O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Telemarketing expõe total e irrestrito apoio aos manifestantes que, ao longo desta quarta-feira (15), ocuparam as ruas nos 26 estados e Distrito Federal em defesa da educação pública do nosso país.
As paralisações nacionais contra o que inicialmente se tratou de uma punição e depois denominada de "contingenciamento de verbas" da educação, impulsionadas pelas declarações desastrosas do ministro Abraham Weintraub, que para justificar o corte, alegou estar enfrentando a “balburdia” que as universidades públicas promovem, são exercício de democracia e liberdade de expressão legítimos destes movimentos.
Uma ação inaceitável para nós do Sintratel, pois sabemos que as universidades são locais de conhecimento, que promovem um ensino superior de qualidade e colocam o Brasil no ranking mundial das instituições que realizam pesquisas importantes de reconhecimento internacional nas mais diversas áreas.
Nossa oposição às ações desastrosas que o governo Bolsonaro vem tomando em relação a educação, se dá justamente porque este é um governo autoritário, que não possui projeto definido para melhorar o ensino fundamental e básico desta nação. Além disso, trata a pasta com um viés ideológico, onde enxerga uma suposta teoria da conspiração em cada indivíduo e em cada sala de aula do nosso país.
Um governo que foi eleito tentando doutrinar pais, professores e alunos ao iniciar uma caça as bruxas, graças ao tal projeto da escola sem partido, o que se mostrou uma tremenda irresponsabilidade e uma maneira inconstitucional de punição às entidades que, de alguma maneira, se opõem, ou desenvolvem um conhecimento crítico, que não convém ao governo.
Apoiamos integralmente os professores, alunos, pais e trabalhadores que foram para as ruas lutar contra cortes de recursos públicos nas universidades federais, estaduais e no ensino básico, pois sem educação de qualidade, o País não se desenvolve e as pessoas perdem a oportunidade de melhorar sua qualidade de vida.