Passados seis meses sob o comando do governo Lula, o processo de reconstrução do país como transição para a implementação de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, após quatro anos de desmontes do desgoverno anterior, já são perceptíveis as mudanças significativas nas vidas dos/as brasileiros/as.

Sabemos que o estrago foi grande, em diversas áreas, e a tarefa não será fácil, ainda mais com um Congresso conservador, como o que foi eleito.
Mas a vontade política já é um grande avanço.


Como não poderia deixar de ser, o combate a insegurança alimentar, que aflige 33 milhões de brasileiros, é encarado como prioridade. Para deste modo dar “adeus” ao Mapa da Fome, meta a ser batida, assim, como, o investimento em educação e a valorização dos alunos e professores.

Valorização, que desperta o conhecimento científico, que a Pandemia deixou claro o dever de estarmos comprometidos a pensar saúde e ciência como itens essenciais.

Mais do que um olhar voltado ao respeito aos direitos humanos, às políticas ambientais e ao enfrentamento às violências estruturais de gênero e raça, necessitamos de um país que respeite a diversidade de pensamentos.


Já na questão econômica, a política de valorização do salário mínimo vêm como um instrumento de distribuição de renda e fomentação da economia, onde o governo retoma a recuperação da distribuição de renda no país, deixada de lado por 4 anos.

Atualmente, quase 37% dos trabalhadores recebem até 1 salário mínimo no Brasil, a população com renda mais baixa cresceu na pandemia e bateu o recorde de 35,6 milhões de pessoas, conforme a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

O impacto da política de valorização do mínimo não pode ser ignorada. Inclusive para nossa categoria, já que nosso piso é valorizado com a valorização do mínimo. Cada real gasto, volta para o consumo, aquece a economia e gera empregos.

Inclusive, projeta-se um reajuste em torno de 8,5%, a partir de janeiro, o que possibilita ganho real no bolso desta parcela significativa da população.

Políticas de auxílio, como o Bolsa Família, retornou com valor mínimo de R$600,00 e com um adicional de R$150,00 para cada criança de 0 a 6 anos na composição familiar.


Na questão habitação, o “Minha Casa, Minha Vida” retornou para encarar o déficit habitacional e restabelecer a Faixa 1. Foram entregues 5.693 moradias em 14 municípios de 8 estados e anunciada a retomada de obras, com meta de contratar 2 milhões de moradias até o fim de 2026.


Além disso, trazer a pauta pontos fundamentais como a Reforma Agrária, da Educação e dos Meios de Comunicação, sendo, este último, fundamental na queda de braço com a oposição e ao amplo apoio da opinião pública em pontos fundamentais para a retomada do Brasil. 
Retomada, que passa pelo necessário enfrentamento à política de juros do Banco Central, hoje em 13,75%.

O que não se justifica, visto praticarmos a maior política de juros do mundo, o que só contribui ao rentismo e inibe o investimento na produção, logo, ao crescimento econômico e, consequentemente, a geração de empregos.


O governo tem feito sua parte, como na sinalização de responsabilidade com os gastos, aprovando o arcabouço fiscal.
Somente com juros baixos a economia volta crescer, fortalece e aquece a indústria, comércio, construção civil, serviços e demais setores, gerando emprego e renda, dando condições para investimentos de políticas públicas, tendo mais justiça social, beneficiando os que mais necessitam em nosso país.

Enfim, o caminho está sendo trilhado, mas claramente vemos um governo em disputa. Na ofensiva, um Congresso que já mostra sua cara, seja desmontando ministérios, como do Meio-ambiente e dos Povos Indígenas, ou atacando-os, como o da Justiça, comprovando que não lutam pela pauta ambiental, preservação dos povos, ou sequer pelo bem do povo, mas apenas de seus próprios interesses.