O Brasil registrou a perda de 2 milhões de linhas de telefonia fixa no ano passado, segundo informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta terça-feira (29).
Em relação ao mês anterior, dezembro apresentou uma diminuição de 0,65% dessas assinaturas, ou 250,19 mil unidades, acrescentou a agência em nota.
De acordo com a Anatel, 16,57 milhões de linhas fixas foram registradas pelas autorizadas no País somente em dezembro do ano passado e 21,7 milhões de unidades pelas concessionárias.
Em 12 meses, as autorizadas tiveram redução de 1,84% desse tipo de assinaturas, para 310,15 mil linhas e, as concessionárias, queda de 7,5%, para 1,7 milhão de linhas. Comparado a novembro de 2018, houve diminuição de 30 mil linhas (-0,18%) entre as autorizadas e nas concessionárias houve a redução de 1%, para 220,1 mil linhas.
Grupos Estados
Em dezembro do ano passado, entre as autorizadas, a Claro registrou a maior participação de mercado, com 10,4 milhões de linhas fixas no País – 62,92% do share, seguida pela Vivo, com 4,3 milhões de assinaturas (26,15%) e TIM, com 882,0 mil contratos do tipo (5,32%).
Já em relação às concessionárias, a Oi possui o maior volume de linhas fixas, com 12,2 milhões de linhas (56,29%), seguida pela Vivo, com 8,6 milhões de linhas (39,58%) e pela Algar Telecom, com 736 mil linhas (3,38%).
Entre as autorizadas, no mês de dezembro, o estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de linhas fixas, com 5,5 milhões de linhas fixas (33,74%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 1,9 milhões (11,99%) e Paraná, com 1,5 milhões de linhas (9,32%). Entre as concessionárias, São Paulo registrou 8,7 milhões de linhas fixas (40,39%), seguido pelo Rio de Janeiro (2,4 milhões de assinaturas ou 11,20% do total) e Minas Gerais (2,3 milhões).
Fonte: Jornal DCI