta os grupos familiares que recebem de R$ 10.075 a R$ 20.151. Os de renda alta têm rendimento superior a R$ 20.151.

Com recuo de alimentos, inflação acumulada é menor para os mais pobres. Arte: Inflação por faixa de renda. Arte: Dimac/Ipea

 

Alimentos

Tanto na inflação acumulada de 12 meses quanto na setembro, o custo dos alimentos foi o item que mais aliviou o peso no orçamento dos mais pobres. São quatro meses seguidos de recuo no preço da comida.

Em setembro, esse comportamento foi motivado pelos preços do feijão (-7,6%), farinha de trigo (-3,3%), batata (-10,4%), carnes (-2,9%), aves e ovos (-1,7%), leite (-4,1%) e o óleo de soja (-1,2%).

Esse alívio é sentido mais fortemente pelas famílias com rendas mais baixas, “dado o peso desses itens nas suas cestas de consumo”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras. Ou seja, famílias mais pobres gastam, proporcionalmente, mais com comida que as mais ricas.

 

Outros gastos

Ainda no mês passado, pelo lado da alta de preços, os reajustes de 1% nas tarifas de energia elétrica e de 2,8% da gasolina fizeram dos grupos habitação e transportes os principais focos de pressão para todas as classes de renda.

No entanto, para os segmentos de renda mais alta, além do aumento dos combustíveis, as altas de 13,5% das passagens aéreas e de 4,6% dos transportes por aplicativo forçaram uma alta mais forte do grupo transportes, uma vez que esse gasto pesa mais no orçamento destas famílias.

No acumulado dos últimos 12 meses, os itens que mais pesaram para todas as famílias foram transportes (1,63%) e saúde e cuidados pessoais (1,10%).

Nessa comparação, o grupo de renda muito baixa também sofreu menos impacto negativo que o de renda alta.

Enquanto o transporte apresentou inflação de 1,01% para o grupo renda muito baixa, foi quase o dobro (1,94%) para a renda alta.

Em relação à saúde e cuidados pessoais, foi de 1,01% e 1,26%, respectivamente.

 

informações da Agência Brasil

 

Abertura de empregos subiu 97,6% em relação a março do ano passado

 

Após dois meses de recuo, a criação de emprego formal subiu em março. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 195.171 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A criação de empregos cresceu 97,6% maior que a do mesmo mês do ano passado. Em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.

Nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

SETORES

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em março. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 122.323 postos, seguido pela construção civil, com 33.641 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com a criação de 20.984 postos de trabalho.

O nível de emprego aumentou no comércio, com a abertura de 18.555 postos. Somente a agropecuária, pressionada pelo fim da safra de vários produtos, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 332 vagas.

DESTAQUES

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 44.913 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 35.467 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 17.876 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.566 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

REGIÕES

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em março. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos. O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo, e cinco extinguiram vagas. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos), Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). As maiores variações negativas ocorreram em Pernambuco (5.266 postos), Paraíba (815) e Rio Grande do Norte (78).

Edição: Fernando Fraga

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-04/caged-registra-criacao-de-1952-mil-postos-de-trabalho-em-marco

No mês das mulheres, o parque de diversões Hopi Hari oferece uma promoção especial para celebrar e homenagear as mulheres. 

Durante todo o mês de março, as mulheres que estiverem acompanhadas de um pagante não precisarão pagar a entrada para aproveitar as atrações do parque. Essa é uma ótima oportunidade para se divertir e desfrutar de momentos especiais em um dos maiores parques de diversões do Brasil.

A promoção é válida de 1º a 31 de março, permitindo que as mulheres usufruam de um dia repleto de aventuras e entretenimento sem custo adicional. 

Com uma variedade de atrações emocionantes, shows e atividades para todas as idades, o Hopi Hari é o local ideal para uma experiência inesquecível. 

Não perca a chance de aproveitar essa oferta especial e celebrar o mês das mulheres em grande estilo no parque temático Hopi Hari.

Com horas para que os contratos com três grandes empresas de carros de Detroit – Ford, GM e Stellantis/FiatChrysler – expirem no final de 14 de setembro, o Presidente do UAW, Shawn Fain, revelou uma estratégia de “greve de pé”, de ter locais selecionados em greve em plantas selecionadas em cada das empresas automobilísticas.

E, se as empresas de carros não voltarem a si e concordarem com novos contratos lucrativos cobrindo os 150.000 trabalhadores – pactos para compensar por 15 anos de estagnação salarial, sistemas de pagamento de dois níveis e cortes em benefícios de saúde e pensões – mais e mais locais entrariam nos dias seguintes, ele disse.

Fain passou parte da sessão de informação em vídeo de 75 minutos com milhares de membros na noite de quarta-feira colocando o conflito entre as empresas de carros e os trabalhadores em termos de classe. Ele não fez rodeios.

“Eu quero que nós nos levantemos contra a ganância corporativa”, ele declarou. “É a classe trabalhadora versus a classe bilionária”.

“Essa é uma greve de pé contra a desigualdade massiva”, assim como as históricas e bem-sucedidas greves sentadas dos anos de 1930, ele adicionou.

Fain expôs a estratégia de greve em uma sessão sindical, que foi ao ar em 13 de setembro, no Facebook. Uma sessão de vídeo de acompanhamento, marcada para a noite de 14 de setembro, vai listar os primeiros locais a sair caso as negociações não levem a lugar nenhum.

E, pelo que Fain disse no resto desse vídeo, essa saída é provável.

 

Distantes em dólares

Dólares, ou a falta deles, são a principal questão, e os dois lados ainda estão distantes. Mas, como uma jovem trabalhadora do UAW disse mais tarde, os trabalhadores sofrem com as condições dentro das plantas, também.

Essas condições incluem 12 horas por dia de trabalho de movimento repetitivo excruciante, horas extras obrigatórias, intervalos tão curtos – 10, 10 e 20 minutos – que quase não há tempo para correr até o banheiro, horas extras obrigatórias e trabalho obrigatório a cada terceiro domingo, também.

A jovem trabalhadora disse ao People’s World que ela começou há um ano ganhando $16,25 dólares por hora por causa do sistema de dois níveis, que o UAW está tentando eliminar. Um ano depois ela está fazendo $17,25 dólares por hora, um salário que é menos do que muitos trabalhadores em fast-food ganham. As regras atuais não permitem que ela tenha aumento por oito anos.

Um trabalhador no nível mais alto que faz o mesmo trabalho perto dela na linha é pago duas vezes mais do que ela.

Ela tem apenas 55 segundos para pular no veículo passando por ela na linha e desempenhar várias tarefas no veículo, incluindo conectar cabos importantes. A empresa devia permitir mais tempo para fazer o que ela tem que fazer no veículo, ela disse. Pular para dentro e para fora veículo após veículo está devastando seus joelhos, ela disse.

Imediatamente após que os 55 ou 60 segundos terminam, ela tem que pular no próximo veículo e repetir as mesmas tarefas, repetidas vezes, por 12 horas cansativas com apenas três intervalos por dia, dois de 10 minutos e um outro de 20 minutos. “É uma longa caminhada, 5 minutos a caminho do banheiro”, ela disse, “e o mesmo para a cantina, então muitos tentam evitar deixar nossas estações completamente, as pessoas deitam nos carrinhos perto da linha apenas para descansar um pouco”.

Ela descreveu como os trabalhadores são escritos como “ausentes” no dia que eles voltam de uma falta. Resumidamente, a ideia empurrada na mídia de direita que os trabalhadores automobilísticos são “mimados” e já tem muitas compensações, é totalmente falsa.

As Grandes 3, disse Fain, propuseram cortar essa progressão em dois níveis para quatro anos. Os chefões das empresas automobilísticas estão tentando evitar desistir do sistema de dois níveis.

Fain reportou pouco progresso em questões econômicas. Para compensar as perdas passadas, o UAW quer aumentos de maneira geral de pelo menos 41% em quatro anos, restauração dos aumentos do custo de vida – forçados a sair quando a administração Obama montou um pacote de resgate para as então falidas GM e FiatChrysler – aumentos de pensão para aposentados, que não tiveram aumento em uma década, e cuidados de saúde melhorados, entre outros objetivos. As demandas monetárias do sindicato são minúsculas, quando comparadas com as enormes quantias de dinheiro sendo arrecadadas pelos executivos das empresas, dinheiro que eles puderam usar para encher seus bolsos, às custas de concessões que eles obtiveram dos trabalhadores no passado.

As empresas ofereceram aumentos de entre 17,5% (Stellantis) e 20% (Ford) a cada quatro anos e meio, mais bônus de assinatura único. A participação nos lucros diminuiria 21% sob a proposta da Ford e 29% sob a da GM. A Stellantis não tinha apresentado uma proposta até a última noite.

 

As empresas resistem a concessões para os trabalhadores

As empresas também não se mexeram para acabar com as horas extras obrigatórias ou restaurar os Ajustes de Custos de Vida, conhecidos como COLA. Sua maior concessão econômica até agora é adicionar o décimo de junho como um feriado. Ninguém mencionou os longos turnos, e as empresas desligaram a demanda do UAW para ganhar tempo para a família dos trabalhadores, via semanas de 32 horas, por pagamento de 40 horas.

Ainda a grande mídia repete pontos de discussão das empresas automobilísticas de que eles ofereceram ao UAW os melhores contratos de todos os tempos. Ou ela torce a história chamando o UAW de ambicioso ou, na NBC, prevendo que uma greve faria aumentar os preços dos carros, então encontrando um distribuidor para dizer isso, sem maiores investigações.

A resposta de Fain: “Confie no seu sindicato” para dizer a verdade sobre as demandas dos trabalhadores e as respostas das empresas.

Os membros do UAW não concordam com a inclinação da grande mídia. Longe disso. E um trabalhador veterano da Ford e uma vez líder sindical local adicionou que o humor no chão de fábrica é que os trabalhadores estão prontos e militantes.

Nos últimos 10-15 minutos da transmissão, Fain percorreu os comentários transmitidos no chatbox da sessão de vídeo. Centenas escreveram a favor de entrar em greve em todas as três empresas em todas as suas plantas, tudo ao mesmo tempo, se não houver contratos novos e aceitáveis pelo prazo final de 23h59, Hora do Leste, 14 de setembro.

Fain agradeceu as demandas dos comentadores, mas explicou que o comitê de negociação inteiro do sindicato, que esteve presente em todas as sessões com as 3 de Detroit, concordou que a estratégia “Levante pelos trabalhadores! Levante pela América”! foi a melhor rota para seguir. E houve relatórios noturnos sobre os progressos nas negociações, ou a falta disso, uma mudança das ações dos líderes anteriores do UAW.

“Eu vejo as pessoas querendo sair de uma vez”, disse Fain. “Isso ainda é uma opção… Nós podemos entrar em greve em todas as Grandes 3 de uma vez. Mas, se você não foi chamado para entrar em greve, continue a trabalhar até que você seja.

O ponto, ele diz, é manter as empresas de carros desequilibradas, imaginando quais plantas o UAW vai chamar para a greve em seguida. Fain disse aos locais que não estavam na lista da greve inicial para ficarem prontos, e enquanto isso participarem em comícios e linhas de piquete onde eles podem, e outros atos pró-trabalhador.

“Essa é uma decisão por muitas pessoas, que estão em suas equipes, tentando descobrir a melhor maneira para traçar estratégias” para fazer novos e generosos contratos ocorrerem, ele disse.

A nova estratégia é uma de várias inovações que Fain e sua equipe de reforma instituíram no UAW, desde que eles assumiram o influente sindicato cinco meses atrás. A outra são reuniões de massa, tanto nas plantas como via vídeo, para manter os membros constantemente informados e engajados em questões que estão os forçando a saírem para as linhas de piquete. Antigos líderes do UAW mantinham as negociações atrás de portas fechadas e contratos sob sigilo até apresenta-los aos trabalhadores como produtos finalizados.

Fain tinha um outro ponto: as empresas de carros ganharam $251 milhões de dólares em lucros no último contrato e os lavraram recompra de ações para investidores de Wall Street e salário anual multimilionário e vantagens para os chefões corporativos, não para os contracheques dos trabalhadores.

Os membros do sindicato merecem sua parte justa dos lucros que eles fizeram para as empresas de carros.

Essa não é apenas sua opinião, Fain declarou. Em demonstrações de solidariedade, é a dos membros.

 

Mark Gruenberg é jornalista e chefe do escritório de Washington D.C. do People’s World.

John Wojcik é editor-chefe do People’s World.

Fonte: People´s World

 

Tradução: Luciana Cristina Ruy

Pesquisa apontou ainda que 58% dos brasileiros não têm recursos suficientes para passar o mês

 

Estatística: 58% dos trabalhadores não têm recursos suficientes para viver durante o mês e 84% dos empregados afirmaram não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superasse os R$ 10 mil

Organizar as contas de casa é tarefa impossível para muitos. E o motivo pode nem sempre ser a desorganização ou a falta de planejamento: a falta de recursos para poupar e planejar também limita a estratégia de garantir fundos para a realização de sonhos e custear emergências.

Esse cenário é o que notou a Zetra, empresa de tecnologia mineira que desenvolveu um sistema capaz de promover o bem-estar financeiro por meio dos salários pessoais. Segundo uma pesquisa encomendada pela fintech e realizada com 800 profissionais de empresas públicas e privadas em todas as regiões do Brasil, 58% dos trabalhadores não têm recursos suficientes para viver durante o mês. Há mais agravantes: 84% dos empregados afirmaram na ocasião não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superasse os R$ 10 mil.

Lidar com finanças, de fato, não é fácil. Nesse sentido, o uso do crédito consignado pode resolver alguns gaps e devolver saúde para o orçamento familiar. O consignado, vale lembrar, é um tipo de empréstimo em que a prestação é descontada da folha de pagamento. A modalidade, exatamente por ser desconto direto, é uma das operações com os menores juros de mercado.

“A contratação do crédito consignado precisa ser feita com responsabilidade. Planejar e priorizar os gastos é muito importante. Então, ao receber o valor, é preciso saber que ele tem destino certo e juros menores. Assim, as contas poderão ser reestabelecidas prontamente”, pontua a educadora financeira da Zetra, Andreza Stanoski.

 

Mas quando é o momento de contratar empréstimo consignado?

Andreza ressalta que o modelo é uma excelente opção em caso de necessidades, principalmente devido às baixas taxas de juros. Também, é válido quando a parcela cabe no bolso e não compromete demais o orçamento no fim de um mês. “É interessante ainda ao começar um negócio ou fazer reforma na sua casa. Assim, não faltará nenhum dos materiais necessários”, pontua. A modalidade também é opção para quem pensa em quitar dívidas cujos juros sejam maiores (cartão de crédito e cheque especial) do que do consignado, permitindo reduzir o valor dos juros pagos.

 

Andreza Stanoski Rocha, educadora financeira da Zetra

Por outro lado, o crédito consignado não é interessante, por exemplo, quando o dinheiro for destinado a um terceiro, como empréstimo ou para as compras do dia a dia. “Nesse caso, é melhor você rever o orçamento e cortar gastos desnecessários”, assinala Andreza. A educadora alerta ainda que a modalidade não é eficaz em aplicações. “Os juros desse empréstimo, mesmo sendo baixos, não superam os rendimentos de investimentos conservadores.

 

Vantagens x desvantagens

Quem opta pelo crédito consignado vai pagar menos juros (na comparação com outras modalidades de empréstimo de crédito pessoal), e quem deve na praça também pode emprestar: devido ao pagamento automático, é irrelevante a situação devedora do cliente.

Por outro lado, ao mesmo tempo que a dívida de longo prazo pode ser tornar uma vantagem, ela também pode colocar quem empresta em situações complicadas. “Se você tiver o empréstimo descontado todo mês no seu salário, terá condições de equilibrá-lo com outras dívidas por um grande período?”, questiona a educadora. Para Andreza, a educação financeira com base forte traduz-se em decisões assertivas e em empréstimos bem feitos e apenas necessários.

 

Fonte: https://www.segs.com.br/seguros/373353-84-dos-trabalhadores-nao-conseguem-custear-emergencias-que-superem-os-r-10-mil

A retomada do programa Minha Casa, Minha Vida neste terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já trouxe resultados positivos para a economia. E pelo que tudo indica, terá impacto positivo também para os trabalhadores, com a criação de empregos no setor da construção civil neste ano. A previsão é de pelo menos meio milhão de vagas, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom-CUT), Claudio Gomes, o Claudinho.

No acumulado de 2023 até novembro, foram criados 235.975 empregos com carteira (9,75% sobre dezembro de 2022). No acumulado em 12 meses, também até novembro, a construção abriu 158.773 empregos (6,36%). Os dados são do “novo” Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MTE.  

O governo federal contratou 720 mil unidades habitacionais do programa em 2023, conforme o Ministério das Cidades. A expectativa é construir 2 milhões de moradias até 2026, com orçamento de R$ 13,7 bilhões.

Nos primeiros 10 meses de 2023, as vendas de imóveis residenciais cresceram 23,5% na comparação com igual período do ano anterior. Em grande medida impulsionadas pelo programa federal. Dos 126.774 empreendimentos comercializados, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira (11), 70,3% fazem parte do novo Minha Casa, Minha Vida. O programa amenizou a queda total nos lançamentos de imóveis no Brasil, que foi de 7,7%.

 

Juros mais baixos, maior acesso à casa própria

Na avaliação do presidente da Conticom, esses números positivos decorrem da queda de juros em dois pontos percentuais. Em agosto estava em 13,75% e chegou a 11,75%, em dezembro. Por isso, Claudinho prevê que, com a expectativa da Selic atingir até o final deste ano 9% a 8%, o mercado imobiliário vai crescer ainda mais.

“A queda nos juros foi fundamental para que os empreendimentos imobiliários fiquem mais acessíveis à população. As construtoras e os investimentos ficam mais animados em comprar um imóvel e com isso cresce o emprego de toda a cadeia da construção civil, do pedreiro ao marceneiro”, disse. “Até 2025 esperamos que o setor da construção civil gere cerca de 1,5 milhão de vagas de trabalho em toda a cadeia da construção civil”, disse.

Causa otimismo no dirigente a expectativa de retomada de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com verba de R$ 1,7 trilhão. Do total, 80% será destinado a obras de infraestrutura, como a construção de aeroportos e rodovias, que vão aquecer o mercado formal do emprego no setor.

“À medida que a indústria começa a andar o mercado informal vai perdendo os informais e os salários também aumentam. Com pleno emprego o trabalhador tem mais poder de negociação. Chegamos a ter no segundo mandato do presidente Lula falta de profissionais para atender a demanda”, disse.

 

Empregos mais seguros

Apesar do otimismo com a perspectiva de criação de empregos, as condições de trabalho que serão oferecidas nas obras do PAC preocupam o dirigente. Para Claudinho, é preciso maior fiscalização para proteger os trabalhadores de atravessadores, que os levam para locais distantes de suas famílias, onde ficam inclusive sem meios de comunicação.

Para evitar que situações assim se repitam, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou um grupo de trabalho que discute propostas para um pacto nacional sobre trabalho decente no setor da construção civil no Brasil. O GT é composto por 18 membros, incluindo Claudinho, além de representantes do próprio MTE, dos empregadores (indústria da construção e incorporadores imobiliários) e demais trabalhadores. Completam a Mesa dois observadores, um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e outro da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na bancada dos trabalhadores foram empossados mais cinco dirigentes indicados por outras centrais (UGT, Força Sindical, CTB, NCST e CSB).

O grupo tem prazo de 60 dias para concluir os trabalhos e apresentar proposta de texto do pacto nacional em defesa do trabalho decente na construção civil. A próxima reunião deverá ocorrer neste mês, mas ainda não tem data marcada.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Segundo Luiz Marinho, desconto terá limite e será acordado em assembleia. Desenhada por um grupo de trabalhadores e empregadores, proposta será submetida à avaliação do presidente Lula.

 

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu nesta quinta-feira (24) a criação de uma contribuição sindical não obrigatória — chamada por ele de "contribuição negocial".

Marinho afirmou que a cobrança funcionará de forma diferente do chamado imposto (ou contribuição) sindical, que passou a ser opcional em 2017 (relembre mais abaixo).

Segundo o ministro, para ser efetivada, a cobrança precisará ser aprovada pela assembleia de trabalhadores. O mecanismo é apontado por Luiz Marinho como o ponto central de divergência com a antiga contribuição sindical.

“O imposto sindical era imposto de forma compulsória, gostando ou não gostando, chorando ou não chorando, era descontado. Agora, a grande diferença é que é uma contribuição negocial, por causa das negociações. Se não houver negociação, não há que pedir contribuição”, disse, em entrevista ao programa "Voz do Brasil", da Empesa Brasil de Comunicação (EBC).

Até a reforma trabalhista, a contribuição sindical correspondia ao pagamento de um dia de trabalho no ano. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou pedidos para tornar novamente obrigatório o pagamento.

No formato anterior, o desconto era obrigatório para todos os trabalhadores formais e já era debitado na folha de pagamento. O valor arrecado era destinado às centrais sindicais que representam a categoria e coparticipantes.

Segundo Luiz Marinho, a proposta da chamada "cobrança negocial" prevê a criação de um teto para os descontos aprovados em assembleia.

“O que circula é que seria no máximo 1% da renda anual, mas isso é o teto. Assembleia pode decidir que é 0,5%, assembleia pode dizer que é 0,25%, dizer que é 0,75%, pode decidir que não é nada. Vai depender da aprovação da assembleia."

De acordo com o ministro, o projeto da nova contribuição para financiamento dos sindicatos no país tem sido desenhada por um grupo de trabalhadores e empregadores.

A expectativa, ainda segundo ele, é que o texto deve ser apresentado em até 15 dias.

“Se estiver redonda, se estiver tudo 'ok', nós submetemos ao presidente Lula. E a tendência é, depois, em sequência, encaminhar ao Congresso Nacional", afirmou.

 

Pleito dos sindicatos

A criação de uma alternativa para suprir a extinção do imposto sindical é defendida por centrais sindicais junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde a campanha ao Planalto, em 2022.

Isso porque, desde a derrubada da cobrança obrigatória, as entidades têm alegado dificuldade de financiamento das atividades com a mudança.

Já eleito, em dezembro de 2022, Lula chegou a dizer, após reunião com representantes sindicais, que o governo e as centrais teriam de "convencer" o Congresso sobre a necessidade de financiamento dos sindicatos.

“Vamos ter que convencer a Câmara dos Deputados de que as finanças dos sindicatos serão decididas pelos trabalhadores em assembleia livre e soberana”, afirmou Lula, segundo nota divulgada pelo PT à ocasião.

Nesta quinta, Luiz Marinho afirmou que é preciso fortalecer o movimento sindical e que isso depende de "condições".

"Um país democrático pressupõe ter sindicatos representativos e fortes. Para isso, é preciso ter condições", disse.

"Para os sindicatos terem assessorias técnicas capazes, competentes, para bem representar, para fazer o melhor acordo possível, para visitar o Congresso Nacional, o Senado, a Câmara, o governo, os governos estaduais, municipais, hotel custa, viagem de avião custa, aliás como custa, portanto, é preciso que eles tenham condição financeira para isso", completou.

 

Fonte: G1

A mais recente lista de trabalho análogo à escravidão incluiu 132 empregadores e excluiu outros 17. Na relação atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, constam 289 nomes, envolvidos em processos encerrados, isto é, em que não cabem mais recursos para as partes. Venâncio Aires é o município do Rio Grande do Sul com mais casos e tem quatro registros, com 15 trabalhadores envolvidos.

 

Os episódios na Capital do Chimarrão envolvem pessoas físicas e jurídicas e se concentram em localidades próximas da RSC-287. Segundo a lista disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os casos, que permanecem no cadastro do governo federal por dois anos, foram em Linha Campo Grande Linha Mangueirão, Picada Mariante e Linha Rincão de Souza.

 

Pela atualização, é possível observar que em 18 estados e no Distrito Federal as equipes de fiscalização identificaram esse tipo de violação de direitos humanos.  Além de Venâncio Aires, outros municípios gaúchos figuram no quadro negativo. São Borja, Quaraí, Morro Reuter, Triunfo, Esmeralda, São Francisco de Paula, Fontoura Xavier e Farroupilha fazem parte da lista.

 

O QUE É TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO?

A legislação brasileira atual classifica como trabalho análogo à escravidão toda atividade forçada – quando a pessoa é impedida de deixar seu local de trabalho – desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão.

 

 

 

Fonte: Portal Arauto