A atuação do Sintratel na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da Vikstar começou a surtir efeito e a empresa efetuou o pagamento do salário referente ao mês de março aos funcionários de São Paulo.
É como diz o ditado que a luta dos trabalhadores por melhoria é igual feijão, sem pressão não fica bom, por isso, é fundamental a organização da classe trabalhadora para buscar o cumprimento de seus direitos.
Mesmo assim, a empresa continua em débito com os trabalhadores, uma vez que a empresa descumpriu o estabelecido na a Convenção Coletiva dos Trabalhadores e Trabalhadoras 20/21 (CCT), assinada em 25 de março e retroativa a 01 de janeiro e precisa aplicar o reajuste salarial retroativo, pagar o abono salarial de R$84, somando a isso a multa de 10% pelo atraso no salário de abril e ajuda de custo de R$ 30 mensais pelo trabalho em “home office”.
Além de tudo isso, a empresa não efetuou o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores e trabalhadoras que foram demitidos.
"Em meio a uma Pandemia, onde somos colocados como essenciais, mas só para desempenhar nossas funções. Sermos negligenciados ao final do mês é uma grande injustiça, contradição. Precisamos corrigir", concluiu o diretor de Comunicação e Imprensa do Sintratel, Marcisio Moura.
O sindicato permanecerá atento até que o problema seja devidamente findado e os trabalhadores e trabalhadoras da Vikstar retomarem suas vidas com dignidade.
Diante da grave situação o Sintratel fez denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a legislação e a Convenção Coletiva sejam cumpridas.