Data é celebrada anualmente em 5 de agosto. Ministério da Saúde oferece dicas para a adoção de hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física
Há 152 anos, foi registrado o nascimento de um importante personagem na história da saúde pública brasileira: Oswaldo Cruz. É ele quem inspira a celebração do Dia Nacional da Saúde, comemorado em 5 de agosto. O sanitarista liderou diversas expedições para levar mais acesso à saúde ao interior do Brasil.
Oswaldo Cruz ficou conhecido por atuar na análise de diversas epidemias, propondo, inclusive, a criação de soros e vacinas. Portanto, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e o estabelecimento do que ele é hoje – o maior sistema público de saúde do mundo – não poderia haver maior inspiração.
“Dentre tantos feitos significativos, Cruz liderou diversas expedições para levar mais acesso à saúde ao interior do Brasil. E após anos de enfraquecimento dos programas sociais, desestruturação do nosso SUS e graves retrocessos, estamos revertendo esse cenário e dando continuidade ao trabalho iniciado por Oswaldo Cruz, de assegurar uma saúde de qualidade para a população brasileira”, celebra a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Além da alusão ao nascimento do sanitarista, a data de hoje tem como objetivo conscientizar as pessoas a buscarem um estilo de vida mais saudável. Outra maneira de cuidar da saúde e evitar doenças é manter as consultas médicas e exames preventivos em dia. As UBSs atendem a população em geral, oferecendo atendimento de saúde primário, incluindo prevenção, diagnóstico e tratamento.
Em 2024, o Ministério da Saúde promoveu o aumento de 28% no financiamento da Atenção Primária, em relação a 2023, com repasse previsto de R$ 35 bilhões neste ano. Com os novos recursos, será possível ampliar o horário de atendimento até as 22h. A meta da pasta é criar, por ano:
2.418 Equipes de Saúde da Família;
3.002 Equipes de Saúde Bucal;
4.167 equipes multiprofissionais.
Hábitos saudáveis
Uma dica importante para a melhoria da qualidade de vida é a prática de atividade física. Ela é importante em todas as fases de vida, e contribui para o controle do peso, diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres e também de doenças crônicas.
O Guia de Atividade Física para a População Brasileira do Ministério da Saúde aborda a atividade física em todos os ciclos de vida – crianças, adolescentes, adultos e idosos, – em algumas condições – gestantes e pessoas com deficiência –, além do destaque para a Educação Física Escolar. Também são esclarecidos alguns conceitos importantes como o de atividade física e de seus domínios, o de exercício físico e o de comportamento sedentário. O documento também ressalta o que são capacidades físicas e como elas se relacionam com a saúde.
A pasta também oferta o Guia Alimentar para a População Brasileira. Essa é uma ferramenta para orientar não apenas as ações de educação alimentar, mas também políticas públicas relacionadas à produção, distribuição e oferta de alimentos.
O Guia Alimentar é uma ferramenta estratégica e importante de promoção da saúde e de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, que orienta ações no Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser referência para políticas públicas de outros setores do governo federal. A publicação também é referência mundial por seu conjunto de recomendações e potencial de fomento às políticas públicas intersetoriais de saúde, alimentação e sustentabilidade.
Está entre as ações do Ministério da Saúde a ampliação da oferta de medicamentos por meio do programa Farmácia Popular, que agora oferece 95% dos medicamentos e insumos gratuitamente para toda a população. Mais de 1, 2 milhão de brasileiros já foram beneficiados somente nas duas primeiras semanas de ampliação.
“Na imunização, também temos grandes avanços. Com a volta do Zé Gotinha e o Movimento Nacional pela Vacinação, conseguimos reverter o cenário de queda de 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil e tiramos o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo. Um marco reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde e pelo Unicef”, completa a ministra Nísia Trindade.
Fonte: Ministério da Saúde