O Senado aprovou nesta quarta-feira 2, por 36 votos favoráveis e 31 contrários, o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Aprovado inicialmente, o texto-base previa a imposição de um teto de R$ 10 milhões para doações privadas, mas uma emenda, do senador Jorge Viana (PT-AC), aprovada em seguida proibiu totalmente esse tipo de doação.
O Senado aprovou nesta quarta-feira 2, por 36 votos favoráveis e 31 contrários, o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Aprovado inicialmente, o texto-base previa a imposição de um teto de R$ 10 milhões para doações privadas, mas uma emenda, do senador Jorge Viana (PT-AC), aprovada em seguida proibiu totalmente esse tipo de doação.
De acordo com o texto, qualquer pessoa poderá doar para partidos políticos e candidatos em campanhas até o limite de seus rendimentos anuais. O assunto gerou muito debate no plenário do Senado, opondo senadores que preferiam a permissão para doações de empresas àqueles que queriam a total proibição de doações privadas, mas que apoiaram a restrição a pessoas físicas.
"Acabamos de aprovar uma grande vitória política agora há pouco aqui no @SenadoFederal: o fim do financiamento empresarial para campanha", comemorou Jorge Viana, pelo Twitter.
"O PT defende o financiamento público exclusivo de campanha, mas votamos a favor da emenda, porque consideramos que esse já é um passo para corrigirmos os vícios que temos visto ao longo dos anos", afirmou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).
"Bancada do PT no Senado votou unida contra financiamento empresarial de campanha. Câmara terá de votar", comentou o senador Fernando Pimentel (PT-CE), também pela rede social.
A maior parte dos oposicionistas se manifestou contrária à proposta. "Não vamos confundir sinais dizendo que doação legal com transparência é o mesmo que extorsão contra o empresariado", disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
A votação do PLC 75 continua. Outras emendas ainda serão apreciadas, entre elas as que tratam da chamada janela partidária, período que os candidatos têm para mudar de partido político sem perder os mandatos.
Fonte: Brasil 247