A reportagem da CNN Brasil ressalta que uso de máscaras ao ar livre continua obrigatório até o dia 11 de dezembro
O governo de São Paulo anunciou, no começo da tarde desta quarta-feira (24), que vai desobrigar o uso de máscaras de proteção em espaço aberto a partir de 11 de dezembro.
“O uso de máscaras continuará sendo obrigatório no uso de áreas internas e para estações e centrais de transporte público do estado de São Paulo. Mesmo que a céu aberto, nas estações, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório”, afirmou o governador João Doria (PSDB-SP) durante o anúncio.
“Obviamente em trens, ônibus e serviços de transporte coletivo, a obrigatoriedade permanece”, completou Doria.
O fim da obrigação no estado deve acontecer, portanto, no segundo sábado de dezembro. Segundo o governador, o estado deve alcançar 75% da população vacinada com pelo menos duas doses nesta quinta-feira (25) e até 30 de novembro deve ultrapassar os 80%.
“Se São Paulo fosse um país, com seus 40 milhões de habitantes, seria o quinto país no mundo em número de pessoas com o processo completo, com as duas doses da vacina”, disse o governador.
No começo do mês que vem, o estado vai organizar uma campanha de vacinação, entre os dias 1º e 10, para levar aos postos quem está com doses da vacina da Covid-19 em atraso.
A campanha de 10 dias vai abranger os 645 municípios do estado de São Paulo e contará com esforço integrado do governo, das prefeituras e secretarias municipais de saúde, segundo Doria, para incentivar a vacinação daqueles que faltaram às aplicações anteriores ou já estão aptos a receber a terceira dose.
Prefeituras decidem
Os municípios do estado escolhem se vão seguir ou não a decisão do governo. Isso porque, as medidas de combate à pandemia seguem vigentes e exigem que sejam cumpridas sempre as orientações mais restritivas quando há desacordo entre prefeituras e governo estadual.
Portanto, as prefeituras que não desobrigarem o uso da máscara em espaço aberto terão sua determinação como a oficial, mesmo que o estado tenha determinado o contrário.
Fonte: CNN Brasil