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CUT e mais 18 entidades integram o Conselho. Rede Trans Brasil criticou a atuação por não participar do conselho, atacando de forma leviana as demais entidades. Em nota Conselho rebate acusações

 

 

Entidades que integram o Conselho Nacional LGBTQIA+ (CLGBTQIA+) do governo federal, entre elas a CUT, se pronunciaram no dia 9 de dezembro, por meio de nota oficia, contra acusações feitas pela presidência da Rede Trans Brasil à Secretaria Nacional LGBTQIA+. A entidade expressou, também por meio de suas redes sociais, um ‘descontentamento’ com a atuação da Secretaria, afirmando ser ‘perversamente excluída e boicotada pelo processo de participação social’.

No entanto, ressaltam as entidades que fazem parte do conselho, o processo de seleção para a composição foi feito de maneira criteriosa, com rigor, garantindo a legitimidade das organizações presentes e com ratificação pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

Os critérios foram definidos no Edital no 1, de 26 de abril de 2023, “e não deveriam ter sua participação neste conselho contestadas por quem não deseja manter diálogo respeitoso, democrático e franco, e opta por acusações graves que não encontram respaldo na realidade ou em fatos comprobatórios”, ressaltam as entidades na nota pública.

Ainda na nota (leia a íntegra abaixo), as entidades exigem respeito e reafirmam seu compromisso e reconhecida atuação “em prol da comunidade LGBTQIA+”.

Para o secretário nacional LGBQTIA+ da CUT, Walmir Siqueira, a Rede Trans Brasil não pode ‘culpar’ as demais entidades, julgando-as não idôneas, por não ter sido selecionada para fazer parte do Conselho.

“As entidades que hoje estão no CLGBTQIA+ foram escolhidas democraticamente, dentro dos parâmetros legais e em nada ajudará nas lutas pelas nossas causas a Rede Trans Brasil atacar as entidades e a própria estrutura do Conselho”, diz Walmir.

O dirigente avalia que Tathiane Araújo, presidente da Rede Trans, foi infeliz ao fazer as acusações e que o tempo de questionar a não participação ‘já passou’.

“Esse Conselho já está formado há meses, já tem suas resoluções, tem sua atuação constituída, portanto, não cabe nenhum tipo de ataque à integridade das entidades participantes, entre elas a CUT”, reforça o dirigente.

"Já temos ataques suficientes da extrema direita. Temos que nos unir e condutas dessa natureza nada contribuem para que possamos levar adiante nossas lutas. Esse ataque foi completamente fora de propósito" - Walmir Siqueira

O secretário da pasta LGBTQIA+ da CUT conclui afirmando que a Central, assim como as outras entidades, lamenta a atitude, advinda de uma entidade parceira de movimentos e de grande responsabilidade que “está se perdendo com acusações mentirosas ao Conselho”.

Ressalta ainda que à época do governo Bolsonaro, a mesma entidade não fez nenhuma crítica ao desmonte das representações nos Conselhos e que a população trans, na atual composição, tem quatro entidades representativas.

 

Leia a íntegra da nota

 

Nota pública do CNLGBTQIA+ em relação as acusações feitas pela Rede Trans Brasil

O Conselho Nacional LGBTQIA+, representado por suas diversas organizações comprometidas com a promoção e defesa dos direitos da população LGBTQIA e órgãos do governo brasileiro, vem a público contestar as acusações absurdas e infundadas advindas da presidência da Rede Trans Brasil através de comunicação feita à Secretaria Nacional LGBTQIA+ que visam construir narrativas no intuito de deslegitimar as instituições que compõem o CNLGBTQIA+.

As dezenove organizações da sociedade civil integrantes e representações do governo, além de exigirem respeito, são legítimas, reconhecidas publicamente por suas atuações em prol da comunidade LGBTQIA+ e foram selecionadas conforme critérios definidos no Edital no 1, de 26 de abril de 2023, e não deveriam ter sua participação neste conselho contestadas por quem não deseja manter diálogo respeitoso, democrático e franco, e opta por acusações graves que não encontram respaldo na realidade ou em fatos comprobatórios.

Ressaltamos que a primeira composição do CNLGBTQIA+ foi estabelecida de maneira criteriosa, considerando diversos elementos, como o tempo de atuação, abrangência, participação prévia em conselhos nacionais, além de assegurar a representatividade equilibrada dos diferentes segmentos da comunidade LGBTQIA+. O processo de seleção foi conduzido com rigor, garantindo a legitimidade das organizações presentes e ratificado pelo Ministro dos direitos humanos e cidadania.

O CNLGBTQIA+ reitera seu compromisso em promover a participação social, mantendo diálogo constante com as organizações que, embora não tenham integrado o CNLGBTQIA+ no primeiro biênio, continuam sendo valorizadas e engajadas na busca pelos direitos humanos. O processo eleitoral, a partir do segundo biênio, reforçará ainda mais a transparência na composição do conselho e às instituições que não estão na atual composição poderão pleitear a participação em outras oportunidades.

Convocamos todas as pessoas comprometidas com a luta pelos direitos LGBTQIA+ a permanecerem atentas às tentativas de deslegitimarão deste espaço, compreendendo que tais ações buscam enfraquecer um órgão vital para o diálogo com o governo e a representação social da comunidade. Juntes, resistiremos contra qualquer ameaça à nossa luta mobilizada, repudiando métodos que visam minar os avanços conquistados.

 

Brasília-DF, 09 de dezembro de 2023.

 

O conselho

Quatro anos após ser extinto pelo governo anterior, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criou o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras, o CNLGBTQIA+.

A garantia das condições de igualdade, equidade e dos direitos fundamentais das pessoas LGBTQIA+ é uma das principais missões do colegiado. O Conselho foi criado no dia 6 de abril deste ano por meio de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida

Dentre as competências do conselho estão a colaboração com o governo na elaboração de critérios das ações governamentais transversais e setoriais; a proposição de estratégias de monitoramento das ações governamentais voltadas às pessoas LGBTQIA+; o acompanhamento das dotações orçamentárias da União e de proposições legislativas que tenham implicações sobre a população; dentre outras. O CNLGBTQIA+ terá reuniões trimestrais e poderá instituir câmaras técnicas e grupos de trabalho destinados ao estudo e à elaboração de propostas sobre temas específicos.

 

Fonte: CUT

 ROBERTO PARIZOTTI (SAPÃO) Participantes do 14º CONCUT nos 40 anos da CUT

Ao lado de lideranças sindicais, o sociólogo Clemente Ganz Lúcio e a historiadora e sindicalista Graça Costa falaram sobre a importância de incidir nas mudanças do mundo do trabalho com celeridade

 

 

 

No último Ciclo de Debates da CUT de 2023, nesta quarta-feira (13), cujo tema foi justamente os 40 anos da central sindical, completos em agosto, e os desafios que se avizinham diante das novas configurações de trabalho, os debatedores convidados foram o sociólogo e consultor sindical Clemente Ganz Lúcio, e a historiadora, servidora municipal de Quixadá, no Ceará, secretária de Organização e Política Sindical da CUT e presidente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Graça Costa. 

O sociólogo chamou atenção para desidratação do modelo de trabalho pautado pela organização sindical das últimas décadas. Segundo Ganz Lúcio, os modelos de contratação sem vínculo direto, como é o caso dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados, teve com resultado uma forte redução na cobertura sindical, “isso em todo o mundo, o que, por consequência direta, criou um massa de trabalhadores à margem das convenções coletivas e desprotegidos”, afirmou. 

Para ele, agora, as lideranças sindicais devem se preocupar em participar ativamente de como a inovação tecnológica irá transformar os trabalhos e a qualidade desses trabalhos. “A tecnologia no ambiente de trabalho está vindo como uma forte intensificação da carga de trabalho, com consequências devastadoras para a saúde. É preciso considerar tudo o que essa inovação traz de vantagem e desvantagem para a classe trabalhadoras”, disse. 

A regulamentação do trabalho feito por motoristas de passageiros e entregadores do ramo dos transportes a partir de aplicativos, como Ifood e Uber, por exemplo, está, na visão de Ganz Lúcio, “no mínimo dez anos atrasada. O que estamos vendo é uma defasagem temporal entre a nossa capacidade de incidir no mundo real em relação às transformações das relações de trabalho.”

E se por um lado a regulamentação de atividades que parecem escapar à legislação atual, e muitas vezes até a própria Constituição, é fundamental para garantir os direitos trabalhistas conquistados, organizar essa massa de trabalhadores sem vínculo formal é, na vida de Graça Costa, um desafio ainda mais urgente e maior. 

“Passamos o patamar de 100 milhões de brasileiros ocupados. Mas mesmo assim, o número de brasileiros com a carteira de trabalho assinada é de pouco mais de 30 milhões. E isso não significa que esses 30 milhões estão organizados. Não estão. As novas relações de trabalho demandam de nós uma forma de entrosamento com o trabalhador muito diversa dos nossos formatos tradicionais”, disse Graça, completando que uma central com o estofo da CUT tem todas as condições de encarar esse desafio. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Sergio Nobre, enviou um vídeo exibido no evento, em que enfatiza a importância da organização dos trabalhadores e trabalhadoras nas conquistas alcançadas nessas quatro décadas, lembrando que será essa força a capaz de dar conta do mundo trabalho deste tempo. 

“Nenhuma das nossas conquistas, que não foram poucas, teria sido possível sem a luta. Sem construir as nossas organizações com persistência e dedicação, sempre mirando uma vida melhor para o trabalhador”, disse Nobre. 

Ao longo de 2023 o Ciclo de Debates CUT discutiu temas centrais para a classe trabalhadora, como o racismo, a Previdência Social e agora as novas configurações de trabalho. Todos os debates foram transmitidos ao vivo, e estão disponíveis do  canal da CUT no YouTube

 

Fonte CUT

Mais 165 patologias são incluídas na lista do Ministério da Saúde de doenças relacionadas ao trabalho. Saiba mais!

 

O Ministério da Saúde atualizou a lista de doenças relacionadas ao trabalho após 24 anos, incorporando 165 novas patologias, incluindo:

 

  • Covid-19,
  • distúrbios músculos-esqueléticos,
  • alguns tipos de câncer e
  • transtornos mentais como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio.

O documento, apresentado durante o 11º Encontro da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, divide-se em riscos e doenças, aumentando os códigos de diagnósticos de 182 para 347.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais de 2007 a 2022, com a maioria relacionada a acidentes graves.

Alguns exemplos de doenças relacionadas ao trabalho que têm sido objeto de atenção nos últimos anos incluem:

 

  • Síndrome de Burnout: Embora não seja uma doença física, o burnout é uma condição relacionada ao estresse crônico no local de trabalho. Pode levar a exaustão física e mental, redução do desempenho no trabalho e sentimentos de cinismo e desconexão.
  • Lesões por Esforço Repetitivo (LER): Essas lesões podem ocorrer devido a tarefas repetitivas, posturas inadequadas ou movimentos constantes no trabalho. Elas afetam principalmente as articulações e músculos, podendo resultar em dor crônica.
  • Assédio Moral e Psicológico no Trabalho: Embora não seja uma doença física, o assédio moral pode ter sérias consequências para a saúde mental dos trabalhadores. Isso pode incluir o bullying no local de trabalho, discriminação e comportamentos abusivos.
  • Síndrome da Vibração Mão-Braço (HAVS): Essa síndrome está associada ao uso frequente de ferramentas vibratórias, como martelos pneumáticos. Pode levar a danos nos vasos sanguíneos e nos nervos das mãos e braços

As mudanças na lista vão contribuir para a estruturação de medidas de assistência e vigilância que possibilitem locais de trabalhos mais seguros e saudáveis.

A nova lista passa a valer após 30 dias da publicação da Portaria nº 1.999.

CLIQUE AQUI e veja lista completa pelo link

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Parcela tem adicional de R$ 50 a gestantes e filhos de 7 a 18 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17.

 

 

A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (20) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. Essa é a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos de idade. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,9 milhões de famílias em julho, com gasto de R$ 14 bilhões.

Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família.

O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

 

Regra de proteção

Quase 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde o mês passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.

 

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

 

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

Fonte: Agência Brasil

Brasil viu acúmulo de 4,68% em preços em 12 meses devido à pressão por alimentos, segundo IBGE. Veja aqui o IPCA no mês de novembro!

 

 

A inflação de novembro ficou em 0,28%, uma aceleração em relação a outubro, quando foi de 0,24%.

A alta no preço dos alimentos foi o que mais impactou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,68%.

O IPCA mede a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos. O resultado de 12 meses está dentro do limite da meta do governo, de 3,25% com tolerância de 1,5%, ou seja, até 4,75%.

 

Alimentos e bebidas

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE, seis tiveram aumento de preços.

O destaque ficou com o item alimentos e bebidas, com elevação de 0,63% – mais que o dobro de outubro (0,31%). A alta representou 0,13 ponto percentual (pp) no IPCA, a inflação oficial do país.

O gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida, aponta o fator clima como responsável pela variação positiva de preços.

“As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que influenciam a colheita de alimentos, principalmente os mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, legumes e hortaliças”, disse.

Os preços no subgrupo alimentação no domicílio subiram 0,75%, pressionados pela cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%).

Apresentaram queda o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

Já a alimentação fora de casa subiu 0,32%, alta menor que a de outubro: 0,42%.

 

Serviços públicos

Outro item que contribuiu para acelerar a inflação de novembro foi habitação, que subiu 0,48% e pesou 0,07 ponto percentual. Reajustes de serviços públicos influenciaram o resultado.

A conta de luz aumentou 1,07% por causa de recomposições de preços em Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.

A tarifa de água e esgoto subiu 1,02%, com aumentos localizados em Fortaleza e no Rio de Janeiro.

Apesar de reajustes situados em determinadas cidades, eles entram no cálculo da média nacional do IPCA.

 

Transportes

Os transportes tiveram alta de 0,27 e impactaram o IPCA em 0,06 ponto percentual.

O que mais contribuiu para essa variação foi o preço das passagens aéreas, que tiveram elevação de 19,12% – subitem com a maior contribuição individual (0,14 pp) no IPCA do mês.

Quedas nos preços da gasolina (-1,69%) e do etanol (-1,86%) ajudaram a segurar o preço dos combustíveis, que caíram 1,58%.

Tiveram deflação no mês, isto é, recuo nos preços, artigos de residência (-0,42%), vestuário (-0,35%) e comunicação (0,50%).

 

INPC

O IBGE também divulgou nesta terça-feira (12) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos.

O índice subiu 0,10% em novembro, ficando abaixo do anotado em outubro: 0,12%. Em 12 meses, o INPC acumula 3,85%.

 

 

informações da Agência Brasil

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) © Marcelo Casal Jr./ Ag. Brasil

A cada ano que passa, a perspectiva da aposentadoria se afasta ainda mais. Os trabalhadores que almejam se aposentar em 2024 devem estar atentos às diretrizes estabelecidas pela reforma da Previdência, as quais impactam, entre outros aspectos, o aumento da idade mínima e do período de contribuição.

 

Entretanto, é preciso atenção as regras que regem esse processo, pois elas passam por constantes alterações, exigindo uma compreensão atualizada para evitar surpresas desagradáveis. Abaixo, entenda as mudanças e os critérios das alterações nas políticas previdenciárias.

 

Impacto da última reforma da Previdência e as mudanças em 2024

A Reforma da Previdência de 2019 trouxe alterações significativas nas regras previdenciárias do INSS, afetando trabalhadores em todo o país.

No início de 2023, inclusive, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implementou ajustes nas leis previdenciárias, ainda decorrentes dessa reforma de 2019.

Novamente, em 2024, novas regulamentações entrarão em vigor, demandando uma compreensão precisa para orientar os planos de aposentadoria.

 

Aposentadoria por idade e suas regras

A aposentadoria por idade requer uma combinação de idade mínima e tempo de contribuição. Em 2023, as mudanças se consolidaram, permanecendo inalteradas em 2024.

Homens devem ter 65 anos, enquanto mulheres precisam de 62 anos, ambos com pelo menos 15 anos de contribuição.

É vital compreender esses requisitos estáveis ao planejar a aposentadoria, assegurando uma transição tranquila para essa fase da vida.

 

Aposentadoria por pontos

A aposentadoria por pontos exige que os segurados alcancem uma pontuação determinada pela combinação de idade e tempo de contribuição.

Uma mudança sutil ocorrerá em 2024, pois homens precisarão de 101 pontos, enquanto mulheres necessitarão de 91 pontos. Até então, homens precisavam de 100 pontos e mulheres de 90.

A regra de pontuação soma a idade com o tempo de contribuição do segurado, onde o valor final será a quantidade de pontos. Exemplificando, se uma mulher de 61 anos vai completar 30 anos de contribuição em 2024, ela soma 91 pontos, cumprindo os requisitos necessários para se aposentar sob as regras de pontuação.

 

Mudanças para aposentadoria por tempo de contribuição

A aposentadoria por tempo de contribuição é uma alternativa valiosa, mas em 2024, novos critérios entrarão em vigor.

Homens deverão ter 63 anos e 6 meses, com 35 anos de contribuição, enquanto mulheres precisarão de 58 anos e 6 meses, somados a 30 anos de contribuição.

Importante ressaltar que essa modalidade de aposentadoria enfrentará um período de transição, com um gradual aumento na idade mínima exigida. Isso implica que, anualmente, a idade mínima vai aumentar em 6 meses para os beneficiários, até que, em 2031, se estabilize em 62 anos para mulheres e, em 2027, em 65 anos para homens.

Por fim, você pode fazer solicitações e consultar seu extrato de contribuição no INSS clicando aqui.

 

Fonte: MSN.com

Estar sempre presente e conversar com o trabalhador e a trabalhadora na base, deixando todos e todas sempre bem informados (as) sobre as ações que a categoria precisa realizar para estar, cada vez mais unida e fortalecida, visando conquistar sempre melhorias nas condições de trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) realizou, na sexta-feira (08/12), assembleia com operadores (as) da empresa YUNY Central de Relacionamento.

O encontro teve como objetivo explicar para os funcionários sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2023, que teve como destaque cláusulas como: vale-refeição ou vale-alimentação no valor de R$ 30,00 reais, regulamentação do trabalho híbrido para os (as) profissionais abrangidos (as) pela convenção coletiva de trabalho do SINTRATEL, recomendações de higiene e bem-estar no ambiente de trabalho presencial para prevenção de possíveis adoecimentos por agentes químicos e biológicos, garantias previstas no anexo II da NR17.

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