A abertura de diálogo entre governo Lula e sindicalismo motiva as Centrais Sindicais a aprofundar a pauta unitária que valoriza o trabalho e fortalece o próprio movimento.
Para tanto, lideranças se reuniram nesta quinta (23), na Capital, buscando alinhar uma posição acerca de temas com a política de aumento real para o salário mínimo e a atualização da estrutura sindical.
A reestruturação sindical gera polêmica, pois não há consenso sobre o tema, por não ser prioritário aos trabalhadores. Para Ricardo Patah, o texto foi mal interpretado. Ele diz: “Afinal, todos defendem o fortalecimento do movimento sindical”.
Patah explica que entre os pontos convergentes, tratados nesta quinta, estão a volta da homologação nos Sindicatos, o retorno da ultratividade nas Convenções, o fim da Emenda 45, o regramento do trabalho por aplicativos, a regulação do trabalho intermitente, o fim do acordo individual sem participação do Sindicato e a garantia de custeio sindical – a reforma sindical de Temer atacou duramente as finanças das entidades.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, defende deixar de lado divergências e atuar nos pontos de unidade, como a política de valorização permanente do salário mínimo. Ele diz: “Cada Central vai se reunir pra definir seu posicionamento e também indicar o nome ao Grupo de Trabalho da Política de Valorização do Salário Mínimo pra apresentar em nossa próxima reunião”.
DIA DO TRABALHADOR – Outro ponto, informa Miguel, é o 1º de Maio Unitário das Centrais. “Essa foi a primeira conversa. Definimos pontos e alinhamos uma pauta que depois de pronta será apresentada ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho”, afirma o dirigente.
Agenda – Dia 1 de março, eles voltam a se reunir.
MAIS – Acesse o site da UGT e da Força Sindical.
Fonte: Agência Sindical