O Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (SINTRATEL) participou nesta terça-feira da Manifestação Nacional "Menos Juros, Mais Empregos", que ocorreu na Avenida Paulista, em frente ao prédio do Banco Central. O evento, que teve como objetivo protestar contra as altas taxas de juros no Brasil, reuniu representantes de centrais sindicais e sindicatos de diversos setores.
Representando o SINTRATEL, estavam presentes Marco Aurélio, presidente do sindicato, Marcisio Moura, secretário-geral, e Ronaldo Lopes do Nascimento, "Franco", diretor de Cultura. Eles se uniram a uma multidão de trabalhadores e líderes sindicais que exigem mudanças nas políticas econômicas que prejudicam o crescimento e o emprego no país.
Durante o ato, os participantes destacaram o impacto negativo da atual taxa de juros de 10,5% ao ano, a segunda mais alta do mundo. Sérgio Nobre, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), expressou sua indignação com a política monetária vigente: “A taxa de juros, no atual patamar de 10,5% ao ano, a segunda maior do planeta, é criminosa. Elimina investimento produtivo e promove a maior transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos.”
A manifestação ressaltou a importância de se adotar medidas que incentivem o investimento produtivo, gerem empregos e promovam um crescimento econômico sustentável. Os líderes sindicais presentes, incluindo os representantes do SINTRATEL, enfatizaram que a redução das taxas de juros é essencial para reverter o quadro de desemprego e estagnação econômica que afeta milhões de brasileiros.
O evento também foi uma oportunidade para reforçar a solidariedade entre os sindicatos e fortalecer a luta conjunta por uma economia mais justa e inclusiva. O SINTRATEL, junto com outras entidades sindicais, reafirmou seu compromisso em defender os direitos dos trabalhadores e lutar por políticas que promovam o desenvolvimento econômico com justiça social.
Marcísio Moura (Comunicação/Sec. Geral), Ronaldo Lopes "Franco" (Cultura e fomento do Trabalho) e Marco Aurélio C. de Oliveira (presidente)
Sergio Nobre (presidente da CUT Nacional) em entrevista a TVT
