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Governo Regulamenta Portabilidade de Cartão Alimentação

Lula Publica Decretos com Mudanças no Programa e Cartão Alimentação do Trabalhador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promulgou um decreto que introduz significativas alterações no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), destacando a portabilidade do cartão alimentação e a proibição do sistema “cashback”. As regras, divulgadas na edição desta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União, visam promover a transparência e a segurança nos benefícios fornecidos aos trabalhadores.

 

Portabilidade do Cartão Alimentação Facilitada e Mudança de Bandeira Gratuita

O decreto reforça que a portabilidade dos valores creditados em contas individuais para aquisição de refeições ou alimentos agora é obrigação das instituições responsáveis pelas contas de pagamento. Essa mudança, que antes era facultativa, oferece aos trabalhadores a possibilidade de transferir seus benefícios de maneira mais flexível. A solicitação para a portabilidade pode ser feita pelo próprio empregado, e o serviço deve ser oferecido de forma gratuita.

 

Transferência Entre Instituições e Participação Coletiva

A transferência dos valores, segundo o decreto, será realizada entre instituições de pagamento que possuam a mesma natureza e ofereçam produtos similares. Além disso, a portabilidade de valores poderá ser incorporada a acordos ou convenções coletivas, ampliando sua aplicação e impacto.

 

Promoção da Saúde e Alimentação Saudável

Outro aspecto crucial das novas regulamentações é a determinação de que empresas e instituições participantes do PAT devem implementar programas de promoção e monitoramento da saúde dos trabalhadores. O objetivo é aprimorar a segurança alimentar e nutricional dos empregados, estabelecendo diretrizes e metas para incentivar hábitos alimentares mais saudáveis.

 

Fim do “Cashback” para Benefícios Alimentares

O decreto também proíbe a prática do “cashback” no contexto do PAT. Anteriormente permitido, esse sistema de recompensa, no qual o consumidor recebe parte do valor pago de volta em dinheiro, não poderá mais ser aplicado às transações relacionadas ao pagamento do Cartão Alimentação por meio do programa.

 

Rádio Peão Brasil com informações da Agência Brasil

Várias entidades dos servidores públicos federais e definiram um calendário de mobilizações – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Greves: Foram feitas, segundo a pesquisa, 558 paralisações de trabalhadores de janeiro a junho. Descontado os dois anos da pandemia de covid-19, o primeiro semestre de 2023 teve o menor número de greves desde 2014, segundo o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2022, no mesmo período, foram 679. Em 2014, foram 1.233 mobilizações nos primeiros seis meses do ano.

 

A maioria das greves e dos movimentos realizados neste ano partiu de funcionários do setor público (60,8%). Em 37,5% as greves foram feitas por funcionários de empresa privadas, enquanto 1,8% das paralisações envolveu as duas categorias de trabalhadores.

 

Reajuste do Salário

O reajuste salarial é a reivindicação que mais aparece como motivação das greves (41,6%), seguida por pagamento do piso salarial para as categorias (32,8%). No entanto, também são significativos os movimentos que têm na pauta a melhoria das condições de trabalho (21,5%) e o pagamento de salários em atraso (20,1%). Em 65% dos conflitos, houve atendimento ao menos parcial das demandas.

 

Nas greves do serviço público, a maior parte partiu de trabalhadores municipais (74%), enquanto servidores estaduais protagonizaram 20,7% dos movimentos e federais 4,3%. Nesses movimentos, o reajuste salarial e pagamento dos pisos de categoria continuam a ser as reivindicações mais importantes, presentes em 54,5% e 52,3% das mobilizações, respectivamente. Porém, a melhoria das condições de trabalho tem maior importância na pauta dessas paralisações, presente em 30% das pautas, e a melhoria dos serviços públicos também foi reivindicada em 27,9% dessas greves.

 

Nas greves do setor privado, 49,3% das mobilizações pediam pagamento de salários em atraso. As reivindicações sobre alimentação, como pagamento de vales e auxílios, vêm em segundo lugar de importância, presentes em 36,4% dos movimentos enquanto os pedidos de reajuste salarial aparecem em terceiro lugar, em 23,4% das greves.

 

Confira o documento do DIEESE – balanço das greves

 

Incertezas

Para o sociólogo do Dieese, Rodrigo Linhares, a redução do número de greves se deve, em parte, a uma menor sensação de segurança dos trabalhadores devido às sucessivas crises nos últimos anos. “Os movimentos de greves são sempre deflagrados tendo em conta uma expectativa plausível de ganho”, enfatiza. “Quando existe insegurança no ar, isso já é um motivo para que nas assembleias trabalhadores de empresas privadas ou do Estado fiquem mais reticentes na hora de votar a deflagração de uma greve”, acrescenta

Além disso, as reformas trabalhista e sindical impactaram, segundo o especialista, na capacidade dos sindicatos em promover mobilizações e negociações. “Os sindicatos tinham que se virar com um corte grande de recursos, dispensar funcionários, assessores”, diz.

 

Fonte: Agência Brasil

MARCELO CAMARGO - AGÊNCIA BRASIL

Organizações da classe trabalhadora apresentaram pautas para diminuir as diferenças sociais no país

 

A CUT e as demais centrais sindicais aderiram ao “Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades” lançado nesta quarta-feira (30), durante cerimônia no Salão Nobre do Congresso Nacional.

A proposta é organizada pela Ação Brasileira de Combate às Desigualdades (ABCD), que reúne 60 entidades. Além do movimento sindical, estão presentes organizações da sociedade civil, representações patronais e esferas de governo com o objetivo de transformar o combate às diferenças sociais em prioridade para o país.

O pacto prevê o monitoramento periódico de políticas públicas por meio do estabelecimento de metas, indicadores e cobrança de resultados de forma contínua para assegurar que os programas implantados, de fato, promovam a igualdade em 10 áreas:

 

. Raça e Gênero – de forma individual e transversal

. Educação

. Saúde

. Renda, riqueza e trabalho

. Clima e meio ambiente

. Desigualdades urbanas – intracidades e desigualdade territorial – entre as cidades

. Desigualdade de representação política

. Segurança pública

. Habitação e saneamento básico

. Segurança alimentar

 

Classe trabalhadora tem proposta

Em documento assinado pelas CUT e as demais centrais, as entidades destacam 10 iniciativas fundamentais para diminuir as diferenças no país, entre os quais, a manutenção da Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, a inclusão de cláusulas com regras e políticas que assegurem o princípio de trabalho igual, salário igual para mulheres, população negra e pessoas com deficiência nos Acordos e nas Convenções Coletivas de Trabalho por meio das negociações e a promoção de ação que ampliem a proteção trabalhista e previdenciária.

 

Valeir representou a central no lançamento do pacto 

A expansão da cobertura e da proteção sindical e a reorganização do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda também são pautas defendidas pelas entidades.

Presente no lançamento, o Secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, destacou que a luta pela igualdade é histórica da Central e da classe trabalhadora.

“Esse é um tema que há muito tempo debatemos e combatemos. Essa iniciativa é fundamental para fazer a discussão e comprometer os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a realizarem ações que promovam uma mudança estrutural no país”, apontou.

Também nesta quarta, ocorreu o lançamento da Frente Parlamentar Mista Pelo Combate às Desigualdades e no período da tarde, o pacto será apresentado no Palácio do Planalto com participação de representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS).

O espaço foi criado em 2003, durante a primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e extinto em 2019 pelo ex-presidente, hoej inelegível, Jair Bolsonaro (PL). O CDESS conta com 150 nomes e organizações como a CUT, que assessoram o presidente da República e os ministros na formulação e análise de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável do país.

 

Brasil segue desigual

De acordo com a pesquisa Cidades Sustentáveis, iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica, o país segue desigual em muitos aspectos, dentre eles, o campo do trabalho.

Segundo o levantamento, 31% dos brasileiros e brasileiras, o equivalente a 52 milhões de pessoas, tiveram de fazer alguma atividade extra para complementar a renda.

Os dados têm relação direta com a situação social no país. Conforme destaca a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), divulgada em maio deste ano, 13,7 milhões de pessoas vivem em condições de miséria no país.

 

Fonte: CUT

O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 novos empregos formais em julho no país. O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23). Novos empregos formais por áreas O saldo de novos empregos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904). No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704. O saldo positivo de novos empregos formais na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos. Novos empregos formais para mulheres Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério. “Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos de novos empregos formais foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou. Fonte: Com Agência Brasil

Decreto do presidente Lula institui Grupo de Trabalho (GT) para debater negociação coletiva no setor público

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou neste 28 de agosto o decreto nº 11.669/2023 que cria um grupo de trabalho (GT) interministerial com participação do movimento sindical para debater a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Negociação coletiva no setor público

A Convenção 151 trata do direito de sindicalização, de negociação e das relações de trabalho para os servidores da Administração Pública.

Com a criação do GT, a regulamentação da Convenção 151 começará a ser debatida, já que o Brasil é signatário da convenção, porém não a regulamentou.

Esta é uma luta histórica das centrais sindicais e entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.

A partir de agora, a expectativa é a de que o tema avance nos debates e o setor tenha regulamentado os seus direitos à negociação coletiva e greve nas administrações públicas federal, estaduais e municipais.

 

Histórico Convenção 151 no Brasil

Aprovada pela OIT em 1978, a Convenção nº 151, “Direito de Sindicalização e Relações de Trabalho na Administração Pública”, trata das relações de trabalho, da liberdade sindical e da negociação coletiva no setor público.

Em 14 de fevereiro de 2008 foram solicitadas a ratificação e incorporação da Convenção ao ordenamento jurídico do Brasil pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2010, foi aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro e um ano depois, em 15 de junho de 2011, entrou em vigor no plano jurídico externo.

No entanto, como não houve a regulamentação, o então senador Antonio Anastasia (PSD-MG) apresentou o Projeto de Lei 3.831/2015, aprovado pelo Congresso Nacional.

O PL 3.831/2015 estabelecia normas gerais para a negociação coletiva na administração pública federal, estadual e municipal.

O governo de Michel Temer (MDB) vetou o projeto, em dezembro de 2017, o alegando “vício de iniciativa” por ser esta medida uma prerrogativa do Executivo.

Com isso, apesar da ratificação e da vigência, o Brasil não aplica a norma, sob o argumento de que, para isso, é necessária uma lei específica que regulamente a negociação coletiva dos servidores públicos no ordenamento jurídico interno.

Novos empregos formais

O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 novos empregos formais em julho no país.

O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).

 

Novos empregos formais por áreas

O saldo de novos empregos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).

No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704.

O saldo positivo de novos empregos formais na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos.

 

Novos empregos formais para mulheres

Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério.

“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos de novos empregos formais foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou.

 

Fonte: Com Agência Brasil

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Medida adia pagamento a credores durante a crise, diz Idec

 

 

Os consumidores que compraram pacotes da empresa 123Milhas enfrentam dificuldades para receber os serviços contratados ou o ressarcimento dos valores pagos. A empresa tem disponibilizado voucher para os clientes. Mas com o pedido de recuperação judicial, nesta terça-feira (29), aumentaram as incertezas sobre esse ressarcimento, uma vez que o processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas em um período de crise, segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

“O pagamento aos credores é adiado ou suspenso por tempo determinado, permitindo que a empresa foque no pagamento de funcionários, tributos e matéria-prima essenciais para o funcionamento do negócio”, explica o instituto.

Ao anunciar o pedido de recuperação judicial, a 123Milhas argumentou que a medida tem como objetivo “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores” e que “permitirá concentrar em um só juízo todos os valores devidos”.

A empresa acredita que, dessa forma, chegará “mais rápido a soluções com todos os credores para, progressivamente, reequilibrar sua situação financeira”.

A recuperação judicial ainda precisa ser aprovada na Justiça.

A iniciativa, entretanto, fez alguns órgãos de defesa do consumidor adotarem medidas como a proibição da venda de novos pacotes de viagens. O Procon do Distrito Federal disse à Agência Brasil, que a partir desta quarta-feira (30), a 123Milhas está proibida de operar na capital federal, sendo impedida de vender novas passagens aéreas ou pacotes de viagens, promocionais ou não.

A decisão do Procon, que é cautelar, ocorre após o aumento expressivo de reclamações no Distrito Federal de consumidores com problemas com a 123Milhas. Desde a data da suspensão dos voos da linha promocional, no dia 18, até a segunda-feira (28), 142 consumidores já reclamaram no órgão em relação ao atendimento da empresa. O número representa quase a totalidade das queixas contra a 123Milhas no ano passado, e quase o dobro de reclamações em 2021.

 

Consumidor

A servidora pública Juliana Olivier, após fazer uma reclamação na plataforma consumidor.gov, também protocolará uma reclamação no Procon-DF. À Agência Brasil ela disse ter comprado quatro passagens de ida e volta de Brasília para João Pessoa, à vista, no valor de R$ 2.056 para uma viagem de férias da família. As passagens não foram emitidas e a empresa ofereceu três vouchers separados, em vez de um no valor integral da compra.

“Após a negativa de emissão das passagens, a empresa absurdamente me disponibilizou três vouchers separados, no valor de R$ 723,03 cada, ao invés de um só com o valor integral. Obviamente, não era possível utilizar os três vouchers para uma única compra, ou seja, eu perderia parte do valor dos vouchers e ainda teria que desembolsar mais dinheiro, para conseguir comprar todas as passagens que preciso”, reclamou a servidora.

“Abri uma reclamação no consumidor.gov e a empresa respondeu, alegando que resolveu meu problema com a disponibilização dos vouchers. Mas não adianta disponibilizar voucher que o cliente não consegue usar conforme suas necessidades. Vou falar com o Procon hoje”, disse.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) determina que o voucher não pode ser a única forma de reembolsar o valor e que cabe ao cliente o direito de escolher a forma de reembolso, que podem ser o cumprimento forçado da oferta; o reembolso de todo o valor já pago, inclusive com correção monetária, e o aceite de um produto ou serviço equivalente.

“Em muitos casos, o voucher pode valer a pena, mas se os valores de uma nova passagem ou pacote forem muito superiores ao da compra original ou simplesmente quiser comprar em outra empresa, saiba que você não é obrigado ou obrigada a aceitar o voucher”, explica o Idec.

 

Reclamação 

O Idec ressalta que além de tentar resolver com a empresa, é importante o consumidor registrar reclamação na plataforma consumidor.gov e no Procon. Caso nenhuma das alternativas tenha efeito, o caminho será recorrer à Justiça.

“Se mesmo tentando a negociação amigável a empresa não resolver seu problema, a última medida é o ingresso na Justiça. Além disso, raramente as empresas indenizam o consumidor por danos em negociação amigável, então a abertura de processo judicial se mostra como uma medida eficaz caso você tenha sofrido danos adicionais com a perda das passagens ou viagem. Em especial nesse caso da 123Milhas”, disse o instituto. “Se o valor do pacote, somado com eventuais danos, for inferior a 20 salários mínimos, é possível entrar com processo no Juizado Especial Cível, gratuitamente e sem advogado”, recomenda.

O Procon-DF informou que notificou a 123Milhas, no dia 21 de agosto, para dar esclarecimentos sobre a suspensão dos pacotes turísticos e da emissão de passagens da linha promocional. O prazo para resposta foi estipulado em 48 horas. A 123 Milhas chegou a apresentar justificativa ao Procon dentro do prazo determinado, mas as explicações não foram satisfatórias, segundo o órgão de defesa do consumidor.

Com a recusa da justificativa apresentada pela empresa, o Procon abriu um processo administrativo interno, já em caráter punitivo, no dia 25. “A 123Milhas foi novamente notificada, agora em um procedimento investigatório, e tem prazo de 10 dias para apresentar defesa. Após esse prazo, e caso a defesa não seja aceita, o Procon aplicará multa à empresa, que, nesse caso, pode chegar a cerca de R$ 11 milhões”, disse o Procon.

Em nota, a 123Milhas disse que continua fornecendo dados, informações e esclarecimentos às autoridades competentes sempre que solicitados. “A empresa e seus gestores se disponibilizam, em linha com seus compromissos com a transparência e a ética, a construir conjuntamente medidas que possibilitem pagar seus débitos, recompor sua receita e, assim, continuar a contribuir com o setor turístico brasileiro", diz a nota.

 

Fonte: Agência Brasil

O RACISMO patriarcal heteronormativo   apostou que não teríamos o que dizer... PERDEU!
Somos filhas e filhos da cultura em que a palavra tem muitos poderes, e na manhã de  29 de agosto as palavras articuladas da ilustríssima Professora, Djamila Ribeiro,  inspiraram a militância  anti-racista através dos Diretores sindicais, Valmira Luzia e Paulo Martins numa entrevista que perpassou a luta por equidade de gênero e raça na sociedade e todas suas transversalidades.
Djamila  Ribeiro será uma das protagonistas da revista Femininos: transversalizando percepções por liberdade de gênero,  coordenada pela Diretora sindical, Valmira  Luzia.
 
Num bate-papo descontraído Djamila respondeu algumas perguntas na entrevista conduzida pela diretoria do Sintratel, confira alguns pontos que foram abordados abaixo e assista o vídeo para conferir na íntegra. (Link da entrevista)
 
Paulo Martins - Quais são as novas perspectivas do Instituto   Femininos Plurais:
 
Djamila: "é necessário ampliarmos as ações   em favor da equidade e o Instituto   Feminismo Plurais hoje atende   trabalhadoras e   mulheres vítimas de violência, e o instituto tem o objetivo   fomentar novas formas de acolhimento   social a quem   encontra-se neste grupo social venerável   a discriminação. 
 
Valmira  Luzia - a obra LUGAR DE FALA nos chama para lutar pelo fim da misoginia e racismo, que por sua vez, desumaniza os corpos negros e NÃO hétero normativos, corpos considerados NÃO AMÁVEIS e sem direito ao trabalho e a cidadania.
 
 
Djamila: "é necessário organizar as frentes diversas do movimento social DIVERSO e    DEMOCRÁTICO.
 
 
Valmira: parafraseando Ângela Davis "não basta não ser racista, tem que ser   antirracista, assim, qual é a responsabilidade da branquitude em contribuir com o racismo e os efeitos perversos que este deixa para essa geração, como um legado perverso também para as gerações futuras?
 
 
Djamila: "a branquitude precisa entender os privilégios que tiveram e deve, sim, contribuir  na luta por equidade.
 
 
Confira na íntegra este bate papo que traz conhecimento e desperta um novo olhar nas nuances dessa nossa sociedade: (link da entrevista).

 

 Veja também: FEMININO: TRANSVERSALIZANDO PERCEPÇÕES POR LIBERDADE DE GÊNERO

 

Assista abaixo a entrevista na íntegra:



 
 
 

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