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Para quem se animou com os dados positivos da indústria, do comércio e de serviços divulgados nas últimas semanas, que apontaram para a retomada da atividade, o cenário do mercado de trabalho cai como um balde de água fria. O tempo passa, mas a taxa de desemprego no país continua atingindo 11,8% da população, com cada vez mais empregos informais (sem carteira assinada) ou trabalhadores por conta própria. No balanço de todo o terceiro trimestre do ano, a taxa de desemprego ficou estável em 25 dos 27 estados. É isso o que mostra a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) referente ao terceiro trimestre de 2019. Os novos dados, que funcionam como um raio-x do mercado de trabalho, foram divulgados nesta terça-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quais os principais números da Pnad?

renda ficou estável: os trabalhadores brasileiros recebem, em média, R$ 2.298. O valor é praticamente o mesmo do terceiro trimestre do ano passado (R$ 2.295).

Os desalentados, como são chamados os brasileiros que desistem de procurar emprego, representam 4,2% da população, ou 4,7 milhões de brasileiros.

Entre os desempregados, as mulheres são maioria. O país tem 10% de homens desempregados, e 13,9% de mulheres nessa condição.

A duração do desemprego: 5,8 milhões de brasileiros estão procurando emprego há pelo menos um mês e no máximo um ano. São 3,1 milhões os que procuram há pelo menos dois anos, sem sucesso.

O que esses números querem dizer?  Que a retomada do crescimento econômico e produtivo segue com um longo caminho pela frente. O mercado de trabalho, e a quantidade de gente empregada, é peça-chave para um desenvolvimento sustentável e contínuo da economia. Muita gente na informalidade ou trabalhando por conta própria não ajuda o país a retomar o crescimento econômico.

FONTE: https://6minutos.com.br/

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