As centrais sindicais – Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, e Pública Central dos Servidores, divulgaram nota no início da tarde desta quarta-feira (14), nota defendendo a união do campo progressista para vencer a eleição já no primeiro turno.
Os dirigentes sindicais destacam que “nos últimos quatro anos, com Jair Bolsonaro na presidência, vimos o Brasil empobrecer e cair, em diversos rankings globais, de posições que conquistamos com tanto esforço e luta.”
Eles afirmam ainda que Bolsonaro com seu desgoverno colocou tudo a perder. “aumento do desemprego, desindustrialização, precarização do trabalho, aumento da inflação e do custo de vida, arrocho salarial, precarização da saúde e da educação, irreparáveis danos ao meio ambiente e alargamento do contingente de miseráveis e desprotegidos”, destacam.
Na nota, os sindicalistas lançam um apelo para todos aqueles que estão neste campo e que ainda não declararam voto naquele que pode derrotar o projeto retrógrado e antissocial bolsonarista. Eles dirigiram o apelo especialmente aos eleitores do PDT de Ciro Gomes. “O PDT é um partido próximo de todos nós. Um partido trabalhista que mantém o legado das transformações sociais e democráticas desde Getúlio Vargas, que representou um dos mais aguerridos focos de resistência contra a ditadura militar, principalmente na pessoa do saudoso Leonel Brizola, que teve importante participação na redemocratização e na Constituinte e, também, na construção dos governos de Lula e Dilma, entre 2002 e 2016.”
Veja a seguir a nota na íntegra:
Reunir o campo progressista para vencer no 1º turno
Estamos a poucos dias do primeiro turno de uma eleição muito importante para o país. Nos últimos quatro anos, com Jair Bolsonaro na presidência, vimos o Brasil empobrecer e cair, em diversos rankings globais, de posições que conquistamos com tanto esforço e luta.Bolsonaro com seu desgoverno colocou tudo a perder. Os danos se fazem sentir por todos os lados: aumento do desemprego, desindustrialização, precarização do trabalho, aumento da inflação e do custo de vida, arrocho salarial, precarização da saúde e da educação, irreparáveis danos ao meio ambiente e alargamento do contingente de miseráveis e desprotegidos.
É contra essa situação que iremos às urnas dia 2 de outubro. Não podemos correr riscos dividindo votos no campo daqueles que querem desenvolvimento com justiça social.
Por isso nós, sindicalistas de diversas centrais sindicais, dirigimos um apelo para todos aqueles que estão neste campo e que ainda não declararam voto naquele que pode derrotar o projeto retrógrado e antissocial bolsonarista.
Dirigimo-nos especialmente aos eleitores do PDT de Ciro Gomes. O PDT é um partido próximo de todos nós. Um partido trabalhista que mantém o legado das transformações sociais e democráticas desde Getúlio Vargas, que representou um dos mais aguerridos focos de resistência contra a ditadura militar, principalmente na pessoa do saudoso Leonel Brizola, que teve importante participação na redemocratização e na Constituinte e, também, na construção dos governos de Lula e Dilma, entre 2002 e 2016.
Reconhecemos também o valor de Ciro como pessoa e como político. Muitos de nós já o apoiamos em outras oportunidades.
Neste momento, no entanto, entendemos que é mais importante apoiar e pedir para que todos apoiem o candidato e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula já mostrou que é capaz de dirigir um governo popular com desenvolvimento e inclusão social e lidera pesquisas de intenções de votos porque os brasileiros têm uma memória positiva de seu governo.
Os votos daqueles que ainda pretendem votar em Ciro Gomes justamente porque apostam na construção de tempos melhores, farão toda a diferença neste momento, afastando de uma vez por todas a ameaça de continuidade do desgoverno de Bolsonaro.
É muito importante que possamos agregar ainda mais nosso campo político e contar com o PDT não só para garantir uma vitória ampla e representativa no primeiro turno, mas também para realizar um governo que devolva a alegria aos brasileiros.
São Paulo, 14 de setembro de 2022
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
José Avelino Pereira, vice-presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
José Gozze, presidente da Pública Central dos Servidores