Uma grande manifestação ocorreu na tarde deste domingo (17), em frente ao supermercado Extra na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, local onde o rapaz Pedro Henrique Gonzaga foi brutalmente assassinado pelo segurança do estabelecimento.

Inúmeros movimentos sociais marcaram presença no protesto, realizado no estacionamento do supermercado. Cartazes com dizeres como “Vidas negras importam” e “Minha cor não é um crime” foram colados na grade de proteção, de acordo com informações de Matheus Rodrigues, do G1.

O ator Aílton Graça também esteve no protesto. Ele falou sobre a importância de protestar e pediu um “basta” e respeito ao cidadão.

A Polícia Militar enviou equipes para acompanhar a manifestação e reforçar o policiamento.

O protesto também ocorreu em outras localidades do país, como São Paulo e Pernambuco. O protesto no Extra Benfica, na Zona Oeste do Recife, teve início por volta das 14 horas deste sábado (16), com cerca de 20 participantes.

Conforme um dos participantes, os organizadores percorreram áreas do estabelecimento e fizeram performances gritando frases como “a carne mais barata do mercado é a carne negra”. Alguns dos clientes que estavam no estabelecimento acompanharam a ação.

Rio de Janeiro

 

Mais imagens do Ato no Rio de Janeiro

Mulher segurando cartaz com dizeres: Genocídio: a cada 100 vitimas da violência 71 são negros"
Foto: Matheus Machado \ Mídia Ninja
Famoso youtube Spartakus segurando cartaz escrito "Vidas Negras Importam"
Foto: Matheus Machado \ Mídia Ninja
Mulher negra segurando cartaz escrito "minha cor não é de luto"
Foto: Matheus Machado \ Mídia Ninja

São Paulo

Na capital paulista, manifestantes fizeram uma manifestação no Extra da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na altura da Alameda Ribeirão Preto, região central de São Paulo. O ato começou por volta das 14h30 deste domingo (17).

O grupo levou faixas com as frases “não consigo respirar” e “vidas negras importam”.

Ao ser questionados sobre as manifestações, Extra afirmou que “entende a dor e se solidariza com o sentimento em torno da morte do Pedro Henrique”. A empresa disse, também, que é “contra todo ato de violência, excessos e racismo”.