“Auxílio Emergencial de R$ 600 é uma resposta política diante da emergência sanitária”, ressaltam centrais em manifesto que será entregue na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (1º de abril)

As centrais sindicais elaboraram um manifesto defendendo urgência da votação da MP 1039 que amplia o valor do Auxílio Emergencial para R$ 600. Os sindicalistas consideram que aumentar o valor é uma resposta política diante da emergência sanitária.

O documento, assinado pelos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central será entregue nesta quinta-feira (1º de abril) aos deputados federais para sensibilizá-los quanto a importância de ampliar o valor. “É urgente que essa MP seja votada nas duas Casas com as regras aplicadas em 2020 e duração compatível com o período da pandemia”, dizem as lideranças sindicais.

Eles ressaltam ainda, no documento, que a proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social necessário e aguardem os efeitos positivos da vacina e da imunização crescente. “Os mais de 320 mil mortos, número que cresce assustadoramente, o colapso do sistema de saúde e as mazelas das políticas do governo federal exigem respostas imediatas, firmes e ousadas”, finalizam.

 

CONFIRA A ÍNTEGRA DO MANIFESTO:

É urgente votar a MP 1039! O Auxílio Emergencial de R$ 600 é uma resposta política diante da emergência sanitária.

A crise sanitária não espera e continua matando milhares de pessoas todos os dias no Brasil. Tragicamente, fruto principalmente da irresponsabilidade do governo federal, o País é o pior caso de combate à covid-19.

Está na agenda do Congresso Nacional a Medida Provisória 1039, que trata do auxílio emergencial. É urgente que essa MP seja votada nas duas Casas, ampliando o seu valor para R$ 600,00, com as regras aplicadas em 2020 e duração compatível com o período da pandemia.

A proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social necessário e aguardem os efeitos positivos da vacina e da imunização crescente. A proteção econômica evita mortes, permite que defendamos a vida de todos e protege a economia da recessão e do desemprego.

A emergência sanitária exige urgência política. Os mais de 320 mil mortos, número que cresce assustadoramente, o colapso do sistema de saúde e as mazelas das políticas do governo federal exigem respostas imediatas, firmes e ousadas.

É isso que esperamos do Parlamento brasileiro.

 

São Paulo, 01 de abril de 2021

 

Miguel Eduardo Torres

FORÇA SINDICAL

 

Sérgio Nobre

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT

 

Ricardo Patah

UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES – UGT

 

Adilson Gonçalves de Araújo

CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL – CTB

 

José Reginaldo Inácio

NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES- NCST

 

Antônio Fernandes dos Santos Neto

CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS – CSB