O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,98% no segundo decêndio de novembro, ante 3,75% no segundo decêndio de outubro.

 

 

 

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 3,05% no segundo decêndio de novembro, ante 2,92% no mesmo período do mês anterior. Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 20,56% para 24,25%.

 

“O IPA, índice de maior peso no IGP, segue influenciado pelo comportamento das matérias-primas brutas (4,77% para 5,22%), onde estão as commodities, cujo aumento de preços, vem influenciando mais a cadeia produtiva e justificando acréscimos em bens intermediários (3,50% para 3,97%). Já os demais componentes do IGP, IPC (0,71% para 0,51%) e INCC (1,50% para 1,38%) registraram altas menos expressivas nesta edição”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,98% no segundo decêndio de novembro, ante 3,75% no segundo decêndio de outubro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 2,73% em outubro para 2,41% em novembro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 4,61% para 3,98%.

 

O índice referente a Bens Intermediários variou 3,97% no segundo decêndio de novembro, ante 3,50% no mesmo período de outubro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -3,91% para 1,58%.

 

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 4,77% no segundo decêndio de outubro para 5,22% em igual período de novembro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: milho em grão (7,81% para 19,87%), algodão em caroço (6,52% para 19,41%) e café em grão (-8,25% para 0,33%). Em sentido oposto, destacam-se os itens leite in natura (3,49% para -2,11%), minério de ferro (-0,34% para -1,37%) e arroz em casca (10,15% para 0,41%).

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,51% no segundo decêndio de novembro, contra 0,71% no mesmo período de coleta de outubro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (3,05% para 0,20%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 33,57% para 1,56%.

 

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Alimentação (1,66% para 1,24%), Vestuário (0,40% para 0,18%), Despesas Diversas (0,14% para -0,01%), Habitação (0,31% para 0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,11% para 0,09%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: frutas (2,92% para -0,65%), roupas (0,43% para 0,11%), conserto de aparelho telefônico celular (0,12% para -0,55%), tarifa de eletricidade residencial (0,13% para -0,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,19% para 0,16%).

 

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,01% para 0,85%) e Comunicação (0,06% para 0,07%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos itens gasolina (-0,74% para 1,74%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para 0,14%).

 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 1,38% no segundo decêndio de novembro. No mês anterior, o índice subira 1,50%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de outubro para o segundo decêndio de novembro: Materiais e Equipamentos (3,69% para 3,10%), Serviços (0,39% para 0,69%) e Mão de Obra (0,13% para 0,23%).

 

 FGV