Ações estão sendo concentradas no abrigamento das pessoas e na distribuição de itens de necessidades básicas – Foto: © Sputnik / Aleksei Vitvitsky

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“É hora de silenciar as armas, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, afirmou o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi

 

Desde o início do conflito com a Rússia, mais de um milhão de pessoas deixaram a Ucrânia, segundo o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. “Em apenas sete dias, testemunhamos o êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para países vizinhos”, escreveu Grandi nas redes sociais na noite dessa quarta-feira (2). “Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora de silenciar as armas, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, acrescentou.

Em entrevista à CNN, o porta-voz da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Luiz Fernando Godinho, explicou as ações humanitárias da agência aos refugiados que já deixaram a Ucrânia após invasão de forças militares russas.

“Estamos presentes em todos os países da região da vizinhança, dando apoio. As ações emergenciais estão sendo concentradas no abrigamento dessas pessoas e na distribuição de itens de necessidades básicas, como colchonetes, cobertores, itens de higiene, todo tipo de item que as pessoas precisam receber no primeiro momento”, afirmou.

 

Embaixada brasileira em Kiev

Nessa quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, oficializou a transferência das operações da embaixada brasileira em Kiev devido ao “agravamento da situação na Ucrânia”. Além disso, o ministro espera intensificar os esforços da diplomacia brasileira na assistência aos brasileiros que desejam deixar a Ucrânia ou que estão em trânsito em países vizinhos.

Reunião entre Rússia e Ucrânia é adiada. Ataques aumentam, e ONU reprova invasão

Hoje, representantes da Rússia e da Ucrânia devem se reunir para a segunda rodada de negociações em Belarus para discutir um possível cessar-fogo. A primeira rodada de negociações ocorreu no dia 28 de fevereiro também em Belarus.

O canal de TV Record informou que, na quarta-feira (2), a Embraer comunicou que, devido às sanções aplicadas à Rússia, decidiu suspender os serviços de manutenção e venda de componentes para os clientes russos, assim como fizeram a Boeing e a Airbus. Em comunicado, a Embraer afirma que seguirá cumprindo as sanções e monitorando de perto a evolução da situação.

 

Com informações da CNN e agência Sputinik

Fonte: Rede Brasil Atual

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