O RACISMO patriarcal heteronormativo   apostou que não teríamos o que dizer... PERDEU!
Somos filhas e filhos da cultura em que a palavra tem muitos poderes, e na manhã de  29 de agosto as palavras articuladas da ilustríssima Professora, Djamila Ribeiro,  inspiraram a militância  anti-racista através dos Diretores sindicais, Valmira Luzia e Paulo Martins numa entrevista que perpassou a luta por equidade de gênero e raça na sociedade e todas suas transversalidades.
Djamila  Ribeiro será uma das protagonistas da revista Femininos: transversalizando percepções por liberdade de gênero,  coordenada pela Diretora sindical, Valmira  Luzia.
 
Num bate-papo descontraído Djamila respondeu algumas perguntas na entrevista conduzida pela diretoria do Sintratel, confira alguns pontos que foram abordados abaixo e assista o vídeo para conferir na íntegra. (Link da entrevista)
 
Paulo Martins - Quais são as novas perspectivas do Instituto   Femininos Plurais:
 
Djamila: "é necessário ampliarmos as ações   em favor da equidade e o Instituto   Feminismo Plurais hoje atende   trabalhadoras e   mulheres vítimas de violência, e o instituto tem o objetivo   fomentar novas formas de acolhimento   social a quem   encontra-se neste grupo social venerável   a discriminação. 
 
Valmira  Luzia - a obra LUGAR DE FALA nos chama para lutar pelo fim da misoginia e racismo, que por sua vez, desumaniza os corpos negros e NÃO hétero normativos, corpos considerados NÃO AMÁVEIS e sem direito ao trabalho e a cidadania.
 
 
Djamila: "é necessário organizar as frentes diversas do movimento social DIVERSO e    DEMOCRÁTICO.
 
 
Valmira: parafraseando Ângela Davis "não basta não ser racista, tem que ser   antirracista, assim, qual é a responsabilidade da branquitude em contribuir com o racismo e os efeitos perversos que este deixa para essa geração, como um legado perverso também para as gerações futuras?
 
 
Djamila: "a branquitude precisa entender os privilégios que tiveram e deve, sim, contribuir  na luta por equidade.
 
 
Confira na íntegra este bate papo que traz conhecimento e desperta um novo olhar nas nuances dessa nossa sociedade: (link da entrevista).

 

 Veja também: FEMININO: TRANSVERSALIZANDO PERCEPÇÕES POR LIBERDADE DE GÊNERO

 

Assista abaixo a entrevista na íntegra: