Opinião

Por Marcísio Moura*

Quem nunca recebeu aquele link, vídeo, imagem ou até mesmo áudios pelas redes sociais, que logo desperta uma pulga atrás da orelha, causando uma dúvida sobre a veracidade da informação?

As chamadas “fake News”, que consistem na distribuição deliberada de desinformação ou boatos, podem ser encontradas em inúmeros lugares, no jornal impresso, na televisão, no rádio, mas é nas redes sociais que esta prática se disseminou e têm causado inúmeros estragos nos ambientes virtuais, causando desinformação e induzindo ao erro.


O Whatsapp tem sido a principal via desta prática, inclusive, causando enormes prejuízos à informação no primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras neste 2018. Assim como nas eleições
norte-americana e francesa, vencidas por Donald Trump em 2016 e Emmanuel Macron em 2017, as fake News mostraram sua força e o potencial de estrago que causam deixando grande impacto.


Talvez possamos entender através de alguns números o que possibilita este impacto.

A rede é a mais difundida entre eleitores brasileiros, utilizada por 66% deles, ou 97 milhões de pessoas, segundo pesquisa Datafolha divulgada na ultima semana. Chega a ser maior do que o Facebook, usado por 58% dos brasileiros que votam.

Segundo o próprio WhatsApp, 120 milhões de brasileiros usam o aplicativo. E muitos, principalmente das classes C, D e E, aderem a planos de celular com pacote restrito de dados, mas com WhatsApp gratuito graças a um acordo com as operadoras. Isso significa que acabam tendo acesso à internet somente por meio deste aplicativo, ou seja, sem possibilidade de clicar em links ou verificar na rede a origem da informação. O que dá enorme margem a desinformação generalizada.


"O principal impacto das “fake News” é tumultuar o processo pelo qual as pessoas recebem as informações sobre questões de interesse público com efeitos de intensidade imprevisível", afirma a diretora da agência de checagem Lupa, Cristina Tardáguila
. “A unidade básica da tomada de decisão é a informação. Se você está mal informado, você tomará más decisões”, concretiza Cristina.

Assim, podemos entender o que desencadeia nas reações das pessoas, que são presas fáceis neste universo virtual onde as
“fake News” são propagadas com motivos intencionais, visando enganar, ludibriar, caluniar, difamar e até que se prove o contrário já é tarde, o estrago está feito.


Fato é que se o Whatsapp e tantos outros aplicativos vieram para simplificar nossas vidas, as “fake News”, apareceram para tumultuar o ambiente virtual.

Então, recebeu aquela foto, áudio, link ou vídeo que causou dúvida, que tal constatar sua veracidade?
Já existem várias agencias de checagem, como a agência Lupa, o Estadão Verifica e tantos outros mecanismos de consultas, onde é possível
verificar a veracidade das informações e ainda fazer das redes um ambiente mais saudável.

C
ompartilhe, curta e siga essa ideia, o mundo, inclusive virtual, agradece!!!

* Marcísio Moura – Diretor de Comunicação e Imprensa / Relações Institucionais – Sintratel-SP

Diretor de Comunicação e Imprensa UGT-SP

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