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Os membros do #UAW Local 573 (Região 2B) em Cleveland, OH, estão prontos para se levantar! Foto: Facebook UAW

Com horas para que os contratos com três grandes empresas de carros de Detroit – Ford, GM e Stellantis/FiatChrysler – expirem no final de 14 de setembro, o Presidente do UAW, Shawn Fain, revelou uma estratégia de “greve de pé”, de ter locais selecionados em greve em plantas selecionadas em cada das empresas automobilísticas.

E, se as empresas de carros não voltarem a si e concordarem com novos contratos lucrativos cobrindo os 150.000 trabalhadores – pactos para compensar por 15 anos de estagnação salarial, sistemas de pagamento de dois níveis e cortes em benefícios de saúde e pensões – mais e mais locais entrariam nos dias seguintes, ele disse.

Fain passou parte da sessão de informação em vídeo de 75 minutos com milhares de membros na noite de quarta-feira colocando o conflito entre as empresas de carros e os trabalhadores em termos de classe. Ele não fez rodeios.

“Eu quero que nós nos levantemos contra a ganância corporativa”, ele declarou. “É a classe trabalhadora versus a classe bilionária”.

“Essa é uma greve de pé contra a desigualdade massiva”, assim como as históricas e bem-sucedidas greves sentadas dos anos de 1930, ele adicionou.

Fain expôs a estratégia de greve em uma sessão sindical, que foi ao ar em 13 de setembro, no Facebook. Uma sessão de vídeo de acompanhamento, marcada para a noite de 14 de setembro, vai listar os primeiros locais a sair caso as negociações não levem a lugar nenhum.

E, pelo que Fain disse no resto desse vídeo, essa saída é provável.

 

Distantes em dólares

Dólares, ou a falta deles, são a principal questão, e os dois lados ainda estão distantes. Mas, como uma jovem trabalhadora do UAW disse mais tarde, os trabalhadores sofrem com as condições dentro das plantas, também.

Essas condições incluem 12 horas por dia de trabalho de movimento repetitivo excruciante, horas extras obrigatórias, intervalos tão curtos – 10, 10 e 20 minutos – que quase não há tempo para correr até o banheiro, horas extras obrigatórias e trabalho obrigatório a cada terceiro domingo, também.

A jovem trabalhadora disse ao People’s World que ela começou há um ano ganhando $16,25 dólares por hora por causa do sistema de dois níveis, que o UAW está tentando eliminar. Um ano depois ela está fazendo $17,25 dólares por hora, um salário que é menos do que muitos trabalhadores em fast-food ganham. As regras atuais não permitem que ela tenha aumento por oito anos.

Um trabalhador no nível mais alto que faz o mesmo trabalho perto dela na linha é pago duas vezes mais do que ela.

Ela tem apenas 55 segundos para pular no veículo passando por ela na linha e desempenhar várias tarefas no veículo, incluindo conectar cabos importantes. A empresa devia permitir mais tempo para fazer o que ela tem que fazer no veículo, ela disse. Pular para dentro e para fora veículo após veículo está devastando seus joelhos, ela disse.

Imediatamente após que os 55 ou 60 segundos terminam, ela tem que pular no próximo veículo e repetir as mesmas tarefas, repetidas vezes, por 12 horas cansativas com apenas três intervalos por dia, dois de 10 minutos e um outro de 20 minutos. “É uma longa caminhada, 5 minutos a caminho do banheiro”, ela disse, “e o mesmo para a cantina, então muitos tentam evitar deixar nossas estações completamente, as pessoas deitam nos carrinhos perto da linha apenas para descansar um pouco”.

Ela descreveu como os trabalhadores são escritos como “ausentes” no dia que eles voltam de uma falta. Resumidamente, a ideia empurrada na mídia de direita que os trabalhadores automobilísticos são “mimados” e já tem muitas compensações, é totalmente falsa.

As Grandes 3, disse Fain, propuseram cortar essa progressão em dois níveis para quatro anos. Os chefões das empresas automobilísticas estão tentando evitar desistir do sistema de dois níveis.

Fain reportou pouco progresso em questões econômicas. Para compensar as perdas passadas, o UAW quer aumentos de maneira geral de pelo menos 41% em quatro anos, restauração dos aumentos do custo de vida – forçados a sair quando a administração Obama montou um pacote de resgate para as então falidas GM e FiatChrysler – aumentos de pensão para aposentados, que não tiveram aumento em uma década, e cuidados de saúde melhorados, entre outros objetivos. As demandas monetárias do sindicato são minúsculas, quando comparadas com as enormes quantias de dinheiro sendo arrecadadas pelos executivos das empresas, dinheiro que eles puderam usar para encher seus bolsos, às custas de concessões que eles obtiveram dos trabalhadores no passado.

As empresas ofereceram aumentos de entre 17,5% (Stellantis) e 20% (Ford) a cada quatro anos e meio, mais bônus de assinatura único. A participação nos lucros diminuiria 21% sob a proposta da Ford e 29% sob a da GM. A Stellantis não tinha apresentado uma proposta até a última noite.

 

As empresas resistem a concessões para os trabalhadores

As empresas também não se mexeram para acabar com as horas extras obrigatórias ou restaurar os Ajustes de Custos de Vida, conhecidos como COLA. Sua maior concessão econômica até agora é adicionar o décimo de junho como um feriado. Ninguém mencionou os longos turnos, e as empresas desligaram a demanda do UAW para ganhar tempo para a família dos trabalhadores, via semanas de 32 horas, por pagamento de 40 horas.

Ainda a grande mídia repete pontos de discussão das empresas automobilísticas de que eles ofereceram ao UAW os melhores contratos de todos os tempos. Ou ela torce a história chamando o UAW de ambicioso ou, na NBC, prevendo que uma greve faria aumentar os preços dos carros, então encontrando um distribuidor para dizer isso, sem maiores investigações.

A resposta de Fain: “Confie no seu sindicato” para dizer a verdade sobre as demandas dos trabalhadores e as respostas das empresas.

Os membros do UAW não concordam com a inclinação da grande mídia. Longe disso. E um trabalhador veterano da Ford e uma vez líder sindical local adicionou que o humor no chão de fábrica é que os trabalhadores estão prontos e militantes.

Nos últimos 10-15 minutos da transmissão, Fain percorreu os comentários transmitidos no chatbox da sessão de vídeo. Centenas escreveram a favor de entrar em greve em todas as três empresas em todas as suas plantas, tudo ao mesmo tempo, se não houver contratos novos e aceitáveis pelo prazo final de 23h59, Hora do Leste, 14 de setembro.

Fain agradeceu as demandas dos comentadores, mas explicou que o comitê de negociação inteiro do sindicato, que esteve presente em todas as sessões com as 3 de Detroit, concordou que a estratégia “Levante pelos trabalhadores! Levante pela América”! foi a melhor rota para seguir. E houve relatórios noturnos sobre os progressos nas negociações, ou a falta disso, uma mudança das ações dos líderes anteriores do UAW.

“Eu vejo as pessoas querendo sair de uma vez”, disse Fain. “Isso ainda é uma opção… Nós podemos entrar em greve em todas as Grandes 3 de uma vez. Mas, se você não foi chamado para entrar em greve, continue a trabalhar até que você seja.

O ponto, ele diz, é manter as empresas de carros desequilibradas, imaginando quais plantas o UAW vai chamar para a greve em seguida. Fain disse aos locais que não estavam na lista da greve inicial para ficarem prontos, e enquanto isso participarem em comícios e linhas de piquete onde eles podem, e outros atos pró-trabalhador.

“Essa é uma decisão por muitas pessoas, que estão em suas equipes, tentando descobrir a melhor maneira para traçar estratégias” para fazer novos e generosos contratos ocorrerem, ele disse.

A nova estratégia é uma de várias inovações que Fain e sua equipe de reforma instituíram no UAW, desde que eles assumiram o influente sindicato cinco meses atrás. A outra são reuniões de massa, tanto nas plantas como via vídeo, para manter os membros constantemente informados e engajados em questões que estão os forçando a saírem para as linhas de piquete. Antigos líderes do UAW mantinham as negociações atrás de portas fechadas e contratos sob sigilo até apresenta-los aos trabalhadores como produtos finalizados.

Fain tinha um outro ponto: as empresas de carros ganharam $251 milhões de dólares em lucros no último contrato e os lavraram recompra de ações para investidores de Wall Street e salário anual multimilionário e vantagens para os chefões corporativos, não para os contracheques dos trabalhadores.

Os membros do sindicato merecem sua parte justa dos lucros que eles fizeram para as empresas de carros.

Essa não é apenas sua opinião, Fain declarou. Em demonstrações de solidariedade, é a dos membros.

 

Mark Gruenberg é jornalista e chefe do escritório de Washington D.C. do People’s World.

John Wojcik é editor-chefe do People’s World.

Fonte: People´s World

 

Tradução: Luciana Cristina Ruy

O Sintratel-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing de São Paulo e Grande São Paulo) realizou, na sexta-feira 22 de setembro, Assembleia junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Flex, do site Moreira de Godoi, com a finalidade de aprovar um Acordo Coletivo.

Segundo Valmira Luzia, Diretoria de Finanças e Administração do Sintratel, entre os principais pontos discutidos e aprovados estão:

 

1. Garantia da aplicação do piso normativo da categoria, com faixa de R$1324, somando a premiações e comissões quando houver, ou seja, ninguém poderá ganhar menos que o piso da categoria trabalhando 180 horas. Para quem trabalha em jornada reduzida, o piso é proporcional a R$1324.

 

2. Pagamento do valor retroativo das diferenças salariais referentes a data base janeiro 2022, parcelado em 12 vezes a partir da folha de outubro, assim, entre os dias 15 e 25 já do próximo mês, os (as) trabalhadores (as) receberão em parcelas, tanto do vale refeição que cairá no cartão, quanto do salário mesmo, que cairá na folha de pagamento, com garantia de assistência jurídica pelo Sintratel..

 

3. Garantia do cumprimento integral da convenção coletiva inclusive estabelecendo o direito de todos e todas de terem a associação ao Sintratel e, no caso da Flex, gratuitamente.

 

Na quinta-feira (21/09), o Sintratel já havia realizado assembleias junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Flex do site “Atucuri”, onde os/as trabalhadores/as puderam participar da aprovação das pautas, além de discutir e sanar suas dúvidas.

Durante as assembleias, o Sintratel garante a todos e todas o apoio e assistência jurídica, além do uso dos benefícios associativos gratuitos por 12 meses.

 

Julgamento ocorreria em ambiente virtual a partir desta sexta (22)

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai iniciar no plenário físico o julgamento sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez. A data ainda não foi marcada. 

O julgamento do caso foi iniciado na madrugada desta sexta-feira (22) no plenário virtual da Corte, mas um pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o julgamento. O pedido de destaque é justamente a solicitação para levar para o plenário físico um julgamento que corre em ambiente virtual.

A análise do caso no Supremo é motivada por uma ação protocolada pelo PSOL, em 2017. O partido defende que interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime. A legenda alega que a criminalização afeta a dignidade da pessoa humana e afeta principalmente mulheres negras e pobres.

Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro, risco à vida da gestante ou fetos anencéfalos.

A ação é relatada por Rosa Weber, que deixará o tribunal na semana que vem ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente. A ministra será substituída por Barroso, que tomará posse na quinta-feira (28).

 

Fonte: Agência Brasil

ARQUIVO/EBC

Sob gestão do governador bolsonarista de São Paulo, Tarcísio de Freitas, USP vê a possibilidade de fechar cursos por falta de professores

 

Nesta quinta (21), estudantes de diversas faculdades da Universidade de São Paulo (USP) entraram em greve. Eles demandam que a reitoria implemente um plano para contratar professores efetivos. Esta é uma resposta ao cancelamento de disciplinas e à ameaça de suspensão de cursos completos devido à escassez no corpo de docentes. A crise na instituição se dá em meio ao governo privatista e bolsonarista de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A necessidade de reposição do corpo docente decorre de aposentadorias e falecimentos. Fato que causou uma queda no número de professores, de 5.934 para 4.892 nos últimos nove anos, de acordo com dados apresentados no anuário da instituição. A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) é uma das mais afetadas por essa situação.

Até o momento, o corpo estudantil organizado de todos os quatro campi da capital aprovou a paralisação, à exceção da Escola Politécnica (Poli), da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Faculdade de Medicina (FMUSP). Os alunos da Poli e do Largo São Francisco se reunirão na próxima segunda-feira (25) para decidir sobre a possível adesão à greve. A Faculdade de Medicina decidiu que não interromperá suas atividades. Contudo, emitiu uma declaração de apoio às mobilizações. O grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) também vota hoje sobre sua participação.

 

Precarização

A Associação dos Docentes da USP (Adusp) planeja realizar uma assembleia geral na terça-feira (26), com a possibilidade de também aderir à paralisação em discussão.

Em alguns cursos, a greve foi aprovada apenas para o dia 21 e não será contínua. Isso ocorre, por exemplo, no Instituto de Astronomia e Geofísica e na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Na Faculdade de Enfermagem, entretanto, as atividades serão interrompidas nos dias 20 e 21.

Nos últimos dez anos, o corpo docente encolheu em quase 20%. No mesmo período, aproximadamente, o número de estudantes de graduação aumentou de 59.081 para 60.120, enquanto os de pós-graduação passaram de 35.793 para 37.238. O atual reitor, Carlos Gilberto Carlotti, assumiu o cargo em 2022 com o compromisso de sanar esse déficit, contratando 876 professores até o fim de seu mandato, previsto para término em 2025.

Desde a ascensão de Tarcísio, político ligado à extrema direita, não é surpresa aos discentes e docentes que o estado de São Paulo passa por um avanço de políticas neoliberais. Isso envolve um projeto elitista, de sanha privatizadora, no governo estadual, de acordo com os estudantes. O argumento é de que essa tendência também se faz presente na Universidade de São Paulo (USP), a principal instituição de ensino superior do estado; uma das maiores do mundo.

Desde o ano passado, os estudantes de diversos cursos da USP têm enfrentado obstáculos na conclusão de suas disciplinas, incluindo aquelas de caráter obrigatório. Isso, devido à escassez de professores no corpo docente. Como resultado, os estudantes se veem obrigados a atrasar sua formação acadêmica ou a enfrentar uma carga horária excessivamente intensa em um único semestre. Tudo isso resulta em um aumento do estresse, da ansiedade e da probabilidade de abandonar o curso.

 

Mais afetados

A falta de professores na USP ameaça seriamente a continuidade dos estudos de estudantes em diversos cursos e campi da universidade, como também demonstrado nas situações do curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), dos cursos da Faculdade de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FoFiTO), sem falar do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que passa pela maior dificuldade. Também sofre o curso de Artes Visuais da Escola de Comunicação e Artes (ECA). Na ECA, inclusive, a perda do quadro docente é de cerca de um quarto.

Então, nas últimas gestões da reitoria da USP houve mudanças que dificultam o aumento e a manutenção de professores efetivos e incentivam sua diminuição. Em 2011, a administração acabou com o “gatilho automático de contratações”. Então, esse mecanismo deixou de funcionar. Ele abria concursos para contratar professores quando um docente se aposentava ou deixava a universidade.

 

Fonte CUT

Durante esta quinta-feira (21/09/23) o Sintratel-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing de São Paulo e Grande São Paulo) iniciou a realização de  Assembleias junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Flex com a finalidade de aprovar um Acordo Coletivo.  

Na primeira data, o site “Atucuri” foi o local onde os/as trabalhadores/as puderam participar da aprovação das pautas, além de discutir e sanar suas dúvidas.

Submetido o Acordo Coletivo de trabalho 2023/24, que trata sobre a regulamentação das condições de trabalho, em especial - aplicação integral do Anexo-II da NR-17, do banco de horas, da garantia do auxílio-refeição e do seguro de vida com assistência funerária e a manutenção da data base da categoria.

Além disso, foi submetido o Acordo referente a regulamentação das condições de pagamento de todas as verbas trabalhistas aos desligados e desligadas (a partir de abril de 2023) de forma parcelada, com garantia de assistência jurídica pelo Sintratel.

O presidente do Sintratel garantiu além do apoio e assistência jurídica do Sintratel também o uso dos benefícios associativos gratuitos por 12 meses, “nesse momento de dificuldades enfrentada pelos trabalhadores e trabalhadoras, nada mais justo que todos façam a sua parte e o sindicato está fazendo a sua, como sempre tomamos a iniciativa”, concluiu Marco Aurélio de Oliveira, presidente da entidade trabalhista. 

Por parte da empresa, aos/as que trabalham na Flex, o representante da empresa, Dr. GianCarlo, reafirmou o compromisso da Flex em cumprir a Convenção Coletiva do Sintratel, “ainda que para tanto, tenhamos que aplicar Acordos Coletivos viabilizando a manutenção de todos os benefícios e direitos dos/as representados/as pelo Sintratel, afirmou GianCarlo.

 

 

GianCarlo - Relações Sindicais da Flex / Marco Aurélio C. de Oliveira - Presidente do Sintratel-SP

 

 

Durante a assembleia, o Sindicato realizou a Campanha de Sindicalização junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa, que puderam se associar e ter acesso a diversos benefícios culturais, educacionais, entretenimento, dentre vários outros.

As Assembleias continuarão sendo realizadas junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Flex e amanhã será a vez do site “Moreira de Godói”.

 

 

 

 

Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental, sendo o Brasil um dos países com mais alta prevalência na América, apresentando taxas de depressão de 5,8% e ansiedade de 9,3% (OMS). Além disso, dados levantados pelo DataSUS indicam que nos últimos 20 anos dobrou o número de casos de suicídio no Brasil. Diante dessa realidade se instituiu o “Fórum Permanente:  Sofrimento Mental e Suicídio Relacionados ao Trabalho, Tecendo Redes de Acolhimento e Enfrentamento". 

No dia 20 de setembro, no Centro de Convenções da Unicamp, o tema foi abordado e debatido visando trocar experiências, onde a teoria e a prática dialogam no intuito de combater um mal presente no Mundo do Trabalho: o sofrimento mental e o suicídio relacionados ao trabalho.

Realizado pela Rede Margarida, uma rede de pesquisadores/as, cientistas, trabalhadores/as, sindicalistas, ativistas, juristas, sanitaristas e médicos/as que se se reúnem no intuito de enfrentar o sofrimento mental e o suicídio relacionados ao trabalho.

A diretoria do Sintratel esteve presente, com a presença da secretaria de Saúde e Bem-Estar no Trabalho da entidade. A participação da entidade demonstra o compromisso em abordar e buscar soluções para os problemas mentais e o suicídio no ambiente de trabalho.

Durante o evento, foram discutidos diversos aspectos do tema, como prevenção, diagnóstico, tratamento e políticas públicas voltadas para o bem-estar dos trabalhadores/as.

 A presença do sindicato nestes fóruns de discussões reafirma a importância de debruçar sobre temas ligados à saúde dos/as trabalhadores/as, buscando promover um ambiente laboral saudável e seguro, visando preservar a saúde física e emocional dos trabalhadores e trabalhadoras.

#juntossomos+fortes

Diretor Roberto Pires e Dra. Márcia Bandini

Diretores do Sintratel estiveram, nos dias 19 e 20 de setembro, nas unidades da empresa Flex, sites ATUCURI e MOREIRA DE GODOI, informando os trabalhadores e as trabalhadoras sobre o andamento das negociações junto aos representantes da empresa e reforçando a participação da categoria nas assembleias que ocorrerão nos dias 21 e 22 de setembro.

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO SINTRATEL AOS(ÀS) TRABALHADORES(AS) DA EMPRESA FLEX

O Sintratel – Sindicato dos Trabalhadores de Telemarketing e Empregados em Empresas de Telemarketing da Cidade de São Paulo e Grande São Paulo CONVOCA todos, todas e tod@s ativos(as) na empresa FLEX GESTÃO DE RELACIONAMENTOS S.A. a participarem das assembleias gerais ordinárias que serão realizadas nos seguintes sites e datas:

 

ATUCURI - dia 21/09/2023 com chamadas às 10:00, às 11:30 e às 15:00

MOREIRA DE GODOI - dia 22/09/2023 com chamadas às 10:00, às 11:30 e às 15:00

 

A fim de debatermos e aprovarmos o Acordo Coletivo com destaque nas seguintes pautas:

  • Garantia da jornada regular diferenciada de 36 horas semanais, pausas repouso e refeição dentre outras normas de saúde e bem-estar
  • Regulamentação das compensações nas jornadas de trabalho
  • Regulamentação de um plano de cargos e salários + vantagem pessoal
  • Reafirmação das normas da CCT 2023

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