Na quinta-feira (12/12), o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Telemarketing (Sintratel) participou de uma mesa redonda solicitada pelo sindicato e convocada pela Superintendência Regional do Trabalho, órgão do Ministério do Trabalho. A reunião teve o objetivo discutir problemas relatados pelos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Sercom, mas a empresa não compareceu no período, demonstrando descaso com a pauta e com os direitos da categoria.

O Sintratel foi representado por Marco Aurélio Coelho de Oliveira, presidente do sindicato, o diretor do Departamento Jurídico, Alberto Rodrigo Teixeira de Paiva, e o advogado Hudson Marcelo da Silva. A ausência da Sercom foi considerada uma afronta direta aos (as) trabalhadores (as) e à tentativa de diálogo mediado por um órgão oficial.

Marco Aurélio manifestou sua indignação com a postura da empresa:
"Quando uma empresa age com esse nível de desrespeito, está negligenciando não apenas os direitos de seus trabalhadores e trabalhadoras, mas também a construção de um diálogo que é essencial para a resolução de conflitos no ambiente de trabalho. Não vamos aceitar que essa postura permaneça sem resposta."

A mesa redonda tinha como objetivo tratar de questões como condições de trabalho e denúncias de práticas abusivas, frequentemente relatadas por trabalhadores de telemarketing. O não comparecimento da Sercom reforça, segundo o Sintratel, a necessidade de medidas mais enérgicas para garantir o respeito às leis trabalhistas.

O sindicato informou que acionará a Superintendência Regional do Trabalho para intensificar as fiscalizações na empresa e tomará as medidas judiciais cabíveis para assegurar os direitos dos trabalhadores.

Essa situação demonstra o desafio contínuo enfrentado pelos sindicatos na busca de um ambiente de trabalho justo e digno. O Sintratel reafirma que não recuará diante de posturas que desrespeitem os (as) trabalhadores (as), mantendo-se firme na defesa da classe trabalhadora.