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Retomando as tratativas da Campanha Salarial 21/22, nessa segunda-feira (17/01/22) foi realizada uma nova rodada de negociação entre as entidades dos trabalhadores e dos patrões.

Após, o Sintratel, ter entregue a pauta de reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras no final de 2021, hoje o patronal trouxe sua devolutiva.

E como não poderia ser diferente, a frustração tomou conta dos participantes laborais.

O patronal iniciou a reunião apontando a questão conjuntural negativa do país, principalmente a econômica, das dificuldades que atravessam, inclusive, para repassar o reajuste salarial. 

Não podemos deixar de lembrar que estamos num governo eleito fortemente apoiado pelos patrões.

 

Objetivamente, a proposta foi:

Reposição da inflação, 10,16%, em 2 vezes (50% folha de janeiro, 50% folha de julho);

7% para os que ganham acima dos operadores(as);

Congelamento dos demais benefícios;

 

Proposta recebida pelo Sintratel e de imediato rejeitada, já que a inflação corroeu o poder de compra dos que vivem do trabalho como um todo. "Apesar de entendermos a situação que estamos atravessando, com uma economia em frangalhos, inflação galopante e uma perspectiva de crescimento inexistente, a proposta está muito aquém do que seria justo", ressaltou, Marco Aurélio de Oliveira, presidente do Sintratel.

"Diante desse cenário, NEGOCIAR é a palavra chave, mas dentro de parâmetros reais e necessários para um acordo que traga resultados eficazes aos que trabalham, já que seus salários estão defasados e, assim como seus benefícios, necessitam serem reajustados", finalizou, Marco Aurélio.

A próxima rodada será marcada ainda neste mês, mas diante das propostas apresentadas hoje, o acordo está longe de ser finalizado.

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