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A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ainda representam um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua transcendência.

O Boletim Epidemiológico Vigilância em Saúde no Brasil 2003 | 2019 mostrou que, no período de 2003 a 2017, a taxa de detecção de gestantes com HIV subiu de 1,9 para cada 100 mil bebês nascidos vivos para 2,8 casos para cada 100 mil.

No entanto, houve queda na taxa de detecção de AIDS em menores de 5 anos (proxy para monitorar a transmissão vertical) entre 2003 e 2017. Isso pode ser explicado, em parte, pela ampliação do diagnóstico no pré-natal e, consequentemente, a melhoria na prevenção da transmissão vertical do HIV.

Outro dado que chama atenção no relatório é o aumento de recém-nascidos com Sífilis. A taxa de incidência de sífilis congênita foi de 1,7 para 8,6 casos por mil nascidos vivos. Isso significa que, em 2017, a taxa de recém-nascidos com a doença foi 5 vezes maior que em 2003.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), houve um aumento de 21% de novos casos de HIV no Brasil entre 2010 e 2018.

Embora vários países da América Latina tenham mostrado declínios impressionantes na incidência do HIV, o número de novas infecções por HIV na região aumentou 7% entre 2010 e 2018, com 100 mil novos casos em em 2018.

Aproximadamente metade dos países da região viu aumentos na incidência entre 2010 e 2018, com os maiores aumentos ocorrendo no Brasil (21%), Costa Rica (21%), Bolívia (22%) e Chile (34%). Os dados foram compilados pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).

 

Fonte: Observatório 3º Setor

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