A conta de luz dos moradores da capital paulista e da Grande SP poderá subir, em média, 6,32% neste ano. O percentual foi aprovado pela diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em reunião nesta terça (2), e será proposto à Enel SP, responsável pela distribuição e cobrança de energia de 7,2 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios.

 

Se aprovado, o novo índice deverá começar a valer em julho, quando ocorre o aumento anual da conta de luz em São Paulo e na região metropolitana.

 

O reajuste ainda será discutido em reunião no dia 17, às 14h, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), na av. Paulista, 1.313, 4º andar (região central).

 

A Aneel propôs ainda aumento de 5,75% para os consumidores de baixa tensão e de 7,85% para os de alta tensão, o que inclui as indústrias. Consumidores residenciais de baixa renda poderão ter reajuste de 5,67%.

 

No interior

A agência também definiu o aumento que será aplicado nas contas de luz dos consumidores atendidos pela CPFL Paulista. O reajuste médio será de 8,66% e começará a valer já na segunda-feira (8).

 

O impacto da medida será sentido em 4,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do estado de São Paulo, que são atendidas pela empresa.

 

Para os clientes de baixa renda, o índice definido pela agência é de 7,87%. No caso dos consumidores de baixa tensão, o aumento médio será de 8,34% e, para a alta tensão (indústrias), o reajuste médio será de 9,30%.

 

Dentre as justificativas para os percentuais, a agência diz que o índice de reajuste da CPFL Paulista foi positivo pelo impacto do aumento das cotas de Itaipu, fixadas em dólar, e pela compensação da compra de luz.

 

Fonte: Folha de S.Paulo