O Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel), juntamente com a União Geral dos Trabalhadores (UGT), Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação no Estado de São Paulo (Sintetel) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel) elaboraram e encaminharam ao Ministro da Saúde, gen. Eduardo Pazuello, ofício para inclusão dos trabalhadores e trabalhadoras em telecomunicações e serviços de call center no grupo prioritário para receber a vacinação contra a Covid-19.

 

O documento busca incluir no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 os, cerca de, 1,5 milhões de profissionais de telemarketing e teleatendimento de todo o Brasil.

 

Segundo Marco Aurélio, presidente do Sintratel, neste momento, a inclusão do setor de telemarketing e teleatendimento ao plano nacional de vacinação reitera a importância desta categoria no enfrentamento a pandemia de Covid-19. “Nossa categoria sempre foi linha de frete e trabalho essencial, assim como outros setores que não estão ligados diretamente ao setor de saúde, mas que foram fundamentais durante o período inicial da pandemia”.

 

Marco Aurélio enfatizou também a unidade dos representantes da categoria de telemarketing e teleatendimento em prol da vacinação. “Esta ação conjunta mostra que nossa categoria tem força de unidade”, disse o dirigente.

 

Para Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, é fundamental vacinar imediatamente os trabalhadores e trabalhadoras categoria de telemarketing e teleatendimento, pois desde que o vírus chegou no Brasil, esses profissionais foram considerados essenciais justamente no momento em que a recomendação e as orientações sanitárias eram para que as pessoas ficassem em casa.

 

Ricardo também ressaltou que naquele primeiro momento o medo, a angustia e a pressão psicológica estava presente no cotidiano desses verdadeiros guerreiros. “Esses trabalhadores foram linha de frente no combato ao Covid-19 e são essenciais até hoje, assim como outros trabalhadores como os motoboys, motoristas de aplicativo, taxistas, caminhoneiros e tantos outros que não fazem parte diretamente da área da saúde, mas que foram fundamentais nesse combate”.

 

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