Sintratel Cultural

Selecionamos seis roteiros para pedalar com segurança e prazer e ainda olhar a cidade com novos olhos

São Paulo está cada vez mais receptiva aos ciclistas. De acordo com o site da CET, existem 498,3 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 468 km de ciclovias e ciclofaixas e 30,3 km de ciclorrotas. E esses números tendem a crescer!

 

A magrela, além de ser um excelente meio de transporte adotado pelos paulistanos, é também veículo de lazer! Pensando nisso, preparamos uma lista com lugares incríveis para ir de bike e descobrir um novo jeito de ver e sentir a cidade – e ainda contribuir para reduzir a poluição!

Parte do mapa cicloviário da cidade de São Paulo
Crédito: Reprodução CETParte do mapa cicloviário da cidade de São Paulo

Anote nossas dicas e bora pedalar!

  • 1. Domingo nos parques

    Crédito: NFalsey - DivulgaçãoLegenda: Parque Ibirapuera é um ótimo lugar para andar de bike

    Se você estiver em busca de um contato mais profundo com a natureza no fim de semana, que tal se programar para percorrer três parques de bike no domingão? Utilize a Ciclofaixa de Lazer, que funciona das 7h às 16h, para transitar de bicicleta entre os parques Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral s/n – Vila Mariana), do Povo (Avenida Henrique Chamma, 420 – Chácara Itaim) e Villa-Lobos(Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros). O trajeto entre os endereços tem 13 km de extensão.

    Há várias maneiras de curtir esse rolê. É possível percorrer esse caminho por uma hora, sem paradas. No entanto, se quiser pedalar no interior dos parques, a previsão é de três horas. Por fim, se quiser ir, conhecer o interior dos parques e voltar, o tempo estimado é de cinco horas.

    Nos outros dias da semana, tem como ir do Parque do Povo ao Parque Villa-Lobos (e vice-versa) por meio da ciclovia do Rio Pinheiros, que possui banheiros, bebedouros e segurança em um trajeto totalmente plano.

  • 2. Sabadão no centrão

    Crédito: José CordeiroLegenda: É possível chegar na Feirinha da Liberdade de bike

    Aos sábados, a Pinacoteca tem entrada gratuita. O que significa que pode ser um bom dia para tirar sua bike da garagem para percorrer o centrão.

    Você pode aproveitar e conhecer o Parque da Luz, o Centro Cultural Olido (Avenida São João, 473 – Centro), a Galeria do Rock (Avenida São João, 439 – República), a Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – República), o Theatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo), o Vale do Anhangabaú, o Mosteiro de São Bento (Largo de São Bento, 48 – Centro), o Pateo do Collegio, o CCBB SP – Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112 – Centro), o Prédio da Prefeitura (Viaduto do Chá, 15 – Centro), o Largo São Francisco, a Catedral da Sé e, por fim, comer as delícias e olhar os artesanatos da feirinha da Liberdade (Praça da Liberdade).

    O percurso pode durar até seis horas, com paradas para tirar fotos e conhecer os museus. Claro que a outros pontos turísticos no meio do caminho que você pode aproveitar para visitar também.

  • 3. Pedalando na mais paulista das avenidas

    Crédito: Leonardo SoaresLegenda: Tem como percorrer toda a extensão da Avenida Paulista com uma bike

    Outro programão para fazer com uma bicicleta é explorar a ciclovia da Avenida Paulista. São quase 6 km de extensão (ida e volta) passando por vários pontos turísticos importantes da cidade.

    Entre as atrações estão os museus e centos culturais Instituto Moreira Sales, (Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista), MASP (Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista), Centro Cultural FIESP (Avenida Paulista, 1313), Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149 – Bela Vista), Sesc Avenida Paulista (Avenida Paulista, 119 – Bela Vista), Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37 – Paraíso) e Japan House (Avenida Paulista, 52 – Bela Vista) . Há também os parques Mário Covas e Trianon,  além de endereços icônicos como o Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 – Consolação) e o Prédio da Gazeta (Avenida Paulista, 900 – Bela Vista).

    Aos domingos, a avenida fica fechada para carros, o que torna o passeio ainda mais tranquilo.

  • 4. Agitada vida da Avenida Faria Lima

    Crédito: ReproduçãoLegenda: Ciclovia da Avenida Faria Lima tem ótima infraestrutura

    Com 4 km de extensão (ida e volta), a ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima também é ótima para percorrer de bike. Uma grande vantagem é que, se você não tem uma bicicleta, há uma grande concentração de pontos de retirada e devolução de várias marcas.

    No trajeto, há diversos pontos bacanas para parar. Para quem quer conhecer novos barzinhos, restaurantes e docerias, têm várias opções nos arredores do Largo da Batata e na Rua dos Pinheiros. No caminho, também é possível visitar o Museu da Casa Brasileira (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano), o Instituto Tomie Ohtake (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201 e Rua Coropé, 88 – Pinheiros) e A CASA – Museu do Objeto Brasileiro (Avenida Pedroso de Morais, 1216 – Pinheiros).

  • 5. Zona norte em foco

    Crédito: Rubens ChiriLegenda: O Parque da Juventude pode ser facilmente acessado de bike

    Na zona norte também tem lugar legal para dar um rolê de bike. A ciclovia da avenida Cruzeiro do Sul parte da Avenida General Ataliba Leonel, ao lado do Parque da Juventude e tem pouco mais de 650 metros.

    No trajeto, além de conhecer os encantos do Parque da Juventude, com a Biblioteca São Paulo, as pistas de skate, quadras e natureza, faça uma pausa no Sesc Santana (Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Jardim São Paulo) e olhe com cuidado para o Museu Aberto de Arte Urbana (MAAU), com graffitis localizados na extensão da Avenida Cruzeiro do Sul, ao longo das estações Tietê, Carandiru e Santana, nos pilares de sustentação do metrô.

  • 6. Um passeio tipicamente paulistano

    Crédito: DivulgaçãoLegenda: Minhocão é um bom lugar para caminhar ou andar de bike no fim de semana

    Aos fins de semana, o Minhocão, via expressa que liga a zona oeste ao centro de SP, fica fechada para a circulação de carros. Por isso, é uma ótima oportunidade para pegar sua bike e dar um rolê por toda a sua extensão. É comum encontrar pessoas correndo, caminhando ou andando de bicicleta e skate – um programão BEM paulistano. Algumas vezes acontecem até apresentações teatrais na via.

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