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Será a última vez que fórmula atual de reajuste será aplicada: correção pelo INPC do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos antes

O aumento das estimativas de inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário mínimo para o próximo ano. A proposta do Orçamento Geral da União para 2019, enviada dia 31 de agosto ao Congresso Nacional, fixou em R$ 1.006 o salário mínimo para o primeiro ano do próximo governo.

Em 2019, a fórmula atual de reajuste será aplicada pela última vez. Pela regra, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto – PIB (soma dos bens e dos serviços produzidos no País) dos dois anos anteriores.

De acordo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, estabeleceu o salário mínimo em R$ 998,00. A previsão considerou o crescimento de 1% do PIB de 2017 mais estimativa de inflação pelo INPC de 3,3%. Inicialmente, o governo tinha proposto salário mínimo de R$ 1.002.

Fonte: Agência Brasil

O candidato à presidência da república Ciro Gomes (PDT) declarou que seu projeto é de “centro-esquerda”; ele disse: "não sou do PT, nunca fui e, aparentemente, sou adversário. A diferença, por definição, é profunda"; o pedetista lamentou a polarização entre os chamados coxinhas e mortadelas, mas fez uma ressalva: “o Brasil se dividiu entre coxinhas e mortadelas. Eu bem que gostaria que isso não fosse assim, mas eu tomo um lado, o lado dos mortadelas”

 

247 -  O candidato à presidência da república Ciro Gomes (PDT) declarou que seu projeto é de “centro-esquerda”. Ele disse: "não sou do PT, nunca fui e, aparentemente, sou adversário. A diferença, por definição, é profunda". O pedetista lamentou a polarização entre os chamados coxinhas e mortadelas, mas fez uma ressalva: “o Brasil se dividiu entre coxinhas e mortadelas. Eu bem que gostaria que isso não fosse assim, mas eu tomo um lado, o lado dos mortadelas”.

Na sabatina promovida pela parceria Estadão-Faap, o candidato afirmou que falta de projetos para o País afundou PT e PSDB. Ele disse também que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “frágil” e fez críticas ao PSDB e ao candidato tucano Geraldo Alckmin.

Ciro afirmou ainda que seu projeto é de “centro-esquerda” e fustigou mais uma vez Fernando Haddad: "vamos deixar o povo votar. Negócio de herdar é patrimonialismo. Disputar voto é minha arte. Herdar é um verbo que está no direito civil como uma transferência de patrimônio. Eu quero todos os votos de todos os brasileiros de boa-fé, que dão valor ao trabalho e à decência.” 

 

Fonte:247

 

Evento reuniu 320 dirigentes e funcionários dos sindicatos filiados para aprimoramento da sindicalização nas bases

A UGT-SP realizou na terça, 4 de setembro, na Capital paulista, o terceiro Curso de Sindicalização para o aprimoramento da ação sindical nas bases das entidades filiadas. Mais de 320 dirigentes e funcionários prestigiaram o evento, que contou com a presença de um convidado especial: o governador Márcio França, que foi anunciado pelo presidente em exercício da Central, Amauri Mortágua, e recebido com uma longa salva de palmas pela plateia.

Márcio França, crítico da reforma trabalhista, parabenizou a UGT-SP pela iniciativa e cumprimentou os trabalhadores presentes. Para ele, o curso é fundamental para os sindicatos e suas categorias, já que é voltado para qualificação de dirigentes e funcionários visando ampliar a sindicalização para fazer frente às reformas neoliberais patrocinadas pelo poder econômico e o governo federal. “É impressionante a falta de cuidado desse governo. Nega recursos para os sindicatos dos trabalhadores custearem suas ações, fazerem a defesa dos direitos de suas categorias, mas não deixa faltar dinheiro para as entidades patronais”, criticou o governador, sendo mais uma vez aplaudido pelo público. Na saída, Márcio França foi muito receptivo com os trabalhadores e dirigentes da UGT-SP. 

O evento aconteceu na sede da Associação dos Oficiais Militares do Estado de São Paulo (AOMESP), no Centro da Capital. O governador compôs a mesa de trabalho ao lado de Amauri Mortágua, do deputado federal Roberto Santiago, também vice-presidente da Femaco (Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental do Estado de SP); do presidente licenciado da UGT-SP, Luiz Carlos Motta; da dirigente Juliana Rodrigues, do Sindicato da Saúde de Campinas e Região; de Neide Cutti, do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Urbano de São Paulo; e dos dirigentes da UGT-SP: Francisco Xavier da Silva, o Chiquinho, secretário-geral; Rogério Gomes Cardoso, secretário de Finanças; José Gonzaga da Cruz, secretário de Assuntos Jurídicos; Débora Ferreira, secretária de Organização e Políticas Sindicais; Edson André dos Santos Filho, secretário de Formação Política-Sindicalde; Marcísio Mendes de Moura, secretário de Comunicação e Imprensa.

Técnicas de sindicalização

Assim com fez no curso já ministrado em Jaú e São José dos Campos, a consultora Ioná Carmona, instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), auxiliada pela assistente Vivian Maria, ensinou técnicas de sindicalização mais eficazes para que as entidades tenham sucesso em atrair mais sindicalizados em suas bases.

Ela mesclou técnicas de neurolinguística aplicadas à sindicalização e experiências práticas de aprendizagem com exercícios de vibração, em que bexigas distribuídas aos participantes eram agitadas toda vez em que eles acreditavam que é preciso fazer mudanças para atingir determinados objetivos.

Segundo a consultora, é preciso que os responsáveis pela sindicalização conheçam a si mesmos para poder entender e cativar os interessados em fazer parte da entidade sindical. “Para conquistar novos sindicalizados, vocês precisam ser bons ouvintes, saber o que as pessoas querem. É preciso que elas fiquem satisfeitas com as respostas”, ensinou. Além disso, na hora de abordar o trabalhador, é preciso mostrar a importância da sindicalização. “Detalhe minuciosamente o que o sindicato oferece em termos de proteção de direitos, os serviços e benefícios à disposição do associado, e o quanto isso é importante para o fortalecimento da categoria e do sindicato”.

Para incentivar a plateia, Ioná e Vivian motivaram as pessoas a encarar os resultados negativos e fazerem a diferença para mudar o quadro. “Não existe fracasso, mas sim resultado que não atingiu o objetivo proposto. Se não der certo, aprenda com isso e comece a fazer diferente. Persista até conseguir um resultado melhor”.

Agora, os participantes do Curso de Sindicalização da UGT-SP vão multiplicar em suas bases os ensinamentos e aplicar na prática o que aprenderam, melhorando a eficácia da sindicalização.

Próximo curso

São José do Rio Preto é a base do próximo Curso de Sindicalização da UGT-SP. Será ministrado na quinta-feira, dia 6 de setembro, no Hotel Nacional Rio Preto (Rua Professor Carlos Ibanhez, 35 - Mansur Daud), a partir das 10h. As inscrições estarão abertas até hoje, dia 5. O Sindicato que já participou dos cursos anteriores pode inscrever outros diretores ou funcionários. Até agora, a iniciativa já foi prestigiada por 620 participantes.

As inscrições são feitas exclusivamente pelo site da Central www.ugt-sp.org.br através do login e de uma senha de acesso que constam no convite do curso enviado a todos os filiados.

Para se inscrever, clique aqui: https://sistema.ugt-sp.org.br/

Programação

A programação do curso é a seguinte:

10h - Início do credenciamento

11h0 às 13h - Almoço grátis para todos os participantes

13h - Abertura

13h15 - Curso de Sindicalização - Parte 1

15h - Coffee break

15h15 - Curso de Sindicalização - Parte 2

18h - Encerramento com confraternização para interação dos filiados.

O curso é apostilado e o conteúdo e a programação são os mesmos.

Informações ou dúvidas, ligue (11) 3060-6920. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) participou, entre os dias 24 e 30 de agosto, em São Paulo, do “Seminário Continental de Formação sobre Instrumentos Internacionais e a OIT”, realizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) em parceria com a Confederação Sindical de Trabalhadores da América (CSA).

O evento que reuniu lideranças sindicais de diversas regiões da américa latina tratou de temas como: "violência nos locais de trabalho" e "déficit do trabalho decente nas cadeias produtivas", como conciliar os convênios e recomendações da OIT relativos ao direito à proteção social com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com as entidades que participaram, não adianta ter uma lei ou mesmo uma norma internacional que recrimine o abuso, o assédio ou a discriminação de todo tipo, se o combate não acontecer na prática. "É preciso acabar com qualquer cultura machista, sexista ou homofóbica. Não é fácil, mas o compartilhamento de boas práticas é um bom caminho. A essência do mundo sindical é a solidariedade, então, precisamos desenvolver campanhas sindicais mundiais para acabar, na prática, com a violência em geral, especialmente no mercado de trabalho”, disse Cássia Bufelli, secretária adjunta da Mulher da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Dentre os desafios perseguidos, a ratificação das convenções da OIT, suporte prático aos imigrantes, multiplicação das informações sindicais, retomada do poder das políticas públicas que receberam propostas de soluções por meio da formação de cadeias produtivas sindicais, fortalecimento com a participação dos trabalhadores nos parlamentos, identificação dos trabalhadores ocultos nessas cadeias produtivas e criação de um banco de boas práticas de fiscalização.

Alberto Paiva diretor do Sintratel falou do setor de telemarketing que hoje e um dos setores que mais emprega mulheres e LGBTs que, muitas vezes, são descriminados e não conseguem colocação no mercado de trabalho.

O dirigente abordou como principais fatores de adoecimento laboral no setor de telemarketing, a elevada pratica de assédios moral e sexual, e as próprias condições dos locais de trabalho, que o sindicato coíbe veementemente, principalmente acompanhando a aplicação da do anexo ll da NR 17, explica Alberto.

No evento foram distribuídas camisetas contra HOMOFOBIA aos participantes, além da revista do sintratel SCRIPT, publicação que aborda diversos temas do nosso setor.

Os representantes da Guatemala, Costa Rica, Venezuela e República Dominicana conheceram a sede do Sintratel e falaram e gostaram muito do que viram. “Mostramos também que nossa entidade investe muito em comunicação, apresentamos para eles nosso site e nossos informativos e eles falaram muito bem tanto da organização da página da internet, quanto das informações por ela passadas”, salientou o sindicalista.

“Participar do seminário foi uma experiência fantástica, pois pudemos fazer um intercâmbio com dirigentes sindicais de outros países das américas latina e central, conhecer a luta deles e a forma de se organizar, trocar experiências e fortalecer nossa unidade em prol dos trabalhadores e trabalhadoras”, Comentou Paiva.

Alberto reforçou que o evento foi importante para o movimento sindical romper barreiras e fortalecer sua atuação de uma maneira em que não haja fronteiras. “O capitalismo é globalizado, por isso que precisamos também nos organizar de forma global”.

O Evento contou com a participação de representantes de entidades sindicais da Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Haiti, República Dominicana e Venezuela, atuantes em áreas como educação, setor público, panificação, saúde, portuário, comércio, asseio e conservação, segurança do trabalho, telemarketing, setor imobiliário e de vestuário e confecções.

 

O Sintratel está realizando um trabalho intenso em conjunto com os trabalhadores e trabalhadoras da categoria. Realizando um levantamento de reivindicações, mobilizando e implementando negociações junto às empresas, na busca de garantir melhorias nas condições a que estão submetidos, e assim proporcionar mais qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Nesse sentido, encaminhamos uma pauta de reivindicações a ESCALE SEO MARKETING DIGITAL LTDA, após consulta dos funcionários da empresa, que apontaram as adequações a serem adotadas.

As cláusulas do acordo trouxeram melhorias nas condições de trabalho de todos e todas e, ainda, atenderam ao pleito dos trabalhadores e trabalhadoras pela melhoria nas relações trabalhistas.
Entre elas, a garantia à aplicação integral do Anexo II da NR 17 e mais reconhecimento, com premiações somadas ao comissionamento.

 

Veja as principais cláusulas do Acordo:

CONDIÇÕES DE TRABALHO

Garantia de cumprimento da Cláusula 32 da Convenção Coletiva de Trabalho 2017, quanto à aplicação na íntegra do Anexo II da Norma Regulamentadora 17.

 

JORNADA DE TRABALHO

 

Deverá seguir a cláusula 13ª e parágrafo 1º, da Convenção Coletiva de Trabalho 2018, que estabelece jornada de trabalho de 36 (trinta e seis) horas semanais, com intervalo diário para repouso ou alimentação, nos termos do parágrafo 1º do artigo 71 da CLT e do Anexo II da NR 17 do MTE.

 

COMPENSAÇÃO DA JORNADA EM PERIODICIDADE QUADRIMESTRAL

 

Compensação de horas através do controle das horas positivas, as feitas a mais, e horas negativas, as feitas menos. 
A cada quadrimestre, se houver saldo credor de horas em favor do empregado, o saldo integral será pago como horas extras. A jornada extra não pode exceder 2 horas diárias. As horas em feriados e DSR serão pagas em folha com percentual de 100% (cem por cento). O empregado poderá gozar de um intervalo de 15 minutos antes do início da jornada extraordinária.

 

JORNADA AOS DOMINGOS E FERIADOS

 

A jornada de trabalho será de 180 horas mensais, 36 horas semanais e 6 horas diárias, cumprindo com todas as pausas de intervalo de descanso legais dispostos no item 5.4. do referido Anexo II da NR17, inclusive, com garantia de descanso semanal de 24 horas consecutivas.


A jornada em domingos e feriados terá pagamento do dia trabalhado e, a soma destas horas deverá ser computada em igual proporção (a exemplo de 1x1: 1 hora trabalhada = 1 hora somada) como horas positivas para banco de horas. Poderá haver escala para trabalho em domingos e feriados

 

JORNADA de 7H12MIN – COMPENSAÇÃO SEMANAL DE HORAS

 

Os trabalhadores que cumprem jornada diária de 7 horas e 12 minutos, a cumprirão de segundas-feiras às sextas-feiras, podendo haver compensação aos sábados com aplicações de jornada alternativa em escala 5x2 (segunda a sexta-feira), com duração de 7 horas e 12 minutos diários sendo garantido ao trabalhador 1 (uma) hora para refeição e descanso, respeitando o limite de 36 (trinta e seis) horas semanais e 180 (cento e oitenta) horas ao mês de tempo efetivo em atividade de teleatendimento/telemarketing nos termos do disposto no item 5.3. do Anexo II da NR 17 e, restando, neste caso, compensado o sábado.

 

PONTO ELETRÔNICO

 

Ficam regulamentados os sistema alternativo de controle eletrônico de ponto utilizado pela EMPRESA, denominados Vocalcom e Zendesk, como meio alternativo para a marcação de ponto e controle da jornada, devendo ser marcados os horários de início das atividades profissionais; da saída e do retorno do horário destinado à refeição e ao descanso; e do horário de encerramento das atividades.

 

AVISO DE FÉRIAS

 

O início das férias não poderá recair em sextas-feiras, sábados, domingos, feriados ou dias já compensados.
As férias serão avisados, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias.
Saldo de horas negativas não serão descontadas cômputo de férias.

 

ESTABILIDADE DA GESTANTE

 

Garantia de estabilidade no emprego por 60 dias após o término da licença maternidade, independente do período de duração da licença que poderá variar entre 120 e 180 dias ou se a trabalhadora tirar férias depois da licença.

O economista Marcio Pochmann, coordenador do programa econômico de Lula, afirma que o Brasil encontra-se em uma "ponte do passado" com as políticas de austeridade do golpe e precisa sair da crise com urgência; "a indústria é a coluna vertebral de qualquer e vamos retomá-la", afirma; o economista também cita a retomada do pleno emprego e a diminuição dos impostos pagos pelos mais pobres como propostas de Lula.

O economista Marcio Pochmann concedeu entrevista ao programa "Brasil Primeiro", apresentando pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, explicando detalhes do plano emergencial proposto pelo Partido dos Trabalhadores para recuperar a economia do País que, após o golpe de 2016, encontra-se destroçada pela política de austeridade do governo Temer. Na opinião de Pochmann, que é o coordenador do programa econômico de Lula, "a indústria é a coluna vertebral de todo País e precisa ser retomada com urgência". 

Ele condena a atual política econômica do governo Temer, classificando-a como "ponte para o passado" e diz que, caso o PT vença o pleito eleitoral, algumas medidas serão tomadas a partir do dia primeiro de janeiro. "Precisamos retomar as mais de sete mil obras públicas paradas, movimentando a construção civil, a própria recuperação do programa Minha Casa, Minha Vida está no bojo dessa medida", elucida. 

Pochmann ressalta que é fundamental recuperar o setor produtivo do País. "Precisamos resgatar a base industrial, neste sentido contaremos com o apoio do Banco dos Brics, buscando, dessa forma, retomar o pleno emprego", expõe. 

"A indústria é a coluna vertebral de um País, não dá para pensar num projeto de reindustrialização do Brasil sem projetar investimentos em ciência e tecnologia, caso contrário, continuaremos a produzir produtos com baixo valor agregado". 

O economista salienta que, com a nova guerra comercial global, onde EUA e China disputam o comércio mundial, é muito importante unir forças. "Além de retomar a soberania, temos que repactuar nossa relação com os países da América Latina", observa. 

Pochmann explica que o sistema tributário brasileiro penaliza os mais pobres, argumentando que irá liberar o máximo de impostos possíveis da base da pirâmide social. ''Deixando claro que não estamos trabalhando com o esvaziamento da carga tributária", finaliza. 

Fonte: Brasil247
https://www.youtube.com/brasil247

Por: Liziane Lopes

Os operadores de telemarketing, em grande número no mercado de trabalho, têm enfrentado um problema cada vez mais comum nessa profissão: a alteração vocal, por falar muito.

A fonoaudióloga Nathália Franco Cunha Caldeira, durante pesquisa, defendida como mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência Fonoaudiológicas da UFMG, registrou o depoimento de 80 operadores de uma empresa de Belo Horizonte. De acordo com o levantamento, 86% deles apresentam algum sintoma vocal. A maioria apresenta voz cansada e rouca ao final do dia. “Os aspectos mais frequentes relatados foram garganta seca, voz monótona e dor de garganta”, destaca a fonoaudióloga.

Dos entrevistados, 56% apresentam entre três e cinco sintomas. Grande parte afirmou também que o ambiente de trabalho não é satisfatório e 80% reconheceram que é preciso elevar a voz para falar ao telefone.

Nathália Franco ainda revelou que a temperatura e ventilação inadequadas estão relacionadas com a maioria dos problemas. “Estamos pensando em questões do ambiente, para que esse não favoreça um adoecimento dos teleoperadores. O ideal é pensar em prevenção, para que não seja necessária uma reabilitação futuramente”, sugere a fonoaudióloga.

* Fonte: UFMG

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