Levantamento leva em conta cesta com 35 produtos definidos como de largo consumo

                            

No primeiro semestre de 2022, os produtos com as maiores altas de preço em supermercados foram batata, cebola, leite longa vida, feijão e queijo muçarela, segundo pesquisa divulgada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) nesta quinta-feira (11).

 

O levantamento leva em conta cesta com 35 produtos definidos como de largo consumo, incluindo alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. A cesta como um todo acumulou alta de 10,41% entre janeiro e junho de 2022, atingindo R$ 773,44 em junho.

Confira os produtos com maiores altas de preços em supermercados, segundo a Abras:

 

Batata: 55,81%

Cebola: 48,13%

Leite longa vida: 41,77%

Feijão: 40,97%

Queijo muçarela: 36,1%

Também foi destaque o aumento de 13,4% no preço do sabão em pó, entre os produtos de limpeza.

 

Dos produtos listados pela Abras, as menores variações de preço foram do açúcar e do queijo prato, que aumentaram 0,8%; do arroz, que aumentou de 1,8%; e do pernil, cujo preço caiu 3,8%.

A associação também declarou que, com a a alta da inflação sobre os alimentos, os supermercados ampliaram o número de marcas e promoções nas lojas.

 

Já os consumidores valorizaram embalagens de melhor custo-benefício e marcas próprias do supermercado. Segundo a Abras, os preços são em média 20% a 30% mais baixos do que das principais marcas nas categorias e estão presentes em 34% dos lares.

 

ABRAS PREVÊ CRESCIMENTO DE ATÉ 3,3% NO CONSUMO

A associação divulgou ainda que o consumo nos lares encerrou o semestre com alta de 2,2%, anunciando novas projeções de consumo para o ano nos lares brasileiros. O crescimento antes previsto, de 2,8%, agora é projetado entre 3% e 3,3%.

 

A Abras cita como motivos para a expectativa de maior consumo a melhora no índice de inflação, o aumento do emprego formal e o pagamento dos auxílios para taxistas e caminhoneiros recentemente aprovados pelo congresso nacional.

 

Além disso, eventos como lotes de restituição do imposto de renda, pagamento do 13º, Black Friday, Copa do Mundo e festas de fim de ano devem motivar o consumo.

 

 

Fonte e Foto: Folha de São Paulo