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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) repudia, veementemente toda e qualquer forma de racismo e discriminação.

 

 

Nesta semana, dezenas de casos discriminatórios ganharam repercussão nacional, bastando jogar no Google para ver tudo que foi veiculado pela imprensa brasileira, expondo um estado de violência tão grande que não perdoa crianças ou gestantes.

 

 

Contudo chamou muito a atenção a agressão verbal e fisicamente sofrida pelo entregador Max Angelo Alves do Santos, domingo (09/4) no Bairro São Conrado, no Rio de Janeiro. A agressora, Sandra Mathias, ex-jogadora de vôlei e moradora do bairro que utilizou uma coleira de cachorro para agredir Max.

 

 

Estas cenas revoltantes mostram o quão danoso foi, para toda a nossa sociedade, a proliferação e disseminação, via redes sociais, de discursos de ódio, fake News e todas essas informações que em nada contribuem para o bem do nosso país, atentando contra o fortalecimento de uma sociedade unida, harmônica e próspera.

 

 

Pessoas como Sandra, que no auge da sua intolerância e estupidez agridem verbalmente ou fisicamente outras pessoas, antes tinham a sua insignificância reduzida apenas as esferas policiais e judiciais. Agora, com o advento das redes sociais, acabaram por ganhar voz, visibilidade e seguidores, muitos com a mesma linha de pensamento, que não podemos chamar de doentia e sim criminosa.

 

Comportamentos como esse, aliado a rapidez com que esses atos são compartilhados pelo mundo virtual é extremamente perigoso, pois além de incentivar atitudes racistas, misóginas, xenófobas, homofóbicas, gordofóbicas também pode levar a ações extremas como os ataques as escolas que vitimaram Elisabete Tenreiro, de 71 anos, em São Paulo, ou Bernardo Cunha Machado, 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, 4 anos, Larissa Maia Toldo, 7 anos e Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos, em Santa Catarina.

 

 

É preciso que as autoridades competentes usem esse caso lamentável de exemplo, punindo Sandra com todo o rigor da lei para desencorajar que outras pessoas pratiquem algo parecido e, além de tudo, que monitorem as redes sociais para evitar que criminosos, como essa senhora, ganhem visibilidade fazendo com que esses atos, que causam tanta dor e sofrimento, sejam vistos como algo comum, corriqueiro ou até legal.

 

Já passou da hora de sermos enérgicos com quem, travestido de cidadão ou cidadã de “bem”, usa essa desculpa esfarrapada como pano de fundo para cometer ilicitudes.

 

O Brasil precisa de paz para prosperar.

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