A Terra Foi Rasgada (2023), de Cassandra Mello e Fred Rahal

Sintratel Cultural

A Mostra Ecofalante de Cinema, em sua 12ª edição começa em 1º de junho, espalhada em diversos cinemas na capital paulista. Com 101 filmes, entre clássicos e inéditos no Brasil, a mostra termina no dia 14. Como não poderia deixar de ser nesta edição prevalecem as temáticas relacionadas aos povos indígenas, ao racismo, ao trabalho e à preservação ambiental.

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Além da exibição dos filmes ocorrem debates importantes sobre como construir um futuro com vida digna para todas as pessoas. Com as seções Panorama Internacional Contemporâneo, Competição Latino-americana e Concurso Curta Ecofalante, as obras podem ser apreciadas para enriquecer o conhecimento sobre a situação do mundo nestes anos conturbados de disputas geopolíticas e a predominância de ideologias do ódio, da discriminação e da violência, mas principalmente de como enfrentar tudo isso. Como está fazendo o jogador de futebol Vini Jr. com muita coragem.

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Há também, a seção Fraturas (pós-)coloniais e as Lutas do Plantationoceno com 17 clássicos do cinema, a maioria documentários, exibidos entre 1966 e 1984. Obras fundamentais como A Batalha de Argel (1966), de Gillo Pontecorvo; A Coragem do Povo (1981), de Jorge Sanjinés; Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho; El Pueblo se Levanta (1971), de Coletivo Newsreel.

Os debates se darão sobre os efeitos da chamada globalização sobre os povos dos países pobres. Principalmente sobre a exploração capitalista da classe trabalhadora, cada vez com menos enquanto os poucos multibilionários do mundo estão com cada vez mais em suas posses. E ainda querem mais e mais deixando milhões à deriva, mal conseguindo sobreviver.

Desde 2012, a ONG Ecofalante apresenta programações imperdíveis para pensar sobre o mundo que queremos legar para as futuras gerações. Afinal a arte comprometida com o social faz pensar e chama a agir. E pensamento e ação devem sempre caminhar juntos e a cultura está aí para nos levar a esse caminho.

Amor e Luta em Tempos de Capitalismo (2022), de Basile Carré-Agostini, está na mostra

 

 

Ainda mais nestes tempos de domínio dos chamados rentistas, que para obter altíssimos lucros fazem de tudo para impedir todo tipo de mudança que possa criar trabalho decente e distribuir um pouco de renda para todas as pessoas terem casa, comida, diversão, arte e saída para qualquer parte como cantam os Titãs. E ainda é tudo de graça, não perca esta oportunidade.

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por - Marcos Aurélio Ruy é jornalista

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