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Os trabalhadores da Vikstar Services Technology, terceirizada da Telefônica para serviços de call center, acabam de entrar em estado de greve. Em São Paulo estão cerca de 3 mil de um total superior a 8 mil funcionários da empresa de telemarketing no país.

A decisão foi tomada durante assembleia organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing de São Paulo (Sintratel). O evento virtual reuniu cerca de 400 trabalhadores na noite desta terça-feira, segundo o presidente da entidade, Marco Aurélio Coelho de Oliveira.

A categoria reivindica o cumprimento da convenção coletiva assinada em 25 de março que inclui reajuste de 4,72%, pagamento de abono salarial de R$ 84 até junho e multa de 10% pelo atraso no salário de abril e ajuda de custo de R$ 30 mensais pelo trabalho em “home office”, entre outros itens.

Nesta quarta-feira, o sindicato entra com pedido de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo com a Viktel e Telefônica. O objetivo é garantir o pagamento do salário dos funcionários em maio e outros compromissos trabalhistas da empresa de telemarketing. A Telefônica, dona da marca Vivo, encerrou o contrato com a terceirizada em março. Mas a Vikstar pretende negociar uma continuidade da prestação de serviços.

Por um acordo entre a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego do Paraná, a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações local (Sinttel), a Vikstar se comprometeu a pagar 60% dos salários atrasados nesta terça-feira a todos os empregados. Se cumprir esse acordo, a Telefônica vai antecipar para amanhã a última parcela do contrato, que venceria no dia 18 de abril, para a terceirizada pagar os 40% restantes. A Vikstar concordou.

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