Governo, aliado a bancada dos empresários no Codefat, derrota a proposta das centrais sindicais, que previa o aumento em duas parcelas do seguro desemprego para os trabalhadores durante a pandemia

 

Não houve consenso na proposta de prorrogação do seguro-desemprego feita pela Bancada dos Trabalhadores no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), composta pelos representantes das Centrais Sindicais CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT.

 

Na reunião de hoje, as Bancadas do Governo e dos Empregadores no Codefat, esta última formada pelas Confederações Nacionais da Indústria, Agricultura, Turismo, Comércio, Transporte e Sistema Financeiro, votaram contra a ampliação em duas parcelas do benefício do seguro-desemprego dos trabalhadores demitidos durante pandemia do coronavírus (período entre 20/3 e 31/07). Foram registrados 12 votos contra 6.

 

Vale lembrar que essa proposta da Bancada dos Trabalhadores passou por uma revisão do Grupo Técnico Especial, por cinco reuniões que a adequou, seguindo os pareceres dos órgãos de controle.

 

Mesmo assim, as Bancadas do Governo e Empregadores votaram contra a proposta, deixando de atender em torno de 2,7 milhões de trabalhadores que poderiam ser beneficiados, pois estão desempregados e sem acesso a outros programas sociais.

 

Representantes das Centrais Sindicais no Codefat

 

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT

QUINTINO MARQUES SEVERO

 

FORÇA SINDICAL

SÉRGIO LUIZ LEITE

 

UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES – UGT

FRANCISCO CANINDÉ PEGADO DO NASCIMENTO

 

NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES – NCST

GERALDO RAMTHUN

 

CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL – CTB

ANTONIO RENAN ARRAIS

 

CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS – CSB

JOSÉ AVELINO PEREIRA