Sintratel Cultural

Não vai faltar material para maratonar neste fim de ano.

 

O ano de 2019 vai ficar marcado na história com um daqueles bem conturbados. Aconteceu de tudo um pouco, e em sua maioria, coisas ruins. Mas, anime-se, há boas notícias também. Este foi um ano incrível para quem adora séries.

E tende a melhorar, já que vários players poderosos passaram a investir pesado em plataformas de streaming para concorrer com a gigante Netflix, vide Disney+ e AppleTV+. Isso sem falar de canais tradicionais que mantém a qualidade de sempre, como a HBO, e outros que aumentaram significativamente a quantidade (e qualidade) de suas produções, como a Amazon.

Por enquanto, o saldo de 2019 é dos mais positivos. Tanto que não nos contentamos em fazer um Top 10, mas selecionamos todas as séries que achamos que você não pode deixar de ver, e acabamos com uma lista de 25 produções.

Veja aqui:

The Act (1ª temporada)

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Estrelada por Patricia Arquette (matadora no papel de Dee Dee Blanchard), The Act retrata o bizarro caso real de Dee Dee e sua filha, Gypsy Blanchard (a também excelente Joey King). Desde pequena, a menina sofria de diversos problemas de saúde graves e sua mãe levantou muito dinheiro com campanhas para ajudar nos tratamentos. O problema é que Gypsy, na realidade, não tinha nada. Tudo não passava de um caso extremo de Síndrome de Münchhausen, doença psiquiátrica em que o paciente, de forma deliberada, causa ou provoca sintomas de doença em outra pessoa para que possa cuidar dela. Mas a história não termina aí! 

Barry (2ª temporada)

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À primeira vista, Barry pode parecer apenas uma série de comédia capitaneada pelo comediante Bill Hader, um discípulo de Judd Apatow, criador de O Virgem de 40 anos e da incrível série Girls. Mas ela é mais, muito mais do que isso. Claro que o humor está presente, principalmente na figura do impagável mafioso checheno NoHo Hank (Anthony Carrigan), mas a medida que a história do matador de aluguel que quer lagar sua triste e solitária vida de crimes para seguir uma carreira de ator em Los Angeles, a trama passa a entrar em territórios bem mais profundos e tristes, com umas boas pitadas de violência que sempre surpreendem o espectador. O episódio em que Barry (Hader) e seu sócio Fuches (Stephen Root) são atacados por uma garota ensandecida é uma das melhores coisas que já se viu na televisão americana em décadas.

Sintonia (1ª temporada)

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Criada por KondZilla — mente criativa por trás do sucesso da cena do funk ostentação — em parceria com Guilherme Quintella e Felipe Braga, Sintonia caiu nas graças do público brasileiro ao retratar a periferia (no caso da cidade de São Paulo) com uma visão “de dentro”, sem fazer juízos de valor e usando um linguajar própria local sem parecer forçada. A série conta a história de Doni (MC Jottapê), Nando (Christian Malheiros) e Rita (Bruna Mascarenhas), três amigos que vivem na periferia que seguem caminhos muito diferentes na vida dentro do universo da música, do crime e da religião. Aliás, a naturalidade dos personagens em lidar com mundos tão díspares dentro de um mesmo ambiente é a grande sacada dessa produção da Netflix. 

Chernobyl (minissérie)

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Pegando carona na comoção (ou, para muitos, decepção) causada com o final de Game of Thrones, a minissérie Chernobyl, que foi exibida na HBO logo depois de GoT, conquistou corações e mentes dos amantes de uma produção que primou pela qualidade de roteiro, direção e atuações. Os mais exigentes com dados históricos podem reclamar (com certa razão) de alguns pontos da trama que fogem do que realmente aconteceu naquela noite de 26 de abril de 1986, mas é inegável que a minissérie conseguiu encapsular com precisão o horror e a gravidade do desastre nuclear mais emblemático da história mundial.

Euphoria (1ª temporada)

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Séries sobre adolescência existem aos montes, mas poucas possuem o real espírito do sujeito que retratam. Euphoria é uma delas. Assim como qualquer adolescente médio, a produção da HBO não tem medo de arriscar. De ser até “irresponsável”. Criador, roteirista e diretor (de alguns dos melhores episódios) de Euphoria, Sam Levinson retrata com rara beleza, honestidade e profundidade a angustiante experiência de crescer em uma era dominada pela cultura da internet e das redes sociais. A trama conta o dia a dia de um grupo de adolescentes em um típico subúrbio de classe média americano. Rue (Zendaya), a narradora da história, tem problemas com drogas, mas passa a tentar largar o vício quando conhece Jules (Hunter Schafer), uma garota trans que acabou de se mudar para a cidade e por quem se apaixona.

Fleabag (2ª temporada)

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Lembre-se desse nome: Phoebe Waller-Bridge. O ano de 2019 já é desta atriz e roteirista inglesa que apareceu para o mundo com o inesperado sucesso de Killing Eve. Tanto que ela faturou quatro das cinco estatuetas que concorria no Emmy. Waller-Bridge está tão em alta que foi escolhida para escrever o roteiro do novo filme do 007, e escalou uma mulher negra como substituta para James Bond. Fleabag é uma série inglesa, com temporadas de apenas 6 episódios com menos de 30 minutos cada. Então matar suas duas temporadas em uma maratona não é difícil. Na trama, Waller-Bridge vive uma típica londrina que, após uma tragédia pessoal, vê sua vida entrar em parafuso. Com diálogos super afiados e recheados daquele cruel humor britânico, Fleabag vai fazer você rir e chorar compulsivamente. 

Los Espookys (1ª temporada)

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Co-produção entre México e Estados Unidos, a série da HBO criada pelos comediantes Julio Torres, Ana Fabrega e Fred Armisen trata de pessoas que estão tentando se dedicar às suas paixões, que, neste caso, é a criar cenas de terror com muita criatividade, gosma, (de)efeitos especiais. Los Espookys é o nome da empresa de quatro amigos, Renaldo (Bernardo Velasco), Andrés (Torres), Úrsula (Cassandra Ciangherotti) e sua irmã Tati (Fabrega). Eles criam cenas falsas de terror para clientes que incluem um padre que quer encenar um exorcismo quando sua popularidade começa a cair, uma mulher misteriosa que quer um “susto de herança” e uma pesquisadora que precisa de alienígenas reais para uma apresentação que vai fazer para o governo. Pode parecer estranho, e é mesmo, mas Los Espookys vai te fazer rir das coisas mais inesperadas.

Sob Pressão (3ª temporada)

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Uma das séries da Rede Globo mais aclamadas nos últimos anos, Sob Pressão chegou a seu fim na 3ª temporada. Porém, mesmo que alardeado pela emissora, o óbito da produção não foi atestado com 100% de certeza pelos médicos Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano). Com o fechamento do hospital conhecido como Macedão depois de um escândalo de corrupção, os médicos Evandro e Carolina vão trabalhar no Samu. Em meio a greve dos caminhoneiros de 2018, eles acabam reencontrando um ex-colega de Macedão, Décio (Bruno Garcia), que no momento trabalha no Hospital São Tomé Apóstolo. Ao ajudá-lo em uma situação de emergência, a dupla é convidada pela então diretora da instituição, a Irmã Graça (Joana Fomm), a trabalhar naquele local. A partir daí, como é de praxe na série, passamos a acompanhar o estafante dia a dia de médicos e toda a equipe de um hospital que é um retrato fiel da calamidade da saúde pública no Brasil.

Mindhunter (2ª temporada)

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Culpa é a palavra que resume a incrível segunda temporada de Mindhunter, thriller policial e de terror psicológico da Netflix capitaneado por David Fincher (Seven - Os Sete Crimes Capitais e Zodíaco). Se na 1ª temporada Holden Ford (Jonathan Groff) era o único membro da Unidade de Ciência Comportamental do FBI que conhecemos a fundo, na 2ª, o agente Bill Tench (Holt McCallany) e a Dra. Wendy Carr (Anna Torv) ganham seu devido espaço. Com a chegada do Diretor Assistente Gunn (Michael Cerveris), um novo chefe mais progressista em sua divisão, Holden, Bill e Wendy ganham o apoio que precisavam para intensificar suas pesquisas. Até que aparece a grande chance quando Gunn envia Holden e Bill para ajudar nas investigações de uma série de assassinatos na cidade de Atlanta. O caso, que aconteceu na capital do estado da Geórgia entre 1979 e 1981, acaba sendo um choque de realidade para as teorias de Holden e companhia, que ainda têm muito a aprender sobre serial killers.

The Boys (1ª temporada)

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Baseada em uma série de história em quadrinhos dos quadrinistas Garth Ennis (criador da igualmente polêmica HQ Preacher) e Darick Robertson, The Boys traz uma visão cínica - e cheia de humor negro - sobre os super-heróis. Aqui eles são um bando de babacas que sabem o poder que têm e os usam apenas para proveito próprio. Os 7, um grupo tipo Liga da Justiça liderado por Capitão Pátria (Antony Starr), um super-homem psicopata, é agenciado por um conglomerado que quer convencer o governo americano a fechar um contrato com seu supers (como são conhecidos) para missões militares. Mas a vida desses super-heróis nada convencionais começa a complicar quando um grupo de pessoas que tiveram a vida destruída por eles busca vingança.   

Boneca Russa (1ª temporada)

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À primeira vista, Boneca Russa não parece lá uma grande novidade. Sua premissa é bem simples e utiliza o batido recurso do paradoxo temporal para contar uma história de redenção, mesmo recurso usado por inúmeros filmes, como Feitiço do TempoEfeito Borboleta ou No Limite do Amanhã, por exemplo. Mas ela é bem mais do que isso. A protagonista é Nadia Vulvokov (Natasha Lyonne), que comemora seus 36 anos em uma festa dada no descolado apartamento de uma amiga. Ao sair da festa para procurar seu gato perdido nas imediações, acaba morrendo atropelada. A morte, porém, não é o fim para ela, que “acorda” no mesmo banheiro do apartamento onde acontece seu aniversário.

Succession (2ª temporada)

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Um tipo de A Grande Família do mal, Succession retrata a vida dos Roy, um núcleo familiar que gira em torno do magnata das comunicações Logan Roy (Brian Cox), um homem sem o menor caráter que vive em um jogo de poder com seus quatro filhos. Dois deles, Connor (Alan Ruck) e Roman (Kieran Culkin), são completos idiotas. Kendall (Jeremy Strong) parece estar a frente da corrida para destronar o pai, mas a esperta Shiv (Sarah Snook) come pelas beiradas. Ainda melhor que a 1ª temporada, 2ª eleva as tensões à enésima potência. Um prato cheio para quem curte uma história recheada de intrigas e de personagens cheios de esqueletos no armário.

Pico da Neblina (1ª temporada)

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Uma pena que essa ótima série brasileira tenho passado batida por grande parte do público brasileiro. A produção da O2 filmes capitaneada por Quico Meirelles (filho do cineasta Fernando Meirelles) nos apresenta uma trama interessante e cheia de ótimas atuações. A história se passa em uma realidade paralela em que o Brasil liberou a comercialização e uso recreativo da maconha. Uma péssima notícia para os traficantes, que vêm uma debandada da clientela, ávida por um produto de maior qualidade. Pensando nisso, Biriba (Luís Navarro), um jovem pobre da periferia paulistana, sonha em montar uma loja bacana para vender maconha. Porém, Salim, seu amigo de infância que está prosperando no tráfico, tem outros planos. Mas a proximidade com um cliente rico, o atrapalhado Vini (Daniel Furlan) pode virar o jogo para Biriba, que consegue o investimento que precisava de uma maneira que ele não imaginava.  

Sex Education (1ª temporada)

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Uma das séries de maior sucesso da Netflix no primeiro semestre de 2019, a comédia teen surpreendeu todo mundo por abordar assuntos sensíveis como sexualidade e diversidade com muita leveza e bom humor. A produção inglesa nos apresenta Otis Milburn (Asa Butterfield), um garoto de 16 anos que sofre com ataques de pânico toda vez que tenta se masturbar. Por ser filho de uma terapeuta sexual, ele é convencido por uma amiga a dar conselhos sobre o assunto para colegas da escola. Mas, é claro, ele não está pronto para isso. 

Big Little Lies (2ª temporada)

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A produção, baseada no livro homônimo da escritora australiana Liane Moriarty, foi formatada como uma minissérie, ou seja, uma trama fechada, sem qualquer sequência. Mas a própria autora entrou na briga por mais uma temporada e o improvável aconteceu. Para nossa alegria. A trama segue alguns meses depois da morte de Perry (Alexander Skarsgård). Apesar de tudo, Madeline (Reese Witherspoon), Jane( Shailene Woodley) e Renata (Laura Dern) seguem suas vidas normalmente, enquanto Celeste (Nicole Kidman) ainda é atormentada pelos abusos de Perry e, para piorar, tem de lidar com sua sogra, Mary Louise (a sempre excelente Meryl Streep), uma mulher forte e sem papas na língua que está decidida a descobrir o que realmente aconteceu com seu filho. Bonnie, por outro lado, se fecha e não consegue mais conviver com a culpa.

Inacreditável (minissérie)

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Baseada em uma série de reportagens vencedora do prêmio Pulitzer, a minissérie conta uma história realmente inacreditável. A trama é dividida em duas linhas do tempo. Em 2008, a jovem Marie Adler (Kaitlyn Dever) foi estuprada em seu apartamento por um homem encapuzado. Ao ter de contar o que aconteceu várias e várias vezes para a polícia, ela acaba se confundindo com alguns detalhes e passa a ser pressionada por policiais a admitir que estava mentindo. Já em 2011, duas policiais, Karen Duvall (Merritt Wever) e Grace Rasmussen (Toni Colette), acabam, por pura sorte, descobrindo que investigam casos de estupro distintos, mas de um mesmo agressor, e que traz as mesmas características descritas por Marie em 2008. Idealizada por Susannah Grant (roteirista de Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento), a produção joga uma luz a um assunto necessário e extremamente incômodo: as dificuldades encontradas pelas vítimas de estupro na busca por justiça. 

Legion (3ª temporada)

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A série da Fox aproveita todas as possibilidades que um personagem com poderes psíquicos traz e as multiplica à enésima potência. O tom radicalmente psicodélico da 2ª temporada acabou afastando um público menos afeito a esquisitices, mas ela é um sopro de criatividade necessário a um gênero já saturado como o das histórias de super-heróis. As viagens lisérgicas do criador Noah Hawley (roteirista da versão televisiva de Fargo) são uma atração à parte. E ele continuou quebrando barreiras na 3ª e última temporada, que tem a viagem no tempo como maior foco e que se recusa a optar por caminhos óbvios.

Undone (1ª temporada)

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A série usa a técnica de animação em rotoscopia - onde atores de verdade gravam cenas que depois serão retrabalhadas como uma animação - que ficou mais conhecida em filmes como Waking Life (2001) e O Homem Duplo (2006), ambos do cineasta indie Richard Linklater. A utilização dessa técnica vem bem a calhar, pois o que Undune discute é o limite entre realidade, sonho e loucura. Aqui, a professora de jardim de infância Alma (Rosa Salazar) sofre um acidente de carro. A partir disso, ela passa a interagir com seu pai, Jacob (Bob Odenkirk, o Saul Goodman de Breaking Bad) que morreu em um acidente de carro quando ela ainda era criança. Mas Jacob diz para a filha que, diferente do que todo mundo acha, ele foi assassinado, e que ela precisa descobrir quem fez isso com ele.

Olhos que Condenam (minissérie)

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Baseada no caso real de cinco jovens condenados incorretamente pelo estupro de uma mulher que corria no Central Park, em Nova York, em 1989, Olhos que Condenam é uma minissérie perturbadora. Primeiro ao mostrar o quanto a polícia e a justiça americana são parciais ao perseguir e julgar negros e hispânicos por meio de um sistema claramente racista, e segundo por mostrar a mentira que é a ressocialização de ex-presidiários, que depois de presos, não conseguem mais qualquer chance de ter uma vida decente. O último episódio, que retrata o caso de Korey Wise (interpretado lindamente por Jharrel Jerome) é primoroso. Duro, desolador e poético. De cortar o coração. 

Years and Years (1ª temporada)

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Série inglesa que ganhou distribuição nos Estados Unidos via HBO, Years and Years é um tipo de mistura de This is Us com Black Mirror. Dividida em apenas seis episódios, a trama conta os dramas da família Lyons, de 2019 a 2035, período de ascensão da extrema direita no mundo. No Reino Unido, esse movimento é liderado por Viv Rook, interpretada pela excelente Emma Thompson. O roteiro é ótimo e os atores incríveis, mas o que chama mais a atenção é que a série parece prever um futuro bem possível (e nada agradável). 

The Crown (3ª temporada)

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A nova temporada de The Crown corria um sério risco de perder seu público cativo, já que todo o seu elenco - incluindo Claire Foy - foi renovado. No entanto, por mais que a rainha Elizabeth II de Foy e (principalmente) a princesa Margaret de Vanessa Kirby deixem saudades, a estrutura de antologia bem costurada, os diálogos precisos de Peter Morgan e companhia e a maravilhosa direção de arte continuam intactos. Não afastando os fãs mais antigos e deixando as coisas mais simples para quem começou a ver a série agora. Isso sem falar no quanto Olivia Colman acrescenta à trama, que traz novos e surpreendentes personagens, como a princesa Alice (sogra de Elizabeth) e o jovem príncipe Charles.

*Temporadas que ainda não terminaram, mas que já merecem estar na lista.

BoJack Horseman (6ª temporada)

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Não se engane com o fato de BoJack Horseman ser uma animação. E também com o fato de ser uma comédia. Sua versão satírica de uma Hollywood povoada por animais antropomorfizados traz reflexões bem profundas — e tristes — sobre a vida vazia de significados das celebridades que reverenciamos. Nessa primeira parte da 6ª e última temporada da produção da Netflix, BoJack resolve levar a sério seu processo de sobriedade, enquanto Diane tenta buscar novos ares, Princesa Caroline encara a difícil tarefa de ser profissional e mãe, Sr. Peanutbutter tem dificuldades em seu novo relacionamento e Todd, finalmente, encontra a sua verdadeira vocação. 

Rick e Morty (4ª temporada)

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Depois de um ano de hiato, Rick e Morty, a animação mais anárquica e ácida da atualidade, está de volta para uma nova temporada. Essa é a notícia boa. A ruim é que, por enquanto, foram lançados apenas cinco episódios da genial série criada pela dupla Dan Harmon e Justin Roiland em 2013. Mas os fãs não têm motivos para reclamar, os EPs que já foram exibidos contam com o humor mordaz e as porradas filosóficas de sempre, em histórias que abordam temas como morte, alienígenas fanáticos por fazer aplicativos de celular, privacidade, amor e até filmes de assaltos mirabolantes. 

Mr Robot (4ª temporada)

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Por conta do imenso espaço de dois anos entre a 3ª e esta 4ª (e última) temporada, muita gente pode ter perdido o interesse por Mr Robot, uma série que ganhou vários prêmios quando estreou, em 2015, mas que devido a uma 2ª temporada hermética, foi caindo no esquecimento. Uma pena, porque a inventividade de seu criador, Sam Esmail, continua a toda. Nessa última temporada então, seu apuro estético e inquietação narrativa é levada a extremos incríveis. Há um episódio de natal bizarro, um em que praticamente não há falas e outro que é todo pensado como uma peça de teatro. Rami Malek continua incrível como o hacker atormentado Elliot Alderson e muitos dos mistérios que a série carregou por temporadas são revelados. Por favor, não desista de Mr Robot.  

Watchmen (1ª temporada)

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Lidar com o universo criado pelo gênio dos quadrinhos Alan Moore não é tarefa fácil. Ainda mais quando se trata de sua obra prima. Algo que Zack Snyder falhou miseravelmente quando lançou o filme Watchmen, em 2009. Mas, ao contrário de seu antecessor, Damon Lindelof (LostThe Leftovers) não caiu na armadilha de literalmente transportar para a tela obra de Moore. ao invés disso, ele optou por contar uma história atual, que se passa no mundo de Watchmen, com novos personagens e um enfoque pesado em uma ferida americana que ainda sangra: o conflito racial. É claro que encontraremos alguns personagens icônicos da HQ, mas quem comanda o show é, principalmente, Regina King na pele da policial Angela Abar, ou sister Night, que investiga a morte de seu amigo e chefe de polícia Judd Crawford (Don Johnson). Mas a história é bem mais complexa do que isso. Leigos no mundo de Watchmen podem perder alguns detalhes, mas a história contada por Lindelof é tão incrível que todos deveriam assistir essa série. 

Fonte:https://www.huffpostbrasil.com/

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