Na Mídia

O Site do Sintratel republica artigo de Fernando Brito, no site Tijolaço.

goyt1A incansável Helena Sthephanowitz, em seu blog na Rede Brasil Atual, publica uma instigante informação, que chequei na Junta Comercial de São Paulo e cujos dados ofereço aos “jornalistas investigativos”, que estão muito preocupados em investigar o ex-presidente Lula, enquanto Fernando Henrique deita cátedra de moralista.

Fernando Henrique Cardoso, em fevereiro de 2012, abriu uma empresa chamada Goytacazes Participações Ltda, com capital de R$ 100 mil, 70% dele e 30% de sua filha Luciana. Foi declarado à Junta Comercial de São Paulo que era uma empresa de  “serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias”, além de participações em outras empresas.

Onze meses depois, o capital foi alterado para R$ 4,35 milhões, ficando FHC com 10% e o restante, em partes iguais, para os filhos Beatriz e Paulo Henrique, além de Luciana.

A empresa tem ficha na Receita Federal para cultivo de cana de açúcar, além de  criação de bovinos para corte  e cultivo de outras plantas de lavoura temporária, além de participações.

Certamente não é lá onde se diz que funciona e empresa, uma pequena casinha geminada, a da foto,  na Rua Deputado Emídio Coelho, na Vila Campesina de Osasco.

Fernando Henrique não deve estar fazendo nada de ilegal, ainda mais com empresa registrada em seu nome.

Também não é possível dizer que isso tenha ligação com outra empresa, esta uma S.A. com capital de apenas R$ 1 mil, que nasceu logo a seguir como Imbirema Participações e mudou o nome para Tranche Goytacazes Participações, destinada a fazer incorporações imobiliárias, o nome deve ser mera coincidência, até porque o  controlador desta outra empresa é a Torp (sem “e”, por favor, revisão)  Land Capital Investimento, Ltda.

Mas imagine se esta empresa pertencesse a outro ex-presidente, o Lula, por exemplo.

E de sociedade com Lulinha e os outros filhos?

Imaginem o escândalo nos jornais.

A esta altura, o ex-presidente estaria na cadeia de Sergio Moro, não é?

Os coxinhas das redes sociais estariam vociferando mais do que vociferam contra ele.

Mas seria interessante se o ex-presidente tucano, que recomendou hoje que o PT seja transparente e  diga “erramos nisso e nisso, acertamos nisso e vamos chegar nisso” contasse ao país como é esta sua milionária empresa rural em plena rua de Osasco.

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