Em nota publicada, na tarde desta segunda-feira (18), os presidentes das centrais sindicais – Força Sindical, UGT, CTB, CSB e NCST saíram em defesa da presidenta da UNE (União Nacional dos Estudades), Bruna Brelaz, em razão dos ataques sofridos por parte de pessoas que compartilham do seu próprio espectro político.

Em entrevista à Folha SP desta segunda (18), Bruna revelou que o motivo dos ataques é sua postura ampla e aberta ao diálogo com diferentes partidos. “São ataques que militam em prol de velhos dogmas, que dificultam a organização e o avanço do campo progressista e que, infelizmente, não são novidade”, dizem os sindicalistas.

As lideranças sindicais defendem que práticas como essas, que só atrapalham a construção de uma boa política e, consequentemente, de uma boa nação, devem ser superadas e substituídas por práticas mais civilizadas, que agreguem maior representatividade e diversidade na luta social.

Os sindicalistas saudaram a coragem com que Bruna Brelaz revelou situações duras que vem passando, colocando-se de forma responsável e politicamente madura. “Repudiamos as expressões e ações de ódio, tanto dos extremistas da direita quanto dos da esquerda”, completam.

 

Leia a seguir a nota na íntegra:

Nota de solidariedade a Bruna Brelaz, presidenta da UNE

Em entrevista publicada nesta segunda-feira (18), na Folha de São Paulo, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, revelou que, em razão de sua postura ampla e aberta ao diálogo com diferentes partidos, tem sofrido ataques por parte de pessoas que compartilham do seu próprio espectro político.

São ataques que militam em prol de velhos dogmas, que dificultam a organização e o avanço do campo progressista e que, infelizmente, não são novidade. Trata-se de uma história manjada: uma artilharia pronta para atacar todos e todas que ousam romper os limites impostos por grupos minoritários, porém muito ativos, que pregam o sectarismo e o hegemonismo na política.

Práticas como essas, que só atrapalham a construção de uma boa política e, consequentemente, de uma boa nação, devem ser superadas e substituídas por práticas mais civilizadas, que agreguem maior representatividade e diversidade na luta social.

Neste sentido, saudamos a coragem com que Bruna Brelaz revelou situações duras que vem passando, colocando-se de forma responsável e politicamente madura.

Repudiamos as expressões e ações de ódio, tanto dos extremistas da direita quanto dos da esquerda. As divergências políticas existem e devem ser respeitadas, dentro do campo da paz, da democracia e da construção de um País melhor para todos.

Com sua postura ampla, progressista e aberta ao diálogo, a presidente da UNE, Bruna Brelaz, honra a entidade que representa e aponta o caminho certo para a retomada do desenvolvimento com justiça social. Merece todo apoio!

São Paulo, 18 de outubro de 2021

Miguel Torres
presidente da Força Sindical

Ricardo Patah
presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Antonio Neto
presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Adilson Araújo
presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Reginaldo Inácio
presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores