A Campanha Salarial 20/21 dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Telemarketing está em curso. 

Amanhã, 19/01, acontecerá a primeira rodada das Negociações e o Patronal nos dará o retorno da nossa Pauta de Reivindicações, entregue no final de novembro.

 

Num período tão conturbado, não aguardamos surpresas, aliás as reclamações de sempre devem pairar na mesa de negociações.

 

Como se não bastasse a crise econômica, apregoada pela Pandemia, ainda temos o fantasma da robotização rondando nossos postos de trabalho.

 

Mas os robôs entraram no processo e vieram para ficar, pois trazem agilidade para o atendimento ao cliente, já que estão habilitados para receber centenas de chamadas ao mesmo tempo e desafogar o atendimento. No entanto, o contato pela voz jamais irá acabar e será cada vez mais utilizado para tratar questões específicas, pontuais e urgentes, por isso a necessidade de capacitar, cada vez mais, os operadores e operadas.

 

Da repetição à consultoria

 

Diante de tantas transformações que pudemos presenciar ao longo dos anos, o teleatendente está bem distante de quando o setor de atendimento ao cliente era apenas um trabalho mecanizado e que exigia pouca qualificação, hoje se tornaram uma espécie de consultores e estão muito distantes de sua função inicial.

 

Relembrar é viver

 

Linha de frente num dos piores momentos que pudemos presenciar, afinal estávamos dentre as profissões essenciais decretadas na turbulência que o Covid-19 apresentou o "novo normal" às nossas vidas.

 

Fato é, que essa importância não pode cair no esquecimento, merece destaque e valorização.

 

Um bom atendimento passa pela Valorização d@s Trabalhador@s

 

@s teleatendentes emprestam a sua voz para representar grandes marcas e não são meros telefonistas. Na atualidade são capacitados para resolver, solucionar ou esclarecer qualquer dúvida, problema ou questionamento que o consumidor possa ter em relação ao produto ou serviço prestado. Daí sua importância para as empresas que querem conquistar e fidelizar os clientes.

 

Tudo isso passa pela valorização do trabalhador, que pode ser demonstrada de fato no reajuste dos salários, benefícios, assim como em toda organização do trabalho, com qualidade de vida, saúde e condições dignas para todos que fazem parte desse setor cada dia mais vivo e comunicativo: o contact-center.

 

Por: Marcisio Moura - Diretor de Comunicação e Imprensa - Sintratel-SP / Secretário de Comunicação e Imprensa - UGT-SP