Qualquer pessoa acima de seis meses pode receber o imunizante
A Secretaria Municipal da Saúde prorrogou na capital paulista, por tempo indeterminado, a campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe.
Qualquer pessoa acima de seis meses pode receber a dose. A vacina é importante para evitar casos graves da doença.
O Ministério da Saúde recomenda duas doses da vacina contra o vírus influenza para as crianças de 6 meses a de 9 anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez. O intervalo deve ser de 30 dias, no mínimo. A partir dos nove anos, a dose é única.
A pasta anunciou o encerramento da campanha para esta quarta-feira (31), mas orientou os estados e municípios a ampliarem o calendário de ações locais enquanto durarem os estoques da vacina. O estado de São Paulo prorrogou a ação por mais 30 dias, com data prevista para término em 30 de junho.
Segundo a plataforma da Secretaria de Informação e Saúde Digital, vinculada ao Ministério da Saúde, até o meio-dia desta terça-feira, a cobertura vacinal no município de São Paulo estava em 33,29%, considerando só os grupos definidos pelo ministério para este cálculo —gestantes, puérperas, os idosos, trabalhadores da saúde, professores e povos indígenas. A meta é chegar a 90%.
Na cidade de são Paulo, a vacinação contra o vírus influenza acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBS Integradas, que atendem no mesmo horário, inclusive aos sábados e feriados.
A plataforma Busca Saúde informa a unidade de referência do munícipe.
A vacina é disponibilizada todos os anos, antes do inverno, período em que as doenças respiratórias são mais comuns. Manifestações benignas, como dor no local da injeção, são comuns e ocorrem em 15% a 20% dos pacientes.
O imunizante é fabricado com vírus inativados, fragmentados e purificados, e não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença.
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus influenza, que tem grande potencial de transmissão.
Os sintomas mais comuns são tosse, falta de ar, febre, dor de cabeça, de garganta e no corpo, mal-estar, calafrios, secreção nasal excessiva, fadiga e diarreia.
Febre alta e dificuldade para respirar são sinais de agravamento. A principal complicação é a pneumonia, mas o paciente pode ter piora das doenças crônicas, otite, sinusite e desidratação.
Fonte: Folha de SP