As Mulheres fizeram diversas conquistas ao longo de anos e anos de lutas. Entre elas o direito ao trabalho remunerado. Mas, infelizmente, ainda nos tempos de hoje elas ganham menos que os homens.
E com o mundo moderno as mulheres têm uma desenvoltura rápida em administrar varias coisas ao mesmo tempo. E com isso muitas das vezes são colocadas à prova do machismo, mesmo atualmente, pois o machismo continua BEM presente em nossa sociedade, precarizando as mulheres cada vez mais.
As mulheres de hoje trabalham, estudam, cuidam de casa, dos filhos. Pode-se dizer que quando os companheiros são machistas, essas tarefas se multiplicam, pois os machistas entendem “isto é tarefa de mulher”. Na mente deles, já trabalharam por demais e não entende que as mulheres também executam seus afazeres nos respectivos trabalhos e assim elas possuem uma jornada incessante de mais de 15 horas de trabalho por dia, levando-as a exaustão.
Por isso é importante combater o machismo dentro de casa, pois este é o que sacrifica as mulheres todos os dias; os filhos, os companheiros, devem saber dividir as tarefas e as responsabilidades diárias que executam normalmente, permitindo assim igualdades e oportunidades para todos e todas dentro do seu ambiente de descanso, pois as mulheres já enfrentam um embate crucial todos os dias fora de sua casa e é injusto isto não ser combatido dentro de casa.
Dê um basta ao Machismo!
Responsabilidade Compartilhada
A responsabilidade compartilhada é extremamente importante. Tanto que a Convenção 156 e a Recomendação 165, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tratam da “igualdade de oportunidades e de tratamento para trabalhadores e trabalhadoras com responsabilidades familiares”. Estimulam a adoção de medidas que favoreçam a compatibilização das responsabilidades familiares e o trabalho para trabalhadores de ambos os sexos.
A Convenção 156 dispõe que “os problemas de trabalhadores e trabalhadoras com responsabilidades familiares são aspectos de questões mais amplas relativas à família e à sociedade que devem ser levados em conta nas políticas nacionais”.
Ou seja, estabelece a responsabilidade do poder público na busca de igualdade de oportunidades e tratamento entre trabalhadores e trabalhadoras com responsabilidades familiares e entre estes e os demais trabalhadores.
Cabe, portanto, o fortalecimento da luta pela efetiva aplicação da Convenção 156 e a Recomendação 165, com a adoção de políticas governamentais que a concretizem. Essa é uma das batalhas encampadas pelo Sintratel.