Mundo Sindical

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) condena veementemente os atos de vandalismo, promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, ocorridos nesta segunda-feira, 12, em Brasília.



É inadmissível que a ordem pública seja transgredida e o presidente da República permaneça num silêncio sepulcral, pois é quem deveria promover a paz e a ordem, já que até o dia 31 de dezembro ainda ocupa o cargo máximo do Poder Executivo Nacional.



É fato que a rede de mentiras, a busca pelo poder a qualquer preço e a disseminação do ódio, do preconceito e da intolerância, seja religiosa ou política, gerou uma espécie de insanidade coletiva que, potencializada graças a liberação indiscriminada de armas de fogo faz com que este momento seja perigoso.



Essas pessoas são extremistas  e precisam ser tratados como terroristas que necessitam de monitoramento constante e, caso transgridem a lei, devem ser presos e responder por seus atos.



As manifestações criminosas, que culminaram com incêndio de três automóveis, no entorno do prédio da Polícia Federal (PF) e com a queima de cinco ônibus, revelam a agressividade do grupo que, em momento algum, se intimidou com o aparato policial presente.



A atuação branda da polícia, diante de um cenário de guerra e tentativa de invasão do prédio da PF, em nenhum momento lembrou a força bruta com que a corporação reprime manifestações de movimentos sociais ou sindicais, recordando o ato "Ocupa Brasília", em maio de 2017, onde mais de 100 mil pessoas protestavam pacificamente contra a reforma trabalhista, mesmo assim houve uma brutal repressão que culminou com o ferimento a bala no rosto do militante ugetista Carlos Geovani Cirilo, de 61 anos, morador de Belo Horizonte.



Para a UGT todos os fatos precisam ser devidamente apurados, os vândalos sejam punidos e, caso tenha havido algum tipo de “corpo mole” por parte das forças de estado, que os servidores respondam por seus atos, pois é preciso despolitizar os quartéis trazendo de volta para a sociedade a fundamental importância das polícias como instituições de estado e não de partidos ou ideologias políticas.



A democracia vencerá o extremismo!
O amor vencerá o ódio!
Viva o Brasil!

 
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