A presidenta Dilma Rousseff recebeu, nesta quinta-feira (30), dirigentes das centrais sindicais em Brasília. Durante o encontro, Dilma falou aos sindicalistas sobre o projeto 4330, sobre a terceirização, aprovado pela Câmara e disse defender a "diferenciação" entre atividade-fim e atividades-meio.

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“A regulamentação do trabalho terceirizado, ela precisa manter, do nosso ponto de vista, a diferenciação entre atividades-fim e atividades-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica. Para nós, isso é necessário para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais e também por uma razão ligada à nossa Previdência, para proteger a Previdência Social da perda de recursos, garantindo sua sustentabilidade”, afirmou Dilma em fala dirigida aos representantes das centrais sindicais.

Lourenço Prado, vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), representou a central sindical ao lado de representantes da CUT, Força Sindical, CSB, Nova Central Sindical (NCST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Durante o encontro com as centrais, a presidenta anunciou a criação do "Fórum de debates sobre políticas de emprego, trabalho, renda e previdência", por meio de decreto. Dilma afirmou que vão compor este grupo integrantes do governo, das centrais sindicais, de empresários e pensionistas.

Segundo ela, o objetivo é discutir o sistema previdenciário, regras de acesso aos benefícios, redução da rotatividade, formalização das relações de trabalho e definição de instrumentos para que os objetivos sejam atingidos.

Ao encerrar sua fala, Dilma afirmou que em 2016 governo e trabalhadores terão “novas conquistas para celebrar”. A presidenta disse ter expectativa que essas conquistas sejam resultado das negociações no fórum de debates. “Vocês podem contar com esta presidenta, porque vamos estar ao lado do interesse dos trabalhadores e trabalhadores”, concluiu.

No fim da reunião, Lourenço Prado afirmou que o encontro foi positivo, pois pode ser o início da retomada de diálogo entre o Governo e os trabalhadores. Ele garantiu que que a criação do Fórum de Debates será importante para discutir o fim do Fator Previdenciário, além da criação de mecanismos que dificultem a rotatividade no País.

Fonte: Portal UGT