O Sintratel marcou presença na Plenária e Marcha da Classe Trabalhadora realizada nesta terça-feira, 29 de abril, em Brasília. Organizado pelas centrais sindicais, o ato reuniu milhares de trabalhadoras e trabalhadores de diversas categorias profissionais de todas as regiões do país. Com forte representação sindical e social, o evento teve como principal objetivo entregar ao Congresso Nacional e às autoridades federais uma pauta com 26 reivindicações urgentes da classe trabalhadora brasileira.

Entre as demandas centrais defendidas pelo Sintratel estão o fim da jornada de trabalho 6x1 — ainda predominante no setor de telemarketing — e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Essas pautas representam bandeiras históricas da luta sindical, e sua defesa se torna ainda mais relevante diante do atual cenário de precarização das relações de trabalho e do aumento das desigualdades no Brasil.

A comitiva do Sintratel foi liderada pelo presidente Marco Aurélio, acompanhado pelos diretores Marcisio Moura (secretário-geral e Comunicação), Alex Boccia (Administração e Finanças), José Roberto Pires (Saúde), Ronaldo Lopes do Nascimento, o Franco (Cultura e Fomento ao Emprego), além de diretoras de base da entidade. Todos caminharam junto aos milhares de manifestantes, reforçando o compromisso do Sindicato com as pautas que afetam diretamente a vida da categoria.

Marco Aurélio reafirmou o posicionamento do Sintratel contra o modelo 6x1, que obriga o trabalhador a atuar seis dias seguidos com apenas um de descanso, muitas vezes sem a devida compensação e com impactos severos à saúde física e mental. “O Sintratel apoia firmemente o fim da jornada 6x1, uma das formas mais desumanas de organização do trabalho ainda vigentes no país. Defender uma jornada mais justa é defender a saúde, a vida e o tempo da nossa categoria”, declarou.

Outro ponto prioritário defendido na marcha foi a justiça tributária. Atualmente, trabalhadores que recebem dois salários mínimos já são taxados pelo Imposto de Renda, enquanto grandes fortunas continuam com privilégios fiscais. O Sintratel, junto às demais entidades, defende a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil, promovendo mais justiça social e alívio financeiro para milhões de famílias brasileiras.

A marcha teve início na Esplanada dos Ministérios e seguiu até a Praça dos Três Poderes, onde um documento com as 26 reivindicações foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Entre os principais pontos do documento estão: a valorização do salário mínimo, igualdade salarial entre homens e mulheres, queda dos juros, combate à carestia e geração de empregos com direitos.

Com sua participação ativa, o Sintratel reafirma seu compromisso com a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor de telemarketing, e seguirá pressionando as instâncias de poder para que a pauta da classe trabalhadora seja respeitada e implementada.

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