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Defesa dos direitos trabalhistas se torna frente de luta do Sintratel

As mudanças conjunturais no país tem intensificado os problemas trabalhistas, e no setor de telemarketing não é diferente.

Empresas do setor tem fechado sem fazer a devida quitação das verbas rescisórias dos empregados. Com isso, a situação econômica da categoria tem se agravado ainda mais, já que a perda do emprego vêm acompanhada de enormes prejuízos, uma vez que não percebem seus direitos trabalhistas garantidos em lei  e muito menos os benefícios de seguridade, como o direito ao saque e à multa do FGTS, e o acesso ao seguro desemprego.

 Assim, o Sintratel construiu uma frente de LUTA  para acolher e promover  ações coletivas de quitação em favor dos empregados vítimas da  desconstrução dos direitos trabalhistas promovida por estes maus patrões,  que aproveitam o cenário econômico para se isentarem das obrigações e transferir a responsabilidade do seu mau negócio aos mais frágeis, que só possuem a própria força de trabalho para vender, fazendo com que o sofrimento de centenas de empregados engordem os cofres destes fraudadores, que usam e abusam dos trabalhadores.

Como se não bastasse, a alta da inflação, o retrocesso na conquista dos diretos sociais, em especial os trabalhistas, a desregulamentação das  condições de trabalho através de demissões em massa, fazem ressurgir velhas práticas condenáveis, que ferem nossa legislação. O retorno dos falsos estágios, das cooperativas e do programa de jornada parcial de trabalho (horistas), sem garantia de salários, condições  de trabalho digno e direitos, só vêm para intensificar a volúpia pela lucratividade a qualquer custo.

 É preciso dar maior amplitude ao protagonismo na luta em favor do fim do  desmonte do trabalho formal e pela valorização dos empregados do setor, vulnerais pelo seu perfil social (jovens, mulheres, afrodescendentes, LGBTTs), que não podem ser ainda mais penalizados, pois já são vítimas do desgaste cotidiano que o trabalho nos call centers proporcionam.

É fundamental continuarmos lutando em favor dos direitos trabalhistas, afinal a dignidade social desta camada da população depende da situação dela no mundo de trabalho, que deve ser formal e com ampliação de oportunidade e renda para todos e todas.

FrenteLutaSintratel

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