CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública iniciam conjuntamente, nesta quinta-feira (17/09), mobilização nacional para que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, coloque em votação a Medida Provisória 1000, publicada pelo governo federal em 3 de setembro, que prorroga o auxílio emergencial, mas corta o valor pela metade.
Com abaixo-assinado, ações de rede, nos locais de trabalho e no Congresso Nacional, as 11 centrais farão a Campanha “600 Pelo Brasil – Coloca o Auxílio Emergencial pra votar, Maia”. Além de pressionar a presidência da Câmara, buscarão o apoio e o voto de cada parlamentar para que o valor do auxílio, reduzido pelo governo a R$ 300,00, volte a ser de R$ 600,00 (R$ 1.200,00 para mães chefes de família).
A campanha das Centrais Sindicais será articulada com os movimentos populares e sociais torcidas organizadas de futebol e Campanhas como a da Renda Básica, entre outras.
O auxílio emergencial de R$ 600,00 garantiu o consumo básico de mais de 50 milhões de brasileiros e brasileiras, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos. Fez a roda da economia girar, impedindo que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. "O Auxilio Emergencial de R$ 600 até no mínimo dezembro é uma forma de distribuir renda e ajudar na recuperação da economia do País", afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Os mais de R$ 320 bilhões mobilizados para financiar o auxílio tiveram um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020.