Em um ato que transcende as fronteiras do mercado de trabalho tradicional, o Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel) manifestou sua veemente indignação frente ao desfecho do caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Este não é apenas um posicionamento contra a violência brutal que silenciou uma voz política ascendente e seu motorista em março de 2018, mas também um protesto contra a rede de hipocrisia e esquemas criminosos que parecem estar enraizados na cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro.
A morte de Marielle Franco, vereadora carioca e defensora dos direitos humanos, e de Anderson Gomes, não apenas chocou o Brasil, mas também lançou luz sobre as sombrias interações entre agentes públicos e organizações criminosas, incluindo milícias e o jogo do bicho.
O Sintratel, representando uma classe trabalhadora frequentemente marginalizada, vê nesse caso uma dolorosa revelação da hipocrisia que permeia a segurança pública, onde aqueles designados a proteger a população podem, na verdade, estar alinhados com interesses nefastos.
O sindicato argumenta que a aparente incapacidade ou falta de vontade em resolver o caso Marielle simboliza uma falha sistêmica que afeta não apenas a segurança, mas também a confiança na justiça e no bem-estar social de todos os trabalhadores.
A conexão entre agentes públicos e atividades criminosas lança uma sombra sobre a legitimidade das instituições encarregadas de garantir a segurança e justiça para todos.
Por meio de sua posição, o Sintratel reitera a necessidade de transparência, justiça e reforma, não apenas como um clamor por Marielle e Anderson, mas como um apelo por uma sociedade mais justa e segura para todos os trabalhadores e cidadãos brasileiros.