SEGUNDO OS AUDITORES DO TRABALHO, LOCAL FUNCIONAVA HÁ 4 ANOS. O ESTUDO FEITO PELOS AUDITORES APONTARAM QUE AO MENOS 20 CATADORES DE RECICLAGEM UTILIZAVAM O ESPAÇO.

 

Trabalhadores que viviam em condições semelhantes à escravidão foram resgatados em uma empresa de reciclagem de Goiânia. O resgate aconteceu nesta quarta-feira (21) com a participação do Ministério do Trabalho.

Os auditores do trabalho que fizeram a fiscalização contaram à TV Anhanguera que a situação no local era degradante e que encontraram ao menos 10 trabalhadores e que todos são eram pessoas em situação de rua. De acordo com os auditores, os resgatados dormiam no local e as condições do alojamento eram improvisadas e que havia apenas um banheiro para atender a todas essas pessoas.

Sem condições básicas de higiene e alimentação, os trabalhadores dormiam em meio ao lixo e aos animais que eram atraídos pelos entulhos, segundo os auditores. O estudo feito pelos auditores apontaram que ao menos 20 catadores de reciclagem utilizavam o espaço, mas apenas 10 foram encontrados durante a fiscalização.

Apenas seis dos trabalhadores encontrados aceitaram receber ajuda da força-tarefa montada pelos auditores do trabalho. Os seis foram encaminhados para a superintendência da Polícia Federal (PF) para prestarem depoimentos. Os regatados serão testemunhas na investigação.

Ainda segundo as informações dadas pelos auditores, o local funcionava há 4 anos e que o dono do galpão foi preso em flagrante suspeito de submeter os trabalhadores a condições semelhantes a escravidão. Se condenado, o preso pode pegar até 8 anos de prisão.

Como não teve a identidade revelada, o g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

 

Fonte: G1